quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

D'Os Títulos



* Victor Nogueira
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Era para titular, eu que nada titulo, com um «Não, ainda estou vivo!». Mas … em tempo de escuridão, nada como ser positivo. E não pensem «Lá está o tipo com a mania das subversões!». Nada disso ! Refiro-me apenas à escuridão que se avista para lá da janela. Tudo negro, nem uma estrela. Mas como estamos num mundo de faz de conta e às avessas, o luzeiro de estrelas está em terra! Bolas, sei o que estou a escrever: refiro-me à iluminação pública e das habitações que se avistam lá em baixo e até ao horizonte inalcansável . Talvez junte uma  foto de brinde para saberdes do que falo, alcandorado que estou nesta torre como se o mundo estivesse a meus pés, embora não tenha nem o génio de Orson Welles nem a riqueza e poder do William Randolph Hearst.
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Os meus afrontamentos como alguns cidadãos e cidadãs sabem foram mais modestos mas com incalculáveis prejuízos pessoais e para a bolsa.  Sim, porque a Bolsa propriamente dita não cota o banquinho comprado no Aki para comodamente poder aceder às prateleiras mais perto do solo, para não  sofrer os tratos de polé nas livrarias a que outrora me sujeitava para compulsar os livros de teatro e dramaturgia! Como não vou a Lisboa à Barata ou à Bertrand ou à FNAC desde o milénio passado, cristãmente falando como convém nesta época natalo-consumista, desconheço se ainda vendem obras de teatro. Nem sei se a Livraria da cave do King Triplex ainda as tem em lugar de destaque e em prateleiras relativamente acessíveis à consulta!
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Reparem que todas estas referências são absolutamente gratuitas e desprendidas de qualquer infame sentimento materialista  como o dos honrados banquistas e governistas que pairam como asas na noite … ah ah ah, pensavam que eu ia escrever noite de breu, sob o céu cinzento ….  ! (1) Népias, pois neste preciso momento pairam pardalinhos no céu azul celeste, enquanto a «rosa arredonda a saia» e o «José aperta o laço», versos de sublimes canções do tempo do Dinossauro Excelentíssimo! Não sabem quem era este personagem? Pois aqui fica uma sugestão: comprem e leiam ou ofereçam esta obra do José Cardoso Pires, que tenho numa edição ilustrada pelo João Abel Manta. Agora está à venda sem as gravuras referidas, mas com elas o Dinossauro ganha outra cor e outro sabor. Outra canção muito educativa daqueles tempos era «olha a mala, olha a mala olha a malinha, não é minha, não é tua é do …. » Sabem de quem era? Népias, não era de qualquer desses de que a perversa e livre imprensa fala. Era do «nosso hidrovião». Lá estão vocês com a mania das touradas. Safa ! Vade retro Satanás ! (2)
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E «prontus», a visita está feita, se quiserem escrevam, se não quiserem descansem na Paz do Senhor.
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Para as moças os beijos que aceitarem e com o sabor que lhe(s) quiserem, para os moços aquele abraço, desde que não haja quebra mútua de ossos
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D’Este que s’assina
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Victor Manuel
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Parece-me que me esqueci de qualquer coisa importante e relacionada com o tempo, mas se souberem, lembrem-me e desculpem qualquer coisinha!
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(1)    - http://www.youtube.com/watch?v=ZUEeBhhuUos
(2)       http://www.youtube.com/watch?v=ZrQzEXIUYQQ

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Grafitti de Bansky (Arte de Rua)
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Tenebrosos e sem Humanidade ...

Tenebrosos e sem Humanidade são os tempos que se avizinham: um punhado de «senhores/as» e paus-mandados, biliões de sub-humanos! Tem de ser este o Futuro?
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.http://www.chabad.org.br/biblioteca/artigos/grito/mortos.jpg
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