sábado, 27 de junho de 2009

Fui como ervas (12) - O «circo» e os «palhaços»

* Victor Nogueira
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No tempo em que eu era menino o circo era uma alegria. Entre os vários números que me encantavam, havia o palhaço rico e o palhaço pobre.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

As eleições para o Parlamento Europeu e o que se segue

* Victor Nogueira
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As eleições para o Parlamento Europeu já foram, Com pré-sondagens quase sempre «desqualificadas» e comentários na noite das eleições quase surrrealistas. Da subida do Bloco de Esquerda falou-se, depois de «embalado» no antes. Da subida da CDU, um silêncio quase sepulcral.
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Disso, dos critérios jornalísticos, já falei anteriormente. Quer se trate de jornais ditos de referência, para gente «culta» ou de semi-tablóides, para o Povão.
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Em Outubro há mais. Os portugueses «indignam-se» muito com as manigâncias de gente graúda, sem bens em seu nome. Mas em chegando a hora do voto não «botam». colocam o cesto nos siameses ou sua bengala.
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Claro que sempre foi elevada a abstenção nas eleições para o PE, mas agora querem alguns que os abstencionistas sejam os descontentes do PS/Sócrates. Quanto ao enfunar de velas do CDS/PP com um dos manos Portas, pode pensar-se que se tratou dum voto útil.
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Com a descredibilização da «política», deliberadamente feita por quem Governa desde Mário Soares, com o crescimento da insegurança. da xenofobia e do racismo, as velas enfunadas dos partidos de Governo podem mudar de navio e poisarem em quem defenda soluções autoritárias em nome da defesa da «democracia» e da «honestidade». Se a «social-democracia» é varrida, se gente como Berlusconni é re-eleita, porque seria diferente em Portugal?
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ver
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Loureiro o homem do cavaquinho e o Povo que neles «bota»

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Pobre Loureiro. Pobre Felgueiras, sem toste nem casa

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Europeias - Critérios pragmáticos e jornalísticos

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A Crise e a prostituição

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O desemprego em Portugal

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terça-feira, 9 de junho de 2009

Os Estranhos critérios jornalísticos do ... Público


* Victor Nogueira
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É público que o Público dá prejuízo ao senhor Engenheiro Belmiro de Azevedo, um dos homens mais ricos do Mundo, segundo a revista Forbes.
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Mas o Público é um «jornal de referência», mais opinativo que noticioso e preferido pelas camadas «cultas» e bem pensantes.
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O seu grafismo faz-me lembrar o de jornais de esquerda, já desaparecidos, como o Diário de Lisboa e o Diário.
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Mas o Público é a voz do dono e só assim se explica que na sua edição de 9 de Junho se desdobre em análises circunstanciadas dos resultados das Eleições para o Parlamento Europeu, com mapas coloridos sobre os que considera principais Partidos Políticos (PSD/PS/CDS-PP) e com especial desvelo pelo Bloco de Esquerda e à sua espetacular subida. Sobre o reforço da CDU e da sua principal força, o PCP, só com binóculo se vê Braga por um Canudo
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Como dizia o Poeta: «Malhas que o Império tece/jaz morto e apodrece/ o menino de sua mãe».
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