quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

radicalismos inconsequentes

* Victor Nogueira

Fui ler e destaco
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«Se não há cinquenta mil pessoas dispostas a aguentar em frente do Parlamento, há dezenas de deputados que deveriam estar dispostos a: boicotar activamente sessões parlamentares, impedindo o Parlamento de funcionar; não pagar impostos e incitar ao não pagamento; sentar-se numa linha férrea em ocasião de greve dos comboios, etc., etc., etc.
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Perdiam o mandato? Iam presos?
 
Nas presentes circunstâncias, vivendo nós sob um regime ilegítimo eticamente e tirânico politicamente, o lugar mais honroso onde podem estar Jerónimo de Sousa ou Catarina Martins é a prisão.
 
(Pessoalmente, sentir-me-ia muito mais contente comigo mesmo e com este texto se tivesse saúde para agir em conformidade com o que aqui escrevi.)»
 
Fim de citação. Se um comunista ou outro agente que se reclame de revolucionário for preso, deve aproveitar a sua prisão para fazer agitação. Mas deve procurar por todos os meios fugir da prisão. E, sobretudo, deve evitar ser preso. Pk na prisão, pouco pode fazer em termos de agitação e mobilização para a luta. Que bom para a classe dominante seria poder engaiolar os que colocam em perigo o seu domínio ou amedrontar e, sobretudo, liquidar, os opositores.


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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

sobre os cartazes, a organização e a unidfade

Maria Jorgete Teixeira através de João Madeira
Interessante...



aterceiranoite.org
Um cartaz perigoso16 de Fevereiro de 2013Há cerca de duas semanas, quando nele reparei pela primeira vez, pareceu-me de imediato que valeria a pena comentar o mais divulgado dos cartazes com os quais a CGTP procurou mobilizar os cidadãos para as manifestações deste 16 de fevereiro contra as política...

Gosto · · · há 2 horas ·

  • Victor Nogueira Li, não faço a mesma leitura sobre a necessidade da organização e da unidade - a classe dominante está organizada e defende com unhas e dentes e violência os seus interesses - que não são os dos trabalhadores (com ou sem emprego), dos jovens, das crianças, das mulheres, dos emigrantes, dos reformados

    E a classe dominante está-se borrifando para estas classes ou categorias socias, incluindo a impropriamente designada classe média ou a pequena burguesia, útil apenas enquanto serviu de almofada para as tensões socias. Sentindo-se com força, a classe dominante descarta-se delas, apesar das desesperadas tentativas para manter a ilusão de que existe e que tem favorecido a alternância bi-partidda de partidos que se servem dela e dos eleitores:

    O que noto no cartaz é a negação do movimento que caracteriza a luta e a vida com a sua diversidade e a datação introduzida com o vestuário, demodée, anos 60, que nada dizem às novas gerações, não tão cosmopolita e viajadas como isso. PK na moda estão tb estão tb o vestuário sujo ou esfarrapado dos sem abrigo ou dos desempregados ou dos condenados à miséria
  • Maria Jorgete Teixeira Todos temos o direito de fazer as nossas leituras, não me espanta que tenhas feito esta...
    Eu concordo, no geral com o que é dito pelo autor e achei interessante que tenha refletido sobre o que muitas vezes não reparamos...
  • Victor Nogueira Maria Jorgete Teixeira Não sei se deva considerar essa tua falta de espanto por mim como elogio ou demérito LOL E parece que o teu comentário ao meu indiciaria que eu estaria a tentar silenciar quem de mim discordasse e a impedir a livre expressão do pensamento - se é que existe "livre" pensamento.

    Tenho a liberdade de "ler", isto é, situar, interpretar e contextualizar o discurso do articulista, considerando o seu conteúdo, as imagens e palavras utilizadas e a sua argumentação, m esmo correndo o risco de me dizerem que eu, sapateiro, estou a ir para além da minha chinela . Correndo tb o risco de passar por analfabeto pk a minha área de conhecimento não é a do articulista, o cartaz soviético não me parece hoje - aqui e agora - mobilizador e qto ao da CGTP, dar-lhe-ia voto negativo e vetá-lo-ia pelas razões que expus que são tb parte das que o bloguista referiu - a ideia de uniformização e de pensamento único.

    A diversidade e a disciplina e organização da luta são, em meu entender, compatíveis com a unidade. Embora saiba que na caminhada alguns - muitos ou poucos - irão saindo nas estações e apeadeiros intermédios, pk os objectivos da sua viagem são mais "modestos"

    Sem acrimónia, Jorgete

  • domingo, 17 de fevereiro de 2013

    sobre a revolução


    • governo estuda corte permanente de pensões e de pessoas tb.
      um destes dias calha-lhes a eles e aos seu amigos banqueiros. chama-se dialéctica revolucionária.

      Não gosto · ·

      • Tu e 4 outras pessoas gostam disto.

      • Ana Paula Antunes PARA QUE É QUE ESTAS A BARALHAR O PESSOAL ISSO CHAMA-SE REVOLUÇÃO

      • Ricardo Jorge Mateus Pina foi para criar um novo conceito. os conceitos são direccionados. as revoluções, muitas das vezes, perdem-se nas esquinas dos poderes emergentes e falham o alvo. em muitos casos alteram-no. é preciso ser assertivo. saber escolher. saber agir.

      • Ana Paula Antunes sejamos praticos deixa lá os conceitos e arranja ARMAS ARMAS será que esta tudo pifado temos que ter formas de luta mais violentas que poemas, conceitos e manif

      • Ana Paula Antunes armas tiros granadas bombas essas coisa... à falta de pode ser martelos foices, enxadas tractores serrotes motoserras

      • Ana Paula Antunes coisas praticas e uteis entendes as mulheres são muito mais praticas que os homens

      • Ricardo Jorge Mateus Pina armas? és um poeta paula. as armas neste país têm dono.. claro que umas foices e martelos arranjam-se. sem o partido que as tem na bandeira saber. esses são defensores da democracia parlamentar.

      • Miguel Ângelo Armas???..para depois desatar tudo aos tiros sem saber para onde apontar,ou então para falharem os "alvos"?!...porque disparar em jogos de consola e em textos é completamente diferente de disparar armas reais,das que matam e mutilam...pois!!!

      • Ana Paula Antunes povo na rua sim... mas não passivamente...

      • Juvenal Martins Com esta passividade toda acabamos por ser mutilados na mesma...

      • Ana Paula Antunes de que serve fazer manif declarar poemas se não acontece nada?

      • Ana Paula Antunes arranja á é uma dialetica mais agressiva que com esta não se vai a lado nenhum

      • Miguel Ângelo Porque é que em Setúbal ontem estavam apenas(mas todos bons!!!)uma dúzia(aprox.) de milhar de pessoas a manifestar-se,já se esqueceram dos anos 80?...vivem todos bem?...têm trabalho?...é que eu não tenho e sei bem o que se passa ali naquela zona ribeirinha e adjacentes...É SÓ MISÉRIA!!!!Aos milhares...mas cada povo tem aquilo que consegue,lutando ou resignando-se...eu prefiro lutar!!!!

      • Ana Paula Antunes simples porque a manif ao resolve nada... as manifestações tem que ter uma consequência, ou seja tem que sair alguma coisa....

      • Vitália Baião Considero que o povo está tendo muita paciência, para aguentar com todos estes ladrões. Com todos estes cortes que nos estão a fazer. Os impostos, a cercar por todos os lados, estão a afundar completamente tudo. Só espero que eles se afundem, mas com a máxima urgência, para não fazerem mais estragos...

      • Victor Nogueira Ricardo Jorge Mateus Pina Não sendo eu um filósofo, preferiria estar atento à dialectica da revolução, mas não a do facebook e similares, ESILO MURO DAS LAMENTAÇÕES OU RELVADAS UNIVERSIDADES esCavaco DE LÁPIS E PAPEL LOL

      • Maria Teixeira olé! nem mais!

      • Miguel Ângelo Eu só acho curioso os "revolucionários" de blogue e ciber café,não se manifestarem,legitimamente e falarem em revoluções e tiros e armas quando quem dá sempre o corpo ao manifesto são os do costume,os trabalhadores e o povo em geral,realmente,pior que um rico explorador,é um pequeno burguês invejoso da riqueza,como o Otelo quando levou nas fuças do Olof Palm,pois é...democracia ou radicalismo de pacotilha e pantufas e reforma de coronel???Puta que o pariu,o traidor!!!!
      • Ricardo Jorge Mateus Pina o que eu acho curioso. verdadeiramente curioso é que alguns nem no facebocas conseguem ser revolucionários. deve ser alergia. quanto ao otelo todos sabemos que traiu. e que fugiu para angola e voltou e mais não sei. victor: o face não é um lugar académico, ainda bem, já imaginaste a chatice? é uma representação virtual da nossa revolta (ou da não revolta). um espaço de liberdade. por enquanto. mas ficámos todos contentes com a importância que teve na revolução árabe. ou não? e que terá na correia do norte quando lá existir. mesmo contra a vontade do 'príncipe burguês' do pcp' chamado bernardino.
      • Não te zangues, sobretudo comigo, Ricardo Jorge Mateus Pina Abraço Em tempo - eh pá, eu já tinha "criado" o inFaceLockk. Mas essa do facebocas ... Reservando os direitos de autor, passarei a usá-la