Sobre as ampulhetas
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Victor Nogueira
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Eu chego quase sempre atrasado e toda a gente nota. Mas só eu noto os que vão saindo muito antes do final. E quando chego adiantado ou a horas, ninguém está lá para constatar. É como no trabalho: dão pelos meus atrasos, mas salvo as empregadas da limpeza, ninguém vê as noctívogas horas a que saio, porque muitas vezes interromper o trabalho significa interromper o taciocínio e ter quase de recomeçar no dia seguinte para apanhar ou encontrar a linha do pensamento.
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Bem, isso já foi, porque agora e desde há longos anos que estou em prateleira dourada, salvo seja! É o que sucede a quem não se vende nem se curva! Vidas!
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Setúbal, 2007.11.03
3 comentários:
Vidas, dizes tu!
Amarguras, diria eu!!!
Quem as não tem, Meu Amigo Victor, quem as não tem?!...
Mas são sempre do tamanho da nossa força!
Maria Mamede
Olá
E não é que é mesmo assim!
Não importa se o trabalho é feito bem e com tempo! O que importa é estar no tempo certo!
Beijos estrelados
Um dia aconteceu uma história comigo!... Sei bem o que isso é
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