* Victor Nogueira
Considerando que uma parte importante da
população continuou a trabalhar em condições desfavoráveis e a deslocar-se em
transportes públicos apinhados, questiono: é admissível que uma grande parte, a
generalidade da população, incluindo a confinada, tenha apanhado o covid 19 de
modo assintomático e que esteja auto-imunizada?
Mas sobre isto a comunicação social nada diz, antes persiste na
campanha terrorista de insuflar medos irracionais. Que interesses e intuitos
estão por detrás desta campanha?
Uma coisa é tomarem-se medidas sanitárias e de prevenção face a
uma eventual pandemia, outra é a irracional insanidade insuflada pela
comunicação social.
Tudo indica que o número de mortos por outras doenças que
deixaram de ser diagnosticadas ou acompanhadas fez crescer a quantidade de
óbitos por outras causas de morte. Por outro lado a maioria dos óbitos verificaram-se
entre os idosos, sobretudo os "armazenados" em lares,
Os números e gráficos disponibilizados mostram um decréscimo
acentuado e sustentado de óbitos devido ao covid 19. Ver https://www.publico.pt/…/covid19-nove-mortes-187-casos-port…
Relativamente a Portugal até 2010.05.14 haviam
ocorrido 1184 óbitos. O que dá desde o início do ano uma média diária de 8,8
mortos. ver https://aoescorrerdapena.blogspot.com/…/covid-19-e-mortalid…,
muitíssimo inferior a outras causas de morte.
Em 2020.05.14 a imprensa noticia que no mundo «há
4.309.845 casos confirmados e contam-se no total 297 mil mortes.» este número
de mortos é muitíssimo inferior ao de outras causas de morte, de acordo com
dados disponibilizados pela OMS:
COM EFEITO, «Publicado originalmente em 2017 e atualizado recentemente, o relatório produzido pela OMS (Organização Mundial de Saúde), em parceria com a OPAS (Organização Pan Americana de Saúde), apresenta uma visão global das 10 principais causas de mortes no mundo.
Em 2017, cerca de 56 milhões de pessoas morreram – quase metade delas tinha 70 anos ou mais; 27% com idade entre 50 e 69 anos; 14% com idades entre 15 e 49 anos; apenas 1% com idades entre 5 e 14 anos; e cerca de 10% eram crianças com menos de cinco anos.
As principais causadoras de mortes mundiais em 2017 foram as doenças cardiovasculares (DCV). Elas são uma série de doenças que afeta o coração e os vasos sanguíneos, que inclui hipertensão, doença cardíaca coronária, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e outras doenças cardíacas. As doenças cardiovasculares foram responsáveis por cerca de um terço de todas as mortes.
Os cânceres foram os segundos maiores, com 17%, ou a cada seis mortes, globalmente. Coletivamente, as doenças não transmissíveis (DNTs) juntas representaram mais de 41 milhões de mortes (mais de 73%) em 2017.
Há uma série de causas com altos índices de mortalidade que, se não é totalmente evitável, pode ser (e foi em muitos países) drasticamente reduzida.
Aproximadamente 1,8 milhão de recém-nascidos morreram devido a complicações no nascimento. As baixas taxas de mortalidade neonatal nos países de alta renda e o progresso significativo em todo o mundo nas últimas décadas são prova do fato de que é possível reduzir significativamente essas tragédias.
Da mesma forma, as doenças diarreicas, que atingiram 1,6 milhão de pessoas em 2017 também são evitáveis e tratáveis através de higiene e saneamento. Essas doenças são uma das principais causas de morte em crianças menores de cinco anos.»