segunda-feira, 27 de julho de 2009

O Negócio das «Privadas»

38 mil diplomados estão sem trabalho

.
* Victor Nogueira
.


Nota - Primeiro foram-se dividindo e subdividindo ao sabor das quesílias, originado várias universidades privadas. Depois espalharam-se pelo País criando Polos Universitários como cogumelos depois da chuva, para oferecer diversificados cursos da treta, de lápis e papel, sem saída profissional, com investimento mínimo, incluindo professores de qualidade, e saque máximo dos alunos que não podiam entrar nas Universidades Públicas, sem conhecimento de que nelas se fizesse investigação ou saíssem estudos. Secada a mama, face à diminuição de lucros, ou são fechadas compulsivamente, ou «concentram-se, atendendo ao princípio das economias de escala. O capitalismo na sua melhor forma ! Como salvo erro dizia D. Sebastião, «É fartar, vilanagem!»
.

.
.
ver no Kant_O XimPi:
.
.
,
  • .
  • .

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A Notícia e os comentários

Sharia - Tudo bem na Arábia Saudita. E nas países católicos?

.
.
Mike Nelson/EPA O rei Abdullah II foi vaiado por activistas dos direitos humanos durante uma visita ao Reino Unido em 2007
.
O rei Abdullah II foi vaiado por activistas dos direitos humanos durante uma visita ao Reino Unido em 2007
.

Reino Unido: Casada com homem da família Real saudita

Princesa adúltera consegue asilo

.
.
in Correio da Manhã -
21 Julho 2009 - 00h30
.
» COMENTÁRIOS no CM on line
.
.
22 Julho 2009 - 07h53 | Paulo
Mulheres que cometem adultério tem protecção. Porreiro isto cobre 90% das tugas.
21 Julho 2009 - 10h18 | O EMIGRANTE
O petroleo vale mais que os Direitos Humanos.Nunca haverà solução infelizmente,os paìses consumidores não querem chatice
.
.
NOTA VN - Interessante a «estatística» do Paulo. Já agora, qual a % de machos que dão a facadinha? A Lei da Sharia condena as mulheres adúlteras à lapidação. Mas ... no «católico» e salazarento Portugal as mulheres podiam ser mortas pelo marido se apanhadas em flagrante delito de adultério. Nada acontecia ao macho ofendido, pois era a «lavagem da honra», mas o mesmo não sucedia com as mulheres de fossem corneadas pelo «legítimo». E mesmo hoje no «católico» Portugal as mulheres e os homens são mortas/os por ciúme, fundamentado ou não. E no «católico» Portugal, apesar da Constituição de 1976 - post 25 de Abril - a Igreja Católica Apostólica Romana discrimina as mulheres impedindo a sua subida ao sacerdócio, em clara violação das Leis da República, às quais se sobrepõe ... o Direito Canónico. E as mulheres, «alegremente» aceitam tais discriminações praticando uma religião misógena que defende a virgindade até ao casamento e as subalterniza e as impede de voltarem a casar «religiosamente» caso se divorciem «civilmente».
.
Pois ... que distingue afinal o catolicismo do islamismo radical? Ora bolas para Paulos e Marias deste calibre!
.
.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

As «pegas» de Manuel Pinho ex-futuro ...

* Victor Nogueira
.
.
Talvez Manuel Pinho fizesse de propósito para saltar do barco antes do seu afundamento. Nisso seguiu o exemplo de outros ilustres predecessores do PS/PSD, como Cavaco Silva, António Guterres ou Durão Barroso, que tal como Pinho, encontraram chorudas sinecuras; Pinho pela mão de ... Joe Berardo. Será?
.
.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

João Jardim atira apenas barro à parede?

.
Eu não vejo o caso com displicência. Alberto João age com a impunidade que age por causa da salgalhada contra-revolucionária que em 25 de Novembro de 1975 se uniu desde o PS/Mário Soares/Alegre/Zenha passando por Vasco Lourenço até ao ELP/Spínola e ex Pides e legionários até cónegos Melos.
.
Nessa altura Alberto João era bombista na Madeira e as suas declarações são um balão de ensaio para o «império» e para uma ditadura encapotada. O PS/Sócrates exige que o PSD se demarque mas ele, PS, ainda não «condenou».
.
Trabalho sem direitos, praças da jorna travestidas de empresas de trabalho temporário, por vezes apenas à hora, destruição de direitos fundamentais como à Saúde, à Habitação, à Segurança Social, ao Trabalho, à Cultura e ao Lazer, ao Ensino, etc, etc, etc. Salvo o formalismo, que distingue esta democracia do alterne PS/PSD alcolitados pelo CDS/PP da primavera de .,.. Marcelo e da divisão da CDE com a CEUD's/Mário Soares em 1969?
.
Isto sem esquecer jornais de «referência» ou semi-tablóides conforme o «público» e TV's tablóides e telenvolescas estilo folhetins radiofónicos TIDE, condicionadores da opinião e do voto, nas mãos do Capital, como os de Belmiros, Balsemões e Companhia, onde raro tem voz o PCP?
.
.
.

Isencões do Banco de Portugal e pos(s)es de Victor Constêncio

Quinta-feira, Julho 16, 2009

.

in Correio da Manhã - 16 Julho 2009 - 18h30

.

.

NOTA VN - Mais um ataque encapotado. Se os trabalhadores da Administração Pública têm perdido poder de compra, a questão é saber qual o grau de exploração de mão de obra feita pelo sector privado aos seus trabalhadores, sujeitos à flexibilização de horários de trabalho e à precariedade, com a consequente perca de direitos com ajuda do desemprego crescente.

.

Além disso o salário médio na AP é relativamente elevado porque para o seu cálculo entram os dos Quadros Superiores da Administração Central, da Saúde, da Investtgação Científica e Tecnológica e da Educação, muitos dos quais emigram para o sector privado ou para o estrangeiro, por melhores condições de trabalho e/ou salariais.

.

Ver por exemplo este artigo exemplar referente a um jornal dito de «referência», o Público, propriedade não lucrativa mas condicionadora do acesso à informação do Engº Belmiro de Azevedo, um dos homens mais ricos do mundo, segundo a insuspeita revista Forbes.

.

Quanto à isenção do Banco de Portugal e do seu Presidente «vitalício» Victor Constâncio, o «bóia», é exemplar a fiscalização ou supervisão feita na Banca com lucros cada vez mais chorudos e crescentes «suspeitas» de criminalidade de colarinho branco, feita por gestores com altos salários, prebendas e reformas, incluido o BdeP. Victor Constâncio que se sente tão poderoso que se permite «criticar» a Assembleia da República em pose similar à do Engenheiro Belmiro de Azevedo, feita há alguns anos.

.

Ultimato: Administração impõe cortes salariais no ... «Público»

.
.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Porquê este Mundo, esta forms de viver?


EB diz: 16/Jul 8:12
Le statut a été modifié en Le monde que nous avons fait est le résultat du niveau de pensée que nous avons utilisé jusqu’ici et crée des problèmes que nous ne pouvons résoudre au même niveau que celui où ils ont été crées.».

VN diz: 16/Jul 9:45

O Mindo cria problemas mas os humanos que de humanidade pouco têm agravam-nos agudamente. As socirdades civilizadas são geralmente mais destrutivas que muitos povos ditos ..-. primitivos. Ah! este pretensa superioridade da chamada civilização judaic.cristã, agravada pelo atraso entre as consiências individual e social e o avanço dos progressos científicos e tecnológicos,agrava a miséria, a guerra e a fome.

Bjo do

VM.

.

.

domingo, 5 de julho de 2009

Participar na vida política, um direito e um dever


· Victor Nogueira

.

Já é quase aceite universalmente o direito ao sufrágio universal, isto é, que todos os cidadãos têm o direito de participar na vida política e na direcção dos assuntos políticos do seu país, ou em alguns casos no país de emigração, quer de modo directo, quer indirectamente através de representação partidária.

.

Contudo a história do sufrágio universal, o direito do ser humano de escolher de forma livre seus representantes mediante o voto, é bem recente e ainda incompleta.

A Declaração de Independência dos EUA (1776) e a Revolução Francesa de 1789, sob o signo da Liberdade, Igualdade e Fraternidade estabeleceram o regime parlamentar e a separação (teórica) dos Poderes Legislativo, Executivo e Judicial

Contudo vastas camadas da população continuaram afastadas do exercício do poder político e com direitos limitados ou nulos, em consequência de discriminações baseadas no sexo, na religião, na propriedade ou na «raça».

Foi através de duras lutas que tais restrições foram sendo sucessivamente eliminadas, destacando-se o papel das sufragistas e do movimento operário, através dos seus partidos e sindicatos.

Foi na sequência de ásperas lutas que as massas trabalhadoras conquistaram direitos como os de associação, greve, fixação e limitação da duração da jornada de trabalho, melhoria de salários e assistência, esta através das associações (operárias) de socorros mútuos.

Em 1893, a Nova Zelândia tornou-se no primeiro país a garantir o sufrágio feminino, graças ao movimento liderado por Kate Sheppard.

Os trabalhadores conseguiram assim criar sociedades de instrução e editarem a sua própria imprensa. A Comuna de Paris foi o primeiro governo operário da história, fundado em 1871 na capital francesa por ocasião da resistência popular ante à invasão alemã, sangrentamente sufocado. Outras revoluções tiveram um papel importante na ideia que uma verdadeira democracia não se reduz ao ritual periódico de votar, antes deve garantir e possibilitar a existência efectiva de direitos à Saúde, ao Trabalho, ao Lazer, à Educação e à Segurança Social, entre outros. De entre estas destacam-se a Mexicana de 1910 e a Soviética de 1917.

Foi através da luta e na rua que os portugueses influíram na redacção da Constituição da República proclamada em 1976 e alvo de sucessivas revisões que tentam descaracterizá-la, mantendo embora o sufrágio universal pela primeira vez reconhecido em Portugal.

Atribuir aos parlamentos o que é devido à acção popular é pensar que basta existir uma Constituição para que haja liberdade e direitos respeitados.

A ilusão eleitoral pode conduzir as massas populares e as camadas intermédias ao conformismo, ao alheamento da sua própria força à inércia ou ao abstencionismo.

A Constituição da República de 1976 incorporou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela ONU em 1948 (fd.uc.pt/hrc/enciclopedia/onu/textos_onu/dudh.pdf ) e outras como o Tratado Internacional dos Direitos Civis e Políticos (www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/bibliotecavirtual/instrumentos/pacto.htm) e o Tratado Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais (www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/bibliotecavirtual/instrumentos/direitos.htm)

Outras hiperligações com interesse referem-se à história da evolução do Conceito de Direitos Humanos (pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos), a textos legislativos marcantes (www.dhnet.org.br/direitos/textos/oquee/direitos_ac2.html e

http://www.dhnet.org.br/direitos/anthist/index.html) bem como sobre o exercício efectivo do poder (www.espacoacademico.com.br/064/64esp_tragatenberg.htm,)

2009.07.05