domingo, 11 de maio de 2008

O governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desaparecerá da face da terra ?

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« (...) que todos nós aqui presentes solenemente admitamos que esses homens não morreram em vão, que esta Nação com a graça de Deus venha gerar uma nova Liberdade, e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desaparecerá da face da terra.»
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Abraham Lincoln - Discurso de Gettysburg (19 de Novembro de 1863)
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Estátua da Liberdade

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«Venham a mim as massas exaustas, pobres e confusas ansiando por respirar liberdade. Venham a mim os desabrigados, os que estão sob a tempestade. Eu os guio com minha tocha.»

Emma Lazarus


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Santiago Matamouros ou Santiago Maior

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Jacob Peter Gowy, A Queda de Ícaro.
A queda de Lucifer, Ilustação de Gustave Doré para o livro O Paraíso Perdido de John Milton.

A queda de Lúcifer, Ilustação de Gustave Doré para o livro O Paraíso Perdido de John Milton.

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* Victor Nogueira

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Os «humanos» julgam-se os «senhores» de superior inteligência e moldadores da natureza. Uma sequência de fotografias, que pode ser vista em «A dor da perda», até pode ser uma «montagem», mas estudos recentes mostram que os gorilas compartilham connosco grande parte do código genético e que o estudo do organismo dos «porcos» suínos permite o estudo por semelhança dos órgãos do corpo «humano». Que HORROR, que HERESIA, que BARBARIDADE
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No entanto, os «humanos», sensíveis ao genocídio dos nazis, aparentemente reduzido ao «holocausto» judaico, «esquecem» que estes eliminaram outros seres sub-humanos, eslavos, ciganos, comunistas, socialistas, sacerdotes católicos (canonizados?), deficientes mentais, entre os quais se incluiriam os latinos, se tivessem dominado o mundo e estabelecido um Reich que duraria mil anos. Mas as «humanas» e «sensíveis» consciências «esquecem» Hiroshima e Nagasaki, a Coreia e o Vietname, o Chile de Pinochet e outros equivalentes «cristãos», defensores da civilização cristã e ocidental, mas lembram constantemente a barbárie dos países do «Leste», curiosamente todos a Oriente do filho legítimo da velha Europa da superior civilização cristã das autos de fé, das fratricidas guerras religiosas entre cristãos que se consideravam – cada facção – como a detentora da verdade. Esquecem que nada distinguiu o «civilizado» triunfo da Revolução Burguesa Inglesa,«irmã» doutras Revoluções que, segundo Marx, a antecederam ou sucederam.
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A Revolução Burguesa inglesa foi iniciada pela implantação da efémera República de Cromwell, seguida pela decapitação do Rei e da Nobreza que o apoiava. Mas e por vezes as «impolutas» almas bem-pensantes falam nos «horrores» e no grande terror de Robespierre e do Jacobinisme, ou de Lénine (ver também Wikipedia) e dos Bolcheviques «esquecendo» o terror e a profunda desigualdade social e as repressões sangrentas feitas pelos partidários das Monarquias Absolutas baseadas na exploração da servidão da gleba ou dos camponeses, da escravatura, duma «inquestionável» e rígida estratificação de classes ou estratos. Como Carlos I de Inglaterra, Luís XIV de França ou Nicolau, o czar de todas as Rússias e do Domingo Sangrento
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É para mim aparentemente «incompreensível» que miseráveis camponeses e operários ou perseguidos políticos ou religiosos tenham emigrado para a América do Norte em busca da liberdade, fossem tão eugénicos como os nazis e os «cristãos» colonizadores portugueses, castelhanos, holandeses, franceses, ingleses, alemães, italianos e americanos (dos EUA entenda-se).
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Todos cristãos moniteístas «herdeiros» de Roma ou dos Helenos, pátrias de múltiplos deuses e do paganismo, mas destruidores de civilizações superiores mas nunca inferiores como «castanhos» Hindus, Árabes, Incas, Maias e Aztecas ou «peles vermelhas» e a dos «negros» reinos de Benim ou do Congo ou dos «amarelos» impérios da China ou do Japão.
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Não precisam de ler Marx ou Engels ou Saramago e os neo-realistas portugueses, podem ficar por «insuspeitos» Bartolomé de las Casas, António Vieira, Charles Dickens, Balzac, Émile Zola, Harriet Beecher Stowe, Victor Hugo ou mesmo o idílico Júlio Dinis da «Morgadinha dos Canaviais»ou cáustico Eça de Queiroz de «Uma Campanha Alegre»
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Durante séculos a Igreja Católica foi subalternizando as mulheres e mesmo hoje condenam humanos sacerdotes ao celibato e as mulheres à inferioridade ou à desigualdade. Alguma vez pensaram que a bíblica Eva ou «Mãe-Terra» foi a primeira revolucionária e «feminista» da história, ao convencer o acomodado Adão a comer os proibidos frutos da árvore da ciência do bem e do mal? Comparar com este texto A Mulher No Alcorão e na Suna.
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Foi longa a fixação da doutrina católica apostólica romana [valter da rosa borges - sinopse da igreja], e não sei qual a veracidade de que no ano de 585 d. C, o Concílio de Macon, reunido na cidade de mesmo nome, teria colocado em dúvida a possibilidade da mulher ter alma à semelhança dos homens. Mas a verdade é que a igualdade proclamada por Cristo, ao longo dos séculos de transformou num «credo» [ver Misoginia e Santidade na Baixa Idade Média], Mas não só [ cf. Misogenia através dos tempos] E já agora comparar com este texto: A Mulher No Alcorão e na Suna. Onde está a verdade?
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Mas a questão de terem ou não alma foi posta em relação aos negros e aos índios De tal modo que em 1537 o Papa Paulo III se viu forçado a publicar a bula Sublimis Deus na qual afirmava que os indíos tinham alma [apenas os das terras de Vera Cruz] pois os restantes, da Hispânia ou da América do Norte, não tiveram a mesma «sorte» e foram dizimados sem «piedade» ou espírito caritativo.
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Por outro lado, o facto dos missionários procurarem «converter» ao cristianismo as populações negras, especialmente as classes dirigentes, será uma prova de que também consideraria os afticanos ao sul do Sahara como seres com alma. Mas seres «inferiores», mergulhados nas trevas do paganismo e da feitiçaria, pois não se demarcou da escravatura, do tráfico negreiro nem os seus beneficiários deixaram de receber o «conforto» «misericordioso» dos sacramentos da Santa Madre Igreja.
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Cristo era um Judeu, talvez zelota, condenado à morte com a ajuda dos fariseus,igualmente judeus mas em conluio com o representante do inimigo, o Império Romano,Pôncio Pilatos, o tal da Roma Imperial e da Paz dos Cemitérios, traído por Judas, o Iscariotes, um «camarada» desiludido, cujos ensinamentos foram espalhados por um tal medroso Petrus que teve uma morte diferente dum tal Paulus, que não era judeu mas cidadão romano?
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Que aconteceria a Cristo se hoje viesse à terra proclamar a Boa Nova? Seguramente seria um inimigo público, com a cabeça a prémio, encerrado em Guantámano (exemplar Paraíso de respeito pelos direitos humanos e das Convenções de Genebra e da caduca Carta da ONU ) em contraposição à ditadura de Fidel Castro que se seguiu à «brandura» de Fulgêncio Baptista, antecessor de «humanistas» como Pinochet, Papa D’Oc ou Junta Militar Brasileira, Tarrafal ou S. Nicolau) Morto ou vivo – sobretudo morto em qualquer raid sionista, queimado em Auschwitz (ver Holocausto - Wikipédia, a enciclopédia livre) nas fogueiras e autos de fé do Santo Ofício ou Santa Inquisição e do Index Librorum Prohibitorum
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Para os «parasitas» católicos defensores da servidão da gleba e da inquestionável origem do Poder Divino da Monarquia Absolutista, «Iluminada» ou não, os «protestantes» calvinistas, luteranos ou anglicanos (ver Henrique VIII de Inglaterra - Wikipédia, a enciclopédia livre) da «Reforma» protestante, os «judeus» eram um problema a «liquidar», pelo extermínio ou pela conversão forçada. Para enfrentar as ideias da Reforma Protestante surgiram a Contra-Reforma, o Index e a Companhia de Jesus, esta com um quarto voto suplementar, o da obediência cega ao Sumo Pontífice de Roma, mas dialecticamente repressiva da Reforma Protestante mas adversários da escravatura e respeitadores das culturas indígenas locais?
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Mas ao
contrário do que se pensa, os cães de Deus e do Santo Ofício eram na altura os Dominicanos que paradoxalmente tiveram entre eles homens como S. Tomás de Aquino ou Bartolomeu de Las Casas, e dentre eles também perseguiram os Franciscanos. Que diria o pobre filho-família São Francisco de Assis dos seus poderosos, caritativos e misericordiosos «herdeiros» e «testamenteiros»? Todo a humanidade é feita de contradições.
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O capitalismo desenvolveu-se nos países que adoptaram as ideias do «cristianismo protestante triunfou a burguesia e não foram perseguidos os judeus, Mas afinal o capitalismo, apoiante da libertação dos camponeses e servos da gleba, criou ou não a sua «riqueza» com base no trabalho escravo de raças «inferiores, como a dos «negros» e dos amarelos?
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Já pensaram no circo de «pugilato» com luvas de seda e punhos de renda que é a «democrática» disputa entre Hillary, a mulher, e Obhama, o negro, que subirão ao pódium como estandartes da igualdade que não existe? Já pensaram que Kennedy foi até agora o único católico que chegou a Presidente da Grande Nação? Já se interrogaram sobre o tratamento desigual dado a dois «mulherengos» democratas como o contraditório Kennedy ou Clinton, todos fotogénicos ao contrário de Abraham Lincoln?
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Os «Judeus» sempre foram para os católicos um problema. Israel poderia ter sido refundada em Madagáscar ou no Sul de Angola, mas acabaram por sediar-se na Palestina e Jerusalém, a «Terra Prometida». Como cientista social ou sociólogo educado pela Companhia, pergunto como hipótese de trabalho: que distingue os sionistas dos nacional socialistas do «Hoçocausto» dos fascistas? Como hipótese de trabalho, como reagiria o «Ocidente» se todos os católicos fossem «conduzidos» para Itália, onde permanece como se «gueto» fosse o minúsculo Estado do Vaticano? Como hipótese de trabalho, porque apoiaram os britânicos o «Exodus» para Israel, para desilusão do «esquecido» Lawrence da Arábia, de «Os Sete Pilares da Sabedoria»?
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Já ouviram falar no anti-semitismo russo e nos sanguinários pogroms como o de Kishinev? Calma aí, o anti-semitismo na Rússia não é da URSS mas sim do «bondoso» e «barbaramente» assassinado pelos bolcheviques Czar Nicolau II, continuador da política dos seus antecessores, com o apoio da cristianíssima Igreja Ortodoxa. O czar Alexandre III defendia uma fórmula para se livrar dos milhões de judeus do Império Russo: "um terço da população judaica seria expulsa; a outra terça parte morreria exterminada pela fome, e a última seria absorvida por força de conversão". Soluções finais em tudo idênticas às preconizadas por Hitler e pelo nacional-socialismo? O czar Nicolau II, o "paizinho" dos pobres, até ao «Domingo Sangrento – conhecido na história judaica como o "czar dos pogroms" – adotou, como seus predecessores, a tão arraigada política de atribuir aos judeus a culpa por todos os males. Usava-os para "distrair" as massas russas da miséria e opressão em que viviam. (cf. beth-shalom)
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Também o cristianíssimo Portugal tem a sua quota parte de Massacres, incluindo matanças de mouros, judeus (não confundir com sionistas) ou vítimas de brandos «safanões». Curiosamente mais cultos e de superior civilização do que os seus algozes ou mandantes. Li algures que os santos cruzados, ao conquistarem, invadirem e saquearem a islâmica Lisboa [Al-Usbuna], onde conviviam com os judeus e cristãos, teriam exclamado «milagre» porque os infiéis, antes de serem mortos, se ajoelhavam e persignavam-se, no que os cruzados consideravam uma conversão ao cristianismo à hora da morte. D. Afonso Henriques teve de impor o fim à matança, talvez não por razões humanitárias mas porque doutro modo ficaria sem mão de obra para cultivar os campos. [cf. Crónica da Conquista de Lisboa...] Afinal não se tratava duma milagrosa conversão dos seguidores de Mafoma ou Maomé, mas de «fiéis» dum outro ramo cristão [dhimmi], que até tinham um bispo e praticavam livremente o culto? Enfim, há Santidades para cada gosto e paladar?
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Ontem o «inimigo» eram eram os judeus e os russos vermelhos, Hoje são os árabes e o Islão. Estranhas coincidências?
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Leitores, a conversa é como as cerejas, mas retomando o Norte e a Estrela Polar (ou serão o «Sul» e o Cruzeiro do Sul?), já repararam que há cães e gatos que só atravessam nas «passadeiras» ou seguindo os «humanos» após a abertura do «verde»? Já notaram que apesar disso há peões que são atropelados ou mortos. Disso falam os jornais. Mas falam os jornais dos cães e gatos impunemente mortos por «humanos» condutores auto-mobilizados, apesar de «respeitarem» e «confiarem» no Código de Estrada?
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Um abraço de quem não falará a história nem tem obra publicada, como opinion makers altamente cotados e pagos a peso de ouro (americano ou não), com lugar cativo na TV ou na imprensa de «referência» ou tablóide. Conhecem o genial Orson Welles. condenado ao ostracismo depois de realizar o top-parade «Cidadão Kane»? Ou um tal Charlot, o «vermelho» realizador do malfadado «O Grande Ditador (The Great Dictator)» -1940 - , ou «Tempos Modernos (Modern Times-1936 - perseguido pelo famoso «branco» McCarthy o da Lista negra ou da Caça às bruxas, incluindo as As feiticeiras de Salem.
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Os antepassados e testamenteiro de McCarthy. branco o defensor da «Liberdade», continuam por aí, zelosos puritanos contra os malefícios do anjo rebelde, Lúcifer, Satanás ou Diabo, negro ou vermelho.
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Uma palavra final de agradecimento ao Luís Leão. Pensando no conjunto de fotografias que compartilhou comigo, deu involuntáriA origem às minhas reflexões atrás escritas. Discutíveis, é certo, pois não sou o dono da Verdade!

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ADENDA, POST IT OU ARQUIVO MORTO -

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«Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada.»
(São Mateus 10,34)
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«1) Não julgueis, para que não sejais julgados.
2) Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.
3) E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?
4) Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu?
5) Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.»
S. Mateus 7,1-5
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47.Ele ainda falava, quando apareceu uma multidão de gente; e à testa deles vinha um dos Doze, que se chamava Judas. Achegou-se de Jesus para o beijar.
48.Jesus perguntou-lhe: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem!
49.Os que estavam ao redor dele, vendo o que ia acontecer, perguntaram: Senhor, devemos atacá-los à espada?
50.E um deles feriu o servo do príncipe dos sacerdotes, decepando-lhe a orelha direita.
51.Mas Jesus interveio: Deixai, basta. E, tocando na orelha daquele homem, curou-o.
52.Voltando-se para os príncipes dos sacerdotes, para os oficiais do templo e para os anciãos que tinham vindo contra ele, disse-lhes: Saístes armados de espadas e cacetes, como se viésseis contra um ladrão.
53.Entretanto, eu estava todos os dias convosco no templo, e não estendestes as mãos contra mim; mas esta é a vossa hora e do poder das trevas.
54.Prenderam-no então e conduziram-no à casa do príncipe dos sacerdotes. Pedro seguia-o de longe.
55.Acenderam um fogo no meio do pátio, e sentaram-se em redor. Pedro veio sentar-se com eles.
56.Uma criada percebeu-o sentado junto ao fogo, encarou-o de perto e disse: Também este homem estava com ele.
57.Mas ele negou-o: Mulher, não o conheço.
S. Lucas 22, 49 - 57.
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Mateus 13:24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeou boa semente no seu campo;

Mateus 13:25 mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.

Mateus 13:26 Quando, porém, a erva cresceu e começou a espigar, então apareceu também o joio.

Mateus 13:27 Chegaram, pois, os servos do proprietário, e disseram-lhe: Senhor, não semeaste no teu campo boa semente? Donde, pois, vem o joio?

Mateus 13:28 Respondeu-lhes: Algum inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres, pois, que vamos arrancá-lo?

Mateus 13:29 Ele, porém, disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis com ele também o trigo.

Mateus 13:30 Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro.

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Abraham Lincoln - Discurso de Gettysburg (19 de Novembro de 1863)
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