quinta-feira, 29 de maio de 2008

No Império: as demo-cráticas e a demoníacas nacionalizações, «tout court»


25 de Abril - «olhares» - «entrevistas» - «verdades» (28)

Arábia Saudita

Arábia Saudita

NOTA Prévia de Victor Nogueira - De vez em quando circulam aqui na internet apelando ao boicote na «poderosa» GALP e incentivando ao consumo alternativo em «pobres» empresas concorrentes, que lá fora são ... gigantescos colossos. Uma pergunta inocente: quem controla os poços petrolíferos? Onde se formam os preços: a montante ou a jusante?
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Em vez destes ingénuos «apelos» - alguém pensou quem poderá de facto estar na sua «escondida» origem? Como nos romances policiais: perante um crime, procure-se o beneficiário e é meio caminho andado para descobrir o criminoso.
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Porque não apelar ao uso de transportes que utilizem energias não poluentes? Indo mais fundo: porque não apelar e lutar pela criação duma eficiente rede de «nacionalizados» transportes públicos em detrimento do transporte individual?
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Na sequência de 11 de Março de 1975 em Portugal foram nacionalizadas as empresas de transportes, criando-se a «poderosa» Rodoviária Nacional. Depois foi a saga das privatizações apoiadas e executadas pelos políticos do PS/PSD/CDS. A qualidade e a eficiência dos transportes aumentaram? Ou quem é agora «empresarialmente» dominante no sector privado deste ramo?
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continua no final deste post ...
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Privatização da Galp

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Por que não nacionalizar?





***** Mário , Crespo, Jornalista ...
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... escreve no JN, semanalmente, às segundas-feiras

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Se o mercado não consegue disciplinar os preços, os lucros nem o selvático prendar dos (...) vencimentos multimilionários dos executivos, então por que não nacionalizar os petróleos e tentar outros modelos? Quem proferiu este revolucionário comentário foi (...) Democrata da Califórnia, (...) Os números revelados deixaram os senadores da Comissão de Energia e Comércio boquiabertos. Desde os 40 mil milhões de dólares de lucro (...) Esta constatação do falhanço calamitoso do mecanismo comercial, quando encarada no caso português, ainda é mais gritante. Digam o que disserem, (...)

Se na América há cinco grandes empresas que ainda forçam o mercado ....

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in

jornal de notícias .sapo.pt/2008/05/26/opiniao/por_nao_nacionalizar?

-Segunda-feira, 26 de Maio de 2008
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Destakes - Notícias referentes ao termo 'petrolíferas'

As empresas do sector vão desembolsar mais de mil milhões na Bolívia este ano. A espanhola Repsol está presente no grupo das três petrolíferas estrangeiras ...

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NOTA de VN

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Bem, senhor Mário Crespo, sejamos «isentos». Quem privatizou a GALP e outras empresas estratégicas ao serviço da economia Portuguesa, nacionalizadas na sequêncoa do 11 de Março de 1975? ? «Escandalosos» os lucros da GALP? Sim, mas a GALP é um anão face aos Cinco Grandes dos EUA: «democratas» não monopolistas.

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Vamos falar de ... Exxon, Chevron, Atlantic, Mobil e a Amoco ou da Mãe delas, a Standard Oil Company? Todas controladas pela benemérita multimilionária família ... Rockfeller! Ou noutra «visão» mais alargada: ExxonMobil, Chevron, Shell, e BP! Ou o Senhor Crespo, jornalista, nunca ouviu falar no «histórico» cartel conhecido como Sete Irmãs? E na «pobre» Repsol YPF, S.A.?

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E ... nunca ouviu falar nos «carteis» oligopolistas que entre si concertam os preços? Mas sejamos «neutros» sem ser gato escondido com rabo de fora: que tal falar na família Bush e esse personagem Bin-Laden, ou em Dick Cheney ou nos Fahd da Arábina Saudita, na benemérita Fundação do senhor milionário 5 % (Calouste Gulbenkian) ou numa das «gémeas» como a da multimilionária Família Rockefeller para não falar noutras «portuguesas» para evitar dizerem escandalizados que estou a tomar partido?

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Enfim ...

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Leram Keynes e ou estudaram o New Deal? Nacionalizações feitas por Arbenz ou Chavez ou na sequência do 11 de Março em Portugal, entre muitos outros, são atentados à Liberdade, procedimentos totalitários, de ditadores corruptos, com a Bolsa cheia de contas secretas na Suíça ou em off-shores de Madeira carunchosa ou ilhéus independentes, sejam ou não princip(i/e)ados.

Subsídios à produção, serviços públicos na saúde, na velhice, na educação, no desemprego, ou para baixar os preços de bens essenciais, ai Jesus, lá vem a União Europeia impôr pesadas multas em defesa do livre comércio e concorrência ou os liberais a recorrerem indignados para as altas instâncias burocráticas de Bruxelas.

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Nacionalizações ou monopólios cartelizados em regimes como os de Getúlio Vargas, Oliveira Salazar, nos EUA, na União Europeia são vistos sem indignação ou como mesmo panaceia para salvar o Grande Capital do naufrágio. Agora, até as nacionalizações são reclamadas aos berros suarentos e aceites como naturais as injecções maciças de dinheiro na banca privada, com lucros astronómicos face aos «milionários» e/ou malandros que recebem até ... cinco mil euros por mês ou de reforma.
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E se Crespos, Emídios, Suzas, Marcellus, Hermanus e outros abalizados, independentes e neutros opinion makers com lugar cativo e remunerado nos órgãos de comunicação social de «referência» e / ou «tablóide» fossem dar banho ao cão?

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E não tenham ilusões - abastecer nos hipermercados vai servir para que estes fidelizem clientes, continuem a engordar com lucros fabulosos e cartelizados,. Vão lá ver como vai aumentar a bolsa de Belmiros e companhia. Eles até podem ter prejuízo com jornais de referência como o Público ou com o preço da gasolina, mas vão buscá-lo aos molhos nas comptas inúeis que vos obrigam a fazer.

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Jornais de referência? Liberdade de Imprensa? Ausência de censura?

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Visitem

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Galeria ou revista da imprensa

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segunda-feira, 26 de maio de 2008

Fábulas de la Fuente (2) - Folhetins



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Zé Povinho, criação de Raphael Bordallo Pinheiro
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* Victor Nogueira

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恩里克


Se continuamos a ser amigos ou não, o futuro o dirá. Carapuças são enfiadas por quem as quiser. Quanto a frontalidades, tu sabes das tuas e eu das minhas. Por isso subscrevo sem qualquer reserva e com um abraço fraternal esta tua afirmação porque se me aplica também como uma luva, modéstia minha à parte.

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Ora bem. Sou, fui e serei sempre assim. Não nasci para a política no dia 26 de Abril, nem no dia 25, nem no 24. Sou muito mais antigo – e, de acordo com o que aprendi na tropa, a antiguidade é um posto. Mas é, outrossim, vivência e experiência acumuladas. Agora, aqui estou, assim. Ponto.

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Por isso escrevi o comentário que ora te envio. Não para te demonstrar que aprendi política depois da Revolução dos Cravos, mas, tão-só para acentuar as tais vivências e experiências que tive o prazer e a honra de entender e praticar. Liberdade e Democracia não são de hoje – são desde que os Gregos se lembraram de as trazer à colação e as pôr em prática.

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Um pequeno reparo: a democracia grega (ateniense?) era muito restrita: dela estavam excluídas as mulheres e a legião de escravos sem direitos que sustentavam os senhores para que eles tivessem tempo para filosofar e dirigir a Polis. Quanto a currículos de cidadania e de intervenção social, tu tens o teu e eu o meu. Quanto a cadernetas militares, não tenho. Fiquei isento, na altura muito chateado, por descoordenação psicomotora por ter nascido com sete meses e ter sido tirado a ferros.

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Sobre «doutoramentos» em democracia e antiguidades, aqui não é a tropa, mas a prática. Ofendes-te com a fábula que te não era dirigida? Paciência.


Se a memória me não falha, tu és licenciado em direito.


Tu escreves


Tenho, porem, de te referir que não te chamei totalitário, apenas falei de totalitarismos de direita ou de esquerda. A conclusão, obviamente, é tua, por isso ela aqui vai de volta. Nada a lamentar, portanto. Para mim, totalitarismos são… totalitarismos. Ditaduras são… ditaduras. Ponto.

Que escrevi eu?

«Tu achas que eu sou totalitário? Se achas, desiludes-me»

Releio o que escrevi e tu apressadamente consideraste como ofensa que te teria feito e que serias tu o «inspirador» ou um dos personagens da fábula. Sem querer parecer impertinente há mais fabulistas, como por exemplo o La Fontaine e o Bocage, se excluirmos os contos populares como os recolhidos por Andersen ou irmãos Grimm ou as parábolas de Cristo e lendas como as dos Cavaleiros da Távola Redonda, do Milagre de Ourique e por aí fora.

Mas leste o que eu escrevera antes?

«恩里克, eu tenho uma grande estima por ti, e essa estima cresceu com aquilo que veio a ser a «crónica picaresca». Eu não te conhecia, mas manifestei-te a minha solidariedade perante a infame campanha que te fizeram na coutada do Presidente.

Eu na coutada do Presidente escrevo com toda a liberdade. Às vezes no MSN falo com o Grande Timoneiro a quem trato por «Presidente Camarada Comandante» e ele trata-me por «vermelho». Eu não acredito na «democracia» da coutada do Grande Timoneiro. Acredito que face ao que ele me publica, poderia ser alvo de infames campanhas como as que tu e outros lá sofrem. Mas acho que El Comandante, sei eu lá pk. não deixa passar esses textos e me «poupa».»

Já falámos duas vezes mas deves lembrar-te que eu te disse que quem me lixou a vida foram democratas (...) como {Visado pela Censura}, que na minha coutada sou eu o coronel com lápis azul q.b.

Nenhum de nós precisa do outro e se releres o texto e relembrares o que te tenho escrito ou dito {Visado pela Censura}, que na minha coutada sou eu o coronel com lápis azul q.b. se tiveres tempo para leres o que nos meus blogs assino ou comento, parece-me que é despropositado o lustro que dás aos teus galões. Quando puxas dos louvores de outrem, referes os que te tenho dado? 恩里克 eu não te pedi nem isso me aquece ou arrefece e seria despropositado que o fizesses. Mas por acaso um dia destes encontrei {Visado pela Censura}, que na minha coutada sou eu o coronel com lápis azul q.b.. Estou chateado por não teres falado em mim? Acredita que não.

Um abraço e se me quiseres riscar da tua lista avisa, Se me não riscares, continuas na minha.

Um abraço e a estima

do Victor Manuel

Brevíssimo Curriculum

* Das Kapital e o Manifesto Comunista

* Seja Bem-Vindo Quem Vier por Bem


Nunca mais publicarei um texto teu a não ser que mo envies para o fracassado projecto que é {Visado pela Censura}, que na minha coutada sou eu o coronel com lápis azul q.b.

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Daqui em diante, {Visado pela Censura}, que na minha coutada sou eu o coronel com lápis azul q.b

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A fábula terminou. Quem vir nela qualquer semelhança com personagens ou factos reais, tal como nas fitas de Hollywood ou nos quixotescos rimances de cavalaria, declaro solenemente e sob palavra de honra e para todos os efeitos legais que é mera coincidência.

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sábado, 24 de maio de 2008

Fábulas de la Fuente (1) - Democracia, Liberdade e Totalitarismo

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* Victor Nogueira

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恩里克

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O escriba é apenas aquele com quem Deus não está mas sabe o que está na apetitosa e saborosa travessa. O escriba sabe o manjar que está nas travessas e o seu interlocutor no tabuleiro do xadrez, sabe que o tacho do escriba é como se fosse um regador que deixa escorrer o H2O. O escriba já conhecia o Só-Ares, parente da Prima Vera, desde os tempos do 69 e de Marcellus, que sucedeu a Cíclope. O escriba votou no «Ar e Vento» contra Frei-Tag. O escriba não precisou de tapar o retrato nem de engolir qualquer sapo.

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Quando o escriba, no papel, traçou uma cruz na Grande e Rechonchuda Maçã do Rosto, estava a ser crucificado pelo discípulo dele, um macho viril mas rosado: «El Pegadorcito».

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O escriba nunca foi atrás da conversa de Othelo, pois sabia que por detrás dele estava Iago e Desdémona seria apunhalada, ao virar da 1ª esquina. Para o escriba, Othelo tinha sido talvez um general valeroso, mas na hora da verdade abandonou as tropas no terreno e, como se no Horto das Oliveiras estivesse, adormeceu, não ao relento mas no aconchego da sua mansão, em Vale de Lençóis.

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Hoje, João Bimbelo não sabia já quem era minimamente «Amigo do Povo», mesmo que fosse cara pálida defensor dos Patrícios, se «Só Ares e Vento», se «Frei-Tag». Afinal, como escreveu Camões, «O Mundo é composto de
mudança» ou um certo e anónimo Victor Nogueira, ao alinhavar que «O mundo é composto de fazenda e mudança».
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A secretária do escriba, oficial às ordens, fugia da polis como o diabo da cruz e o «ajudante de campo» seu braço direito era activo defensor dos laranjais de Cetóbriga. Para o centurião nunca tinham sido faxineiros. Estiveram à beira de serem crucificados com o Centurião, apenas porque eram o seu braço direito, não por razões políticas mas de reconhecida competência profissional. Ao contrário do Centurião não tinham frequentado a Academia nem eram Doutores do Templo nem haviam sido educados pela «militarizada» Companhia.
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Sempre delicadamente mas com ironia, frontalmente e em público, em sessões públicas de Câmara ou nas reuniões que «El Pegadorcito» fazia com Pé descalço e a Ferrugem, aquele com quem Deus não estava, enquanto representante do Pé descalço e da Ferrugem, afrontava Dom Manolo, olhos nos olhos. Há quem diga que ele, Golias, tinha, «medo» dum minorca, simples escriba ou «copista» como o Centurião a quem na parada não tinham conseguido arrancar os galões. Tal como afrontara o o às de ouro americano, que descera do ninho das águias até à planície, onde com pena dele a pena perdeu, tal como Perdigão.

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A águia que não passava dum pardal xico-esperto, disse numa madrugada, sem testemunhas, qual czar, que se o centurião, representante eleito pelo Pé descalço e da Ferrugem, como o cavaleiro de S. Martinho, continuássem a pôr os trabalhadores na rua, ele fazia-lhe a folha.


Aquele com quem Deus não está e o Cavaleiro de S. Martinho, continuaram a pôr os servos da gleba na rua como sempre haviam feito durante o «reynado» de D. Manolo. Impolutas vieiras, águias com voos de pardal, «renegados» filhos da moirama», simples galinhas sem nada de galos na capoeira, iguaizinhos mas menos inteligentes que pintos com «dragões», virtuosos «puros» de última hora, simples joio e não louro trigal de sangue azul e não vermelho ou «encarnado» (mas não incarnado), que durante década e meia trataram da sua «vidinha» e da sua bolsa, armaram-se em virgens com cabaço quando toda a gente sabia que a Rosa ia perder as eleições: até as roseiras que já não podiam o laranjal à sua frente. E que o cabaço era um poço sem fundo onde ao mesmo tempo cabia uma companhia inteira.

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A Rosa era já um espinho encravado na casta flor de laranjeira. Esta Rosa nada tinha a ver com a do Principezinho, pois era não uma raposinha mas um Lobo Mau travestido de inocente e seráfica ovelha.

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O que no alto dessa madrugada respondeu ao descendente do Vieira, Santiago Mata Mouros, foi que a sedes, associação cívica, tinha uma linha política definida a nível central para os terroristas destacados para o baluarte do Poder Local (definida no Concilium dos Calhaus) e uma linha política definida a nível central para os terroristas destacados para o baluarte do Pé descalço e da Ferrugem e quem dirimia os conflitos era o Senado da Res-Pública e não qualquer califa ou grão-vizir local, capataz, cacique, mandarete ou marioneta, e quem não estava a cumprir as orientações definidas pelo Senado eramo pardalito aspirante a czar, e a sua companhia, incluido a sua sombra: Dom Rex.

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O Só-Ares é um filho da {Visado pela Censura} simpático mas inteligente. Mas fisicamente corajoso. Enfrentando a multidão e levando mesmo uns sopapos como na Marinha Grande ou daquele ex-combatente. O outro era um «robot» que entra pela porta das traseiras, que nunca tomaria uma taça de cicuta. O «senhor» do «Ar e Vento», é o único chefe súcialista que o falso copista considerava.


Quem devia ter ganho o concurso do Maior «Viriato» de Sempre, do ponto de vista da classe dominante, deveria ter sido o Só-Ares e Vento. O «Botas» era mais culto, mais inteligente, «florentino» na escrita, quase um António Vieira. Mas se hoje fosse a votos nesta «democracia», perderia as eleições, com a sua voz de falsete e o seu horror às multidões.

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O escribador conheçe muito doutor burro e muito analfabeto inteligente. O escribador conhece muito dr. de aviário, que assina não com a categoria profissional mas, para que não haja «dúvidas», acrescenta ou antecede o seu nome com um «dr.» ou «Licenciado». Coitados deles/delas, «analfabetos/as» porque para aquele que renegara
YHVH e não se vendera por um prato de lentilhas, a maioria esmifrada era produzida em série normalizada em processos industriais em fábricas de papel e lápis, cujos pobres pequenos burgueses queriam ser alguém e não pé descalço, que acreditavam que o dr. era a chave da caverna de Ali Babá, enquanto enchiam os bolsos e a carteira de «doutores» para quem cada dia tinha milagrosamente, no mínimo. 60 horas. Era como se fosse o milagre da parábola da multiplicação dos pães e do peixe!.

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O copista era um dos poucos doutores da lei, um dos «escolhidos» livremente pelo Pé descalço e da Ferrugem, um dos poucos doutores e centurião não demagogo, a quem no fórum o pé descalço aplaude após as suas intervenções nunca demagógicas, sempre pão pão queijo queijo. Quase todos os legionários «têm medo» do centurião que não é nem nunca quis ser César Augusto ou Czar. Um deles, simples «carpinteiro», disse uma vez no forum: «este senador», a dormir, vê mais que vocês todos de olhos esbugalhados».


O «oficial» acreditava que o «D. Manolo, el pegadorcito» podia ter medo dum minorca sem tropas, como aquele aquele que renegara YHVH e por isso não participava do Olimpo, mas que espeitava Sertório porque embora com delicadeza frontal, irónica, este sempre lhe fizera frente. Verdade seja dita que o CzarDom Manolo tinha um grande sentido do humor e uma grande capacidade de encaixe para quem o enfrentava frontalmente. Qualidades que não tinha nem nunca teve o pardalito que não era águia mas sim dono duma bolsa ruminante, sempre rodeado da sua «clientela» bajuladora e das «meninas». Note-se, D. Manolo, como bom marialva, sempre tivera «donzelas» em torno de si.


Quando Sertório era ainda o chefe das legiões, D. Manolo, na 1ª reunião etratégica, fez-lhe uma ameaça: levá-lo a Conselho de Guerra. Mas o centurião respondeu a Júlio César, com o seu habitual sorriso irónico: «Alteza, com o RDM em vigor, qualquer peão ou oficial diariamente comete milhentas infracções disciplinares. Mas se Vossa Alteza me levantar um processo, garanto-lhe que neste Quartel levanta-se tanta poeira, tanta poeira, que no fim ninguém se entende e chegará ao seu correligionário O Curto» .


Eu creio que Golias tinha respeito por David, ao contrário dos companheiros de armas deste, que o mantiveram durante 6 anos de quarentena no Pavilhão dos Infectos Contagiosos, com um único trabalho, tal como fizera a charmosa BrancaMorena: à porta de armas apresentar-se à sentinela de serviço, marcar a presença e ao fim do mês receber o pré.

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Sabes , o que Napoleão I respondeu ao centurião sem tropas? «Oh Senhor General sem tropas, percebeu mal, ninguém lhe quer levantar um processo ao abrigo do RDM»

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Tu que me lês, deves conhecer a charmosa Branca Morena. Às vezes ela «desabafava» com o centurião sem p(h)oder e este respondia-lhe com a sua habitual mas delicada ironia. Uma vez, no gabinete de Cleópatra, esta disse ao general sem tropas «V permite-se dizer-me coisas que mais ninguém se atreve». Nunca levantou ou ameaçou com o RDM o Zé Ninguém.


Eu acho que é obra durante 16 anos um Zé Ninguém ter afrontado publicamente a brava «companhia» sem que eles ousassem levantar-lhe ou voltar a ameaçá-lo com o RDM. Hoje que Nemésis já está mãos perto dos Deuses do Olimpo, mas quando encontra o centurião sem tropas, dá-lhe um ósculo com grande simpatia. João Bimbelo acredita que não se trata dum beijo de Judas (F).


Tu não sabes quanta gente poderosa e importante David conhecia (há tantos David’s na História, para além daqueles de quem os Anais do Reyno rezam). Como David poderia ter a bolsa cheia de lentilhas, migalhas, se fosse ter com Golias, o Czar, César Augusto, Júlio César, Cleópatra, Ramsés II, Luís XIV e dissesse: «Podem contar comigo, com a minha inteligência, com a minha capacidade, com o meu «savoir faire». Teria uma choruda bolsa com as migalhas, a troco duma travessa de lentilhas.

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A fábula terminou. Quem vir nela qualquer semelhança com personagens ou factos reais, tal como nas fitas de Hollywood ou nos quixotescos rimances de cavalaria, declaro solenemente e sob palavra de honra e para todos os efeitos legais que é mera coincidência.


恩里克 eu tenho uma grande estima por ti, e essa estima cresceu com aquilo que veio a ser a «estórias com picardia». Eu não te conhecia, mas manifestei-te a minha solidariedade perante a infame campanha que te fizeram na coutada do Grande Presidente.

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Eu
na coutada do Grande Presidente escrevo com toda a liberdade. Às vezes no MSN falo com o El Comandante a quem trato por «Presidente Camarada Comandante» e ele trata-me por «vermelho». Eu não acredito na «democracia» da coutada do Grande Presidente. Acredito que face ao que ele me publica, poderia ser alvo de infames campanhas como as que tu e outros lá sofrem. Mas acho que El Comandante, sei eu lá pk. não deixa passar esses textos e me «poupa».


Tu achas que eu sou totalitário? Se achas, desiludes-me.


Um abraço


Victor Manuel

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sexta-feira, 23 de maio de 2008

Que sucedeu a Madddie (23) - A Verdade ou a Mentira ?



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* Victor Nogueira

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Victor Nogueira a dit...

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Viva a Vida :-)

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Como sei que é verdade o que diz? Como sei se não é um esquema «nigeriano» para «juntar» dinheiro à custa de ingénuos, como a fortuna que os Mac Cann têm à sua disposição? A mãe de Joana está presa e os Mac Cann bateram a asa! os Mac Cann em nome da filha raptada (!?) juntam dinheiro à custa de direitos de autor de «filmes» e livros, para alegadamente «procurarem» a Maddie que dizem ter sido raptada e não foram presos pk o cadáver da Maddie não foi encontrado. Mas o cadáver da Joana, uma pobretanas sem amigos influentes ou milionários, nunca foi encontrado. No entanto a mãe e o tio, pobretanas e sem dinheiro para pagar bons advogados, estão presos.Quer dar-me uma resposta inquestionavelmente convincente?
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Todos são considerados inocentes até prova em contrário. Mas todos os acusados de pedofilia mas sem cheta já estão atrás das grades. Quem paga e porquê aos brilhasntes advogados dos presumivelmente inocemtes até prova em contrário de Carlos Silvino e restantes arguidos?
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A montanha da Casa Pia pariu um rato? Sé há pedofilia na Casa Pia? Não há pedofilia feminina e sobre meninas? No célebre mas abafado caso internacionalmente denunciado por Mário Soares estavam envolvidas importantes personalidades do Regime. E agora os «filhotes» de empresários de sucesso ou de (ex-) membros do governo tornaram-se impolutos, acima de qualquer suspeita, com «julgamentos» à porta fechada?
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É Sócrates mais «macho» que certos arguidos? Era Salazar tão virgem e casto como se «dizia», casado com a Pátria e ao serviço da República?
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Poder-se-á dizer com a Voz do Povo já que a Voz do Povo é a Voz de Deus: «vão dar banho ao cão» ou uma «volta ao bilhar grande»?
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Victor Nogueira

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23 mai 2008 12:23

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sex 23-05-2008 17:04

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Hilário Godinho <http://www.blogger.com/profile/02489623745115846983> deixou um novo comentário na sua mensagem "Série Deambulando por Lisboa <http://kantoscriptoriumindex.blogspot.com/2008/02/srie-deambulando-por-lisboa.html> ":

Peço Asilo Político, Je demande Asile Politique, Ich verlange politisches Asyl, I ask for Political asylum
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Ditaduras, PIDE/D.G.S.E., Tortura, Fome, Corrupção. Não Obrigado.
Peço Asilo Político, Dinheiro, Doente e Invalido com Fome em Tribunal com Dívidas.
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Liberté, Démocratie, Justice, Presse, Droits Humanitaires. Oui.
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Freiheit, Demokratie, Justiz, die Presse, Humanitäre Rechte. Ja.
Diktaturen, PIDE/D.G.S.E., Tortur, Hunger, Bestechung. Nein Danke.
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Freedom, Democracy, Justice, The Press, Humane Rights. Yes.
Dictatorships, PIDE/D.G.S.E., Torture, Hunger, Corruption. Not Thank You.
I ask for Political asylum, Money, Sick and Invalid with Hunger in Court with Debts.
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Publicada por Hilário Godinho em scriptorium.index <http://kantoscriptoriumindex.blogspot.com/> a 23 de Maio de 2008 15:31

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domingo, 18 de maio de 2008

As eleições na Primavera Marcelista - 1969 - a «evolução na continuidade» ©







Esta última carta foi colectiamente subscrita por mim e mais dois ou três colegas meus e remetida tal como a anterior aos jornais da oposição
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clicar nas imagens para ler

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Na «Primavera» Marcelista de Marcello, este, num gesto «largo e generoso», mal-citando eu Pessoa (1), permitiu o regresso de dois exildos políticos, Mário Soares e D. António Ferreira Gomes, Bispo do Porto. Para alguém mínimamente (in)formado tratava-se duma operação de cosmética, pois os exilados no Tarrafal, em S.Nicolau, em Caxias ou em Peniche continuaram no exílio com «seguras» medidas de protecção.
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Mas tal foi suficiente para que uma «honrada» e «patriótica» «Oposição» tivesse aceitado cindir as CDE - Comissões Democráticas Eleitorais e concorrer autónomamente nas CEUD - Comissões Eleitorais da Unidade Democrática, apenas em ... Braga (cidade histórica e aberta por ser o berço de patrióticas manifestações e revoluções), Lisboa e Porto.
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Outra parte aceitou a «liberalidade» de integrar as listas da Acção Nacional Popular/ex-União Nacional, tendo sido eleitas.
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A derrota da CEUD foi arrasadora e a «ala liberal» acabou por sair «desiludida». Mas entretanto houve uma diferença. Da «força» das CEUD's renasceu como fénix de «buonna» sorte, no estrangeiro, previdentemente, em 1973, o Partido Socialista Português (PSP), que entretanto deixou cair um «P», de «Português, talvez porque a sigla se confundia com a da PSP (Polícia de Segurança Pública». Entretanto, em Portugal, semi-tolerada existia, uma SEDES, associação de «estudis e reflexão», putativo embrião dum partido socialista que, sendo «nacionalista» e tecnocrata, só surgiu após o 25 de Abril com o nome de Partido Popular Democrático, cuja adesão à Internacional Socialista foi encerrada pelo PSP/PS.
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Em 1973 não surgiu qualquer CEUD ou Partido Sicialista, embrionário ou «estrangeirado», pelo que havia dois candidatos, as CDE(cêud) e a ANP/UN. A «ala liberal» já tinha deixado Marcelo a falar sózinho e a CDE desistiu à boca das urnas para não «caucionar» a liberdade eleitoral mercellista da evolução na continuidade. (2)
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Os textos acima reproduzidos dão conta da lisura do recenseamento eleiroral e da sua fiscalização em 1969. Cada eleitor era uma «ficha» arquivada numa «caixa» que só podia ser manuseada pelo «servidor» público. Claro que a minha inocência permitiu passar no crivo e ser «admitido» como eleitor.
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Em 1969 vim propositadamente de comboio de Lisboa a Évora para votar na CDE mas com tanto azar que, chegando a horas, encontrei as urnas já encerradas.
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Assim, em 25 de Abril, havia de facto e apenas 3 «partidos»: o PCP, o PSP/PS e a ANP. Uma análise semântica discutível que entre Nação e Povo não havia então relevante distinção distinção - era tudo a mesma Nação, o mesmo Povo e a mesma Raça do Minho a Timor.
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Mas o Poder caíu na Rua e Spínola foi forçado a «aceitar» a legalização do PCP, do PSP/PS e duma míriade de constelações que corajosamente tinham duas frentes de batalha: derrubar o Poder da Burguesia e do Capitalismo e derrotar o «Capitalismo de Estado» «social-fascista». E foi porque o Poder caíu na Rua que surgiram «legalmente» e contra a «pureza» dos princípios do «revolucionário» MFA uma constelação de partidos «trabalhistas», democráticos», «democratas-sociais», «cristãos-democratas», «liberais», «marxistas-leninistas ©», «trotsquistas anti-estalinistas«, «ML estalinistas maoístas» .... (3)
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A maioria deles desapareceu mas manteve o selo de garantia e o seguro de vida que que lhes permite renascerem qual fénix nas campanhas eleitorais, «isentos» da prova de vida dos cinco mil militantes.
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(2) - Em 2004, curiosamente, o Governo «transformou» os 30 anos da «Revolução» em ... 30 anos de «Evolução» (cf. grao de areia). Na verdade a «Revolução» pouco mais durou que um ano e não resistiu ao «calor» do Verão Quente. Pelo que em coerência e na minha modesta opinião o «Governo» teve apenas um ligeiro erro de cálculo, pois o que pretenderia seria comemorar os 29 anos de «involução na continuidade» interrompida pela ditadura de do 25 Abril após a «Revolução» do 28 de Maio, a mãe da «evolução na continuidade». Ai Braga das bragas curtas vista por um canudo invertido !
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Eleições legislativas de 1969
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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As eleições legislativas portuguesas de 1969 foram as primeiras realizadas após a saída de António de Oliveira Salazar da Presidência do Conselho. Decorreram num clima de aparente abertura política, designado por Primavera Marcelista. Realizaram-se no dia 26 de Outubro, tendo concorrido quatro listas: União Nacional, Comissão Eleitoral de Unidade Democrática, Comissão Democrática Eleitoral e Comissão Eleitoral Monárquica. A União Nacional elegeu a totalidade dos 120 deputados, obtendo 980 mil votos. As listas oposicionistas obtêm 133 mil.
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Fonte: Centro de Estudos do Pensamento Político. [1]
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Eleições legislativas portuguesas de 1973
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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As eleições legislativas portuguesas de 1973 foram as últimas realizadas durante a vigência da Constituição de 1933. Realizaram-se em 28 de Outubro, tendo sido eleitos os 150 deputados da Assembleia Nacional. A Acção Nacional Popular elegeu a totalidade dos deputados, tendo o Movimento Democrático, coligação entre o PCP e o PS, desistido por considerar que não existiam condições para a realização de eleições livres.
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Artigos na categoria "Eleições legislativas de Portugal"
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Eleições legislativas de Portugal
E
Eleições legislativas de 1969
Eleições legislativas portuguesas de 1934
Eleições legislativas portuguesas de 1938
Eleições legislativas portuguesas de 1942
Eleições legislativas portuguesas de 1945
Eleições legislativas portuguesas de 1949
Eleições legislativas portuguesas de 1953
E (continuação)
Eleições legislativas portuguesas de 1957
Eleições legislativas portuguesas de 1961
Eleições legislativas portuguesas de 1965
Eleições legislativas portuguesas de 1973
Eleições legislativas portuguesas de 1975
Eleições legislativas portuguesas de 1976
Eleições legislativas portuguesas de 1979
Eleições legislativas portuguesas de 1980
Eleições legislativas portuguesas de 1983
E (continuação)
Eleições legislativas portuguesas de 1985
Eleições legislativas portuguesas de 1987
Eleições legislativas portuguesas de 1991
Eleições legislativas portuguesas de 1995
Eleições legislativas portuguesas de 1999
Eleições legislativas portuguesas de 20 de Fevereiro de 2005
Eleições legislativas portuguesas de 2002
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sexta-feira, 16 de maio de 2008

Raizes - Victor Nogueira

Victor Nogueira disse...

Comentário por mim colocado na travessadoferreira

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Viva :-)

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Era Angolano mas hoje não tenho Pátria. Eu não fiz a guerra colonial, mas sei do absurdo e da alienação do que de humano possa haver em cada um de nós por causa dela. O livro que o Antunes Ferreira vier a publicar, terá o sentido que ele lhe der: o absurdo da guerra, em que os soldados são muitas vezes joguetes de interesses que estão fora do seu alcance, picaresco se for de apresentar as cenas cómicas ou irónicas, estilo In Illo Tempore do Trindade Coelho. Ou ser uma entremeada das duas. Parece-me que a tragédia, o absurdo da desumanização, a igualdade entre os homens e o respeito pela causa defendida pelo «adversário» são o fio condutor das suas crónicas. Tragédia e absurdo que aringiu os vários povos em conflito, numa guerra justa ou injusta conforme o modo como a interpretarmos e da visão que adoptarmos. Creio que o Henrique tem uma visão humana dos homens em confronto e que é isso que pretende transmitir, sem «trair» ou diabolizar o adversário. Claro que de ambos os lados há anedotas, episódios humorísticos, uns ofensivos, outros não. Será correcto entremear a «tragédia e suavizá-la com o picaresco para aliviar ou descomprimir o mal estar? Esta a minha pergunta. A resposta e a decisão cabem exclusivamente ao meu camarada das letras, ouça ou não o «conselho dos comentadores.


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Nenhuma guerra é alegre!

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Para ti, Henrique,um abraço.

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VM

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12:41 AM

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POST Scriptum -

Kant_O_XimPi - Raizes

25 DE ABRIL - O ANTES E O AGORA: RAÍZES

Voz de Cardigos -Raizes

Ao (es)correr da pena e do olhar: O Amargo dos Encontros Perdidos

PortugalClub - Raizes


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Sobre o conceito de Família - resposta a um inquérito

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Os «danos colaterais» em defesa da Liberdade e da Democracia ou os efeitos da «orgulhosa» superioridade da civilização cristã e ocidental.


Orgulho das Forças Armadas Portuguesas na Guerra Colonial e o tratamento dado a prisioneiros de guerra, que a «santa» propaganda fascista apresentava como «terroristas»

Gueto de Varsóvia - Abril de 1943 - Os judeus, «ratos» subhumanos a exterminar, tal como na Rússia Czarista - vítimas de progroms em Portugal, Espanha e Rússia czarista (anti-semitismo na Rússia) e do Holocausto nacional-socialista», não se circunscrevendo este apenas aos judeus.

Shalom: Massacre judaico de Lisboa de 1506 - Massacre de Lisboa de 1506 - Wikipédia



1972 - Kim Phuc e outras crianças fugitivas aos «banhos» de napalm


El envenenamiento de Vietnam


Fome

fome.jpg

«Danos colaterais» da «globalizada» sociedade de consumo e da abundância


Nagasaki - 10 de Agosto de 1945 - vítimas do holocausto nuclear

10 mitos sobre las armas nucleares



IRAQUE - século XXI - (H)aja Deus ?
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A Família

Perguntas para 20 pessoas:

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1. Acha que o casamento é possível hoje em dia? Se sim, porquê?

O casamento tradicional está em mutação. A esperança de vida aumentou, a mulher ganhou em muitos casos autonomia económica e consciência individual, as uniões já não são para a vida inteira. Claro que no meu entender o termo casamento aplica-se apenas à união de 2 pessoas de sexos diferentes, Outro tipo de uniões, que não discuto, correspondem a realidades diferentes e devem ter uma designação diferente.

2. Quantos filhos tem ou gostaria de ter?

Dois. Não pretendo ter mais.

3. Acredita no amor para sempre? Porquê?

Não. Pelo que disse em 1., porque a sociedade está cada vez , mais desorganizada, pk assim interessa aos detentores dos meios de produção ou do dinheiro, impondo aos trabalhadores/as horários diferenciados e flexíveis, variáveis na sua duração diária ou semanal , com longos e desgastantes gastos de tempo casa/trabalho e vive-versa, para além da instabilidade de emprego ou do vínculo contratual. E pela negação da solidariedade e das funções sociais do Estado, que o neoliberalismo impõe.

4. Acha possível um casamento homosexual com adopção de crianças? Justifique.

É um assunto que merece ponderação. Mas um dos argumentos que é o do possível ou previsível «desvio» da orientação sexual da criança tb se verifica nos casais heterosexuais. E tb teria de equacionar-se a necessidade ou não das referências paterna e materna (masculino-feminino) e dos papéis de cada um dos pais como modelo ou contra-modelo

5. O que significa, para si, família?

6. Este é um conceito variável no tempo e no espaço, desde as famílias matrilineares das sociedades matriarcais às patrilineares das sociedades patriarcais, das famílias extensas ou nucleares, das monogâmicas ou poligâmicas (masculinas ou femininas). Esta como outras questões anteriores têm pano para mangas e árduas discussões ou debates

7. Considera boa a relação que mantém com a sua família?

Não. Considero que só teoricamente tenho uma família, cada vez mais reduzida

8. Com que idade acha uma pessoa preparada para assumir uma vida familiar própria?

9. Isso depende do grau de maturidade psicológica e sobretudo de autonomia económica. Juntar os trapos pensando que os pais têm obrigação e o dever de ajudar os filhos enquanto estes têm a liberdade de nada ajudarem é deveras questionável.

10. Até que ponto os seus familiares mais velhos devem interferir na sua vida própria e núcleo familiar?

11. Se para tal forem solicitados.

12. Sabendo, no tempo de gravidez, que o seu filho(a) tinha grandes probablidades de nascer deficiente nalgum aspecto, o que faria?

13. Naturalmente que dependeria do grau e tipo de deficiência. Se não houver probabilidade de ser auto-suficiente, com toda a carga sobre os pais ou familiares, a IVG é admissível.

14. Que opinião tem sobre o aborto?

NNo caso dum casal a decisão não deve depender exclusivamente da mãe. Nestas linhas nada mais tenho a dizer

16. O que ajudaria a desenvolver a natalidade do nosso país?

17. Desenvolvimento económico produtivo, maior igualdade na distribuição dos rendimentos, um maior papel social do Estado e favorecer a imigração e a distribuição demográfica por todo o país.

18. Acha suficiente o apoio, em relação ao meio de contracepção, que o Estado dispõe à população?

19. Claro que não. Dá uns tostões e desagrega as famílias, como acima disse, facilitando o desemprego e favorecendo a precariedade e a imprevisibilidade da duração dos contratos ou vínculos laborais com o aumento do desemprego, do subemprego ou do duplo e triplo emprego

20. Acha o país preparado para receber um ser tão indefeso e tão importante que é o seu filho (a), por exemplo, em termos de educação e saúde, desde o seu primeiro momento até ao último?

21. A resposta é complicada. Cumprisse o Estado e garantisse o que estipulava a Constituição de 1976 …

22. Quais os momentos que prefere serem passados em família?

23. Não percebo a pergunta, Mas diria que não há momentos próprios ou tabelados.

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Idade: 62

Estado civil: Divorciado


Profissão:
Sociólogo

Especialidade: Organização e Gestão de Recursos Humanos

Situação Profissional: [Aposentado mas não desisti da luta nem dos meus ideias]

2008.02.04

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quarta-feira, 14 de maio de 2008

Onde está a verdade ? Ou a Hora da Verdade?


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Fahrenheit 451

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Nota: Para outros significados de Fahrenheit 451, ver Fahrenheit 451 (desambiguação).
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Farenheit 451, é um romance distópico de ficção científica soft, escrito por Ray Bradbury publicado pela primeira vez em 1953. O conceito inicial do livro começou em 1947 com a short story “Bright Phoenix” (que só seria publicada na Magazine of Fantasy and Science Fiction em 1963). A short story original foi reformulada na novela The Fireman, e publicada na edição de Fevereiro de 1951 da Galaxy Science Fiction. A novela também teve seus capítulos publicados em Março, Abril e Maio de 1954 em edições da revista Playboy. O livro é uma crítica ao que Bradbury viu como uma crescente e disfuncional sociedade americana, escrito nos anos iniciais da Guerra Fria.

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O romance apresenta um futuro onde todos os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas anti-sociais e hedonistas, e o pensamento crítico é suprimido. O personagem central Guy Montag, trabalha como “bombeiro”(o que, na história, significa “queimador de livro”). O número 451 refere-se a temperatura (em Fahrenheit) a qual o papel ou o livro incendeia. Uma versão do filme foi lançado em 1966, e se prevê uma segunda versão do filme para 2008. No mínimo duas dramatizações foram transmitidas pela BBC Radio 4, ambas seguiram fielmente ao livro.

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Através dos anos, o romance foi submetido à várias interpretações, primeiramente focadas na queima de livros pela supressão de idéias dissidentes. Bradbury havia declarado que o romance não trata de censura, ele declara que Fahrenheit 451 é uma história sobre como a televisão destrói o interesse na leitura.

Ray Bradbury declarou que todo o romance foi escrito nos porões da biblioteca Powell, localizada na Universidade da Califórnia em uma máquina de escrever alugada. A sua intenção original em escrever Fahrenheit 451 era mostrar seu grande amor por livros e bibliotecas. Ele freqüentemente se refere a Montag como uma alusão a ele mesmo.

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Sinopse

Info Aviso: Este artigo ou seção contém revelações sobre o enredo (spoilers).
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Fahrenheit é contado em um futuro inespecífico em uma América hedonista e anti- intelectual que perdeu totalmente o controle, recheada de ilegalidade nas ruas, de jovens jogando carros contra pessoas apenas por divertimento, ao bombeiro ajustando seu cão de caça mecânico para caçar vários animais em suas tocas, apenas pelo simples e grotesco prazer de assisti-los morrer. Qualquer um que é pego lendo livros é, no mínimo, confinado em um hospício. Enquanto os livros, eles, serão queimados. Os livros ilegais que são achados são principalmente obras famosas, como Whitman, Faulkner e outros. O protagonista, Guy Montag é um bombeiro que tem certeza que seu trabalho, queimar livros e da casa que os abrigam, e perseguir pessoas que os detém – é a coisa mais certa a se fazer. Ele se lembra que quando ele era pequeno, quando faltou luz e sua mãe acendeu uma vela, no escuro, a vela proporcionou uma luz estranha, mas a qual Montag sentiu-se seguro e confortável. Ele se tornou um bombeiro, assim como seu avô e seu pai.

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Uma noite voltando de seu trabalho ele encontra sua nova vizinha, Clarisse McClellan, a qual seu livre pensamento e um espírito libertador fez ele questionar sua vida, seus ideais, e sua própria felicidade. Mais tarde é dito que Clarisse teria morrido em um acidente de carro.

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Depois do encontro com Clarisse, ele volta pra casa e encontra sua esposa , Mildred, dormindo (em camas separadas) com um frasco vazio de pílulas ao seu lado. Ele liga para ajuda médica, e dois técnicos são mandados para sugar o sangue de Mildred com uma máquina e inserir um novo nela. O total descuido dos técnicos com Mildred faz Montag repensar a situação de sua atual sociedade.

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Dias seguintes, precedendo à queima, enquanto revistava a casa repleta de livros de uma senhora muito velha, Montag acidentalmente lê uma linha de um de seus livros: “O tempo adormeceu sobre o sol da tarde”. Isso o incita a roubar o livro. A mulher que se recusa a deixar a casa e seus livros prefere riscar um fósforo e queimar junto com os livros, anteriormente embebidos em gasolina que eles despejaram, e agonizar na combustão. Isso perturba grandemente Montag, que se pergunta porque alguém se suicidaria por livros, que ao menos para ele eram inúteis.

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Quando ele volta para casa, achando estar doente, obviamente perturbado com o suicido da mulher, pensativo, ele recebe a visita do seu chefe, Capitão Beatty, que lhe explica as importâncias sociais e políticas de seu emprego, ele diz que, a sociedade em sua procura pela felicidade, suprimiu a literatura por um ato de auto-censura e o governo meramente tirou vantagem disso. Beatty diz que eventualmente um bombeiro rouba um livro por curiosidade, mas se devolvido em 24 horas tudo ficaria bem. Mais tarde, Montag discute com sua mulher, sobre os livros, demonstrando seu crescente desgosto por ela e por sua sociedade.

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Mais tarde é revelado que Montag escondeu dúzias de livros dentro do túnel do climatizador de sua casa, os quais ele tentava memorizar para preservar seu conteúdo, mas falhava porque as palavras simplesmente eram esquecidas de sua memória rapidamente. Ele então se lembra de um homem que ele encontrou uma vez: Faber, um professor de inglês. O qual começa a lhe ensinar sobre os livros, e, da sua importância acerca do esforço da literatura em tentar racionalizar a existência humana. Ele também dá à Montag uma escuta onde ele podem se comunicar com ele e ajudá-lo em suas atividades.

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Montag retorna ao posto de bombeiros ,onde trabalha, e entrega a Beatty um livro. Durante um jogo de cartas, Beatty fala a Montag que sonhou com ele, o qual no sonho discutiam bravamente com argumentos literários. Ele também faz várias citações de livros mostrando um surpreendente conhecimento literário, para provar a Montag a confusão de mensagens que os livros podem apresentar. Então soa o alarme da companhia, avisando uma próxima casa a ser queimada. Ele teatralmente guia a equipe, e pára em frente a casa de Montag. Ele revela que sabia todo o tempo de seus livros, e ordena que ele queime sua casa. Montag vê Mildred, que delatou seu segredo, fugindo em um táxi. Com ordem de prisão, Montag queima os livros mas não contente, queima também os televisores e outras lembranças de suas vida passada. Quando Beatty descobre sobre a escuta de Faber, Montag põe fogo em Beatty, o matando, e em mais dois outros bombeiros, que por estes crimes logo é perseguido pelas autoridades.

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Ele escapa para a casa de Faber, lá Faber lhe fala sobre algumas pessoas amantes de livros na zona rural da cidade. Montag então parte, se lavando no meio do caminho para não deixar vestígios para o cão-polícia, e corre rio abaixo onde encontra um grupo de homens velhos, que para a surpresa de Montag, memorizaram livros inteiros para serem passados oralmente até os livros serem permitidos novamente. Eles queimam os livros que lêem para não serem descobertos, conservando seu conteúdo palavra-por-palavra (e possivelmente outras interpretações) em suas mentes. O líder do grupo, Ganger, discursa sobre a legendária fênix e seu infinito ciclo de vida, morrendo nas chamas, e renascendo, acrescentando que a fênix tem alguma semelhança com a humanidade, constantemente cometendo erros, não aprendendo com o passado, entretanto o homem pode aprender ao contrário da condenada fênix.

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A essa hora a guerra já começou, Montag vê jatos sobrevoando acima de sua cabeça para bombardear a cidade. A sua mulher Mildred está provavelmente morta, e Faber está fora da cidade para visitar um amigo que teria uma gráfica, para poderem no futuro imprimir alguns livros. Pela TV, fica subentendido que as outras cidades do país também estão entrando igualmente em colapso. É falado que as bombas seriam nucleares, o que torna uma ironia um mundo que persegue idéias queimando-as, acabar queimando a si mesmo. Aqui entende-se uma referência à Guerra Fria. No momento da explosão, o stress e a emoção de ver a cidade queimando faz Montag lembrar-se de uma passagem bíblica na hora.

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O romance é encerrado com um chocante, mas leve tom otimista. É dito que a sociedade que Montag conheceu foi quase totalmente dizimada e uma nova teria ressurgido das cinzas. Entretanto o destino dela é desconhecido, mas é falado que as pessoas que liam livros,e antes viviam isoladas, aos poucos foram mostrando a outras pessoas, quem elas eram, de onde vieram e que, com o conhecimento, o que poderia ser feito para mudar o mundo.


Ver também

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