sexta-feira, 21 de novembro de 2014

ps(d) e a questão das subvenções vitalícias

Ahhhhhhhhhhhhhhhhh Nem deviam ter equacionado e concretizado a sua apresentação para votação. Mas as posições ficaram expressas. O resto é conversa da treta.
Depois das críticas, socialistas e sociais-democratas recuam na proposta que fora aprovada na especialidade na quinta-feira.
PUBLICO.PT

Exercício para o fim de semana: resolver equações à esquerda


comentário meu na "caixinha"

Porque razão o ps nunca se abriu ao pcp salvo a fugaz "experiência" no tempo de sampaio e apenas em lxa ? Pk razão os arrimos e aberturas do ps são sempre à direita, irmanado em alterne ao psdcds? Os "notáveis" e as "personalidades" existem e têm na comunicação social dominante o espaço que têm pk razão ? Sem ligação às massas, serão apenas a "flor na lapela do ps", o cherinho a alecrim ? Se o ps as "empalmar", onde irão buscar força e apoio para se oporem ? Pk razão o ps nas autarquias tem como "inimigo" o pcp, a desalojar aliando-se aberta ou encapotadamente ao psd/cds mas nunca ao pcp para desalojar a direita com quem o ps está de alma, coração e adn ? Que diz o costa do ps sobre os tratados da UE, a cuja referendação "democraticamente" se opôs e opõe, incluindo o orçamental e o memorando da "nossa" desgraça ?
CRONICASDOROCHEDO.BLOGSPOT.COM|DE CARLOS BARBOSA DE OLIVEIRA


  • Sr. Victor Nogueira, porque não põe a pergunta ao contrário? Claro que o PCP não queria perder eleitores, como aconteceu aos outros partidos comunistas em vários países. Todos sabemos o que foi a política de terra queimada de Álvaro Cunhal (até quando esteve nos governos provisórios). O ressentimento ainda se sentiu agora aquando da comemoração da queda do muro de Berlim. Não encham a boca com o povo. Quem se tem enchido são os que dizem representá-lo. Só houve alguém que fez tanto mal: foi o graveto. Seja honesto! Ninguém pode gastar mais do que ganha. Deve é distribuir-se melhor o que se tem.
  • As equações têm incógnitas cujo(s) valor(es) são passíveis de serem encontrados. Em matemática, as equações ou sistemas de equações são solúveis ou insolúveis. Eu só perguntei, não tenho que dar as respostas ! A sua é uma de várias respostas a um questionário aberto e contempla apenas algumas das incógnitas. Grato pela resposta.

    quinta-feira, 20 de novembro de 2014

    expreso e público jornalismo de "referência"


    comentário meu on-line
    o que vale é que ainda é possível ler a "concorrência", onde um semanário fundado em 1973 noticia que BE e PCP anunciaram que votarão contra.

    São a "isenção" ou os "critérios jornalísticos" do Público, para comentários pavlovianos. Ora, que noticia a concorrência de "referência" de que se reclama o Público?
    «O Partido Socialista já indicou que vai votar a favor da proposta de alteração orçamental que repõe as subvenções vitalícias para ex-políticos. SÓ O BE E O PCP LEVANTARAM A VOZ E IRÃO VOTAR CONTRA» [SUBLINHADO MEU. Presumo eu que os Verdes tb votarão contra]
    Apenas o Bloco de Esquerda falou sobre a proposta conjunta do PSD e do PS, para se manifestar contra.
    PUBLICO.PT
    GostoGosto ·  · 

    mas as crianças e os pobres, Senhor ?


    estes, embora venham para trabalhar no duro, vivendo em contentores ou bairros de lata, não têem direito a Vi$to$ Go£d€n
    http://expresso.sapo.pt/foi-muito-dificil-encarar-as-crianc…
    Comandante do navio patrulha oceânico "Viana do Castelo", no Mediterrâneo ao sul da Sicília, recorda em entrevista ao Expresso as três operações que em apenas 72...
    EXPRESSO.SAPO.PT|DE EXPRESSO - IMPRESA PUBLISHING S.A.

    tenciona engravidar ?

    seria de rir a bandeiras despregadas se não fosse a vil tristeza espelho deste governo de trampalineiros e farsolas a quem a maioria dos eleitores deram o voto e a confiança, os mesmos do costume no baile mandado e do alterne entre ps-psd com a muleta do cds, seja qual for o tótó manageiro de turno
    Denúncia foi feita na Ordem dos Médicos. Bastonário revela que as jovens médicas não quiseram identificar-se por receio de serem penalizadas.
    DN.PT|DE CONTROLINVESTE

    a "reforma" estrutural do "mercado" de trabalho

    os fretes da ugt/ps(d). Onde param o Proença e o Couto ?
    «Não tenhamos dúvidas: se pensarmos como a direita pensa, acabamos a governar como a direita governou. A mudança necessária exige ruptura com a actual maioria...
    CORPORACOES.BLOGSPOT.COM

    ps viabiliza fim da suspensão das subvenções vitalícias

    escreve o jornalista
    "A proposta de alteração, votada hoje na especialidade na Assembleia da República, teve os votos favoráveis do PSD e do PS e os votos contra do PCP e do BE. O CDS, por seu lado, absteve-se.
    A nossa proposta vai no sentido de revogar todas as subvenções vitalícias que são pagas", afirmou o deputado comunista João Oliveira aos jornalistas. Com uma excepção, disse o deputado do PCP: "As situações em que fica em causa a subsistência da pessoa que aufere a pensão ou esteja em causa a sua insolvência há uma consideração diferenciada para que isso não aconteça".
    A proposta e alteração ao Orçamento do Estado para 2015 subscrita pelos deputados Couto dos Santos (PSD) e José Lello (PS) deverá ser aprovada.
    DN.PT|DE CONTROLINVESTE

    as subvenções vitalícias a certos políticos


    escreve o articulista - Política não é mesada
    . A subvenção vitalícia para deputados é indigna para a República, para a democracia, para a instituição parlamentar e para os portugueses. Um deputado que deixa de o ser faz o que mesmo que qualquer outra pessoa: trabalha e recebe pelo seu trabalho. Se não arranja trabalho, tem direito ao subsídio de desemprego. Se acha que mata a sua carreira estando 12 anos no Parlamento, fica lá apenas 4 ou 8. Não é indigno viver do salário. Não é indigno receber o subsídio de desemprego. Indigno é maltratar a imagem da democracia e do Parlamento.

    Todas as notícias que marcam a actualidade ao minuto, no seu jornal Expresso.
    EXPRESSO.SAPO.PT|DE EXPRESSO - IMPRESA PUBLISHING S.A.
    ões vitalícias a certos políticos

    THOUGHTS ON “AL(L)EGRO MA NON TROPPO”

     THOUGHTS ON “AL(L)EGRO MA NON TROPPO

    1. O articulista não esclarece as consequuências económicas e sociais da implantação desta “catedral” praticamente no centro de setúbal. E não esquecendo que vivemos e intervimos numa sociedade capitalista, pergunto-me se cabe aos comunistas “embandeirarem” em arco pelo aumento do investimentos e da apropriação privada da mais-valia em contexto e aparente defesa do capitalismo. Talvez não seja mas pode parecer sê-lo.
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    2. http://pracadobocage.wordpress.com/2014/11/19/allegro-ma-non-troppo/
    1. Caro Victor,
      Aquilo que escrevi não tinha qualquer intenção de avaliar ou sequer opinar sobre o centro comercial, limitando-me a observar a pobreza e a demagogia anti-comunista utilizada por um deputado do CDS num artigo de opinião e a considerar que no quadro da mera gestão autárquica Setúbal tem continuado a ser atractiva para o investimento, mesmo quando as políticas governativas tendem para o inverso.

      De qualquer modo, enquanto comunistas que na análise que fazemos do actual momento do capitalismo consideramos intervir no seio das suas instituições, admitimos uma economia mista, tal como consagrada na CRP (pública, privada e cooperativa), defendemos o crescimento económico, o desenvolvimento das forças produtivas e a melhoria das condições de vida, não nos cabendo embandeirar em arco (estou de acordo), pergunto se nos podemos/devemos opor a determinados investimentos privados? Esta consideração perante o investimento, não implica, antes pelo contrário, que não haja uma oposição feroz às condições de trabalho impostas e à exploração praticada, às presumíveis consequências negativas no tecido económico pré-existente.
      Ou seja, atrair investimento, promover condições para que se criem postos de trabalho e se dinamize a economia, não significa a defesa do modo de produção capitalista, nem implica, claro está, que tenhamos de glorificar esses investimentos ou que abdiquemos de intervir no sentido de organizar os trabalhadores e conduzir a luta nos locais de trabalho pelo fim da exploração.
      Mas, se analisarmos a situação deste investimento concreto desprovida da sua contextualização no tempo e no espaço em que ela acontece, podíamos cair facilmente na tese do deputado do CDS e chegar à conclusão de que se os comunistas governassem não haveriam centros comerciais. É esse olhar simplista e grosseiro que, julgo, devemos refutar.
       
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      • Caro João
        Não personalizes o meu comentário ou reflexão. Não é essa a intenção.

        Este nem é um investimento produtivo, a banca e o Governo há muito que não apoiamos investimentos produtivos e quando o faziam era apenas para assegurar “rendas vitalícias” como nas ppp´s. Com investimentos em que a parte de leão nas infra-estruturas ou na formação cabe ao Estado através dos impostos ou de fundos “comunitários”. Tal como sucede também nas “concessões” na área da saúde” ou os “cheques” ao ensino privado, sejam ou não abertamente confessionais.
        Este tipo de investimentos nem favorece a “produção” nacional, pois coloca os produtores “amarrados”. Reflectindo sobre o teu 4º § [de “Ou seja” até “organizar os trabalhadores e conduzir a luta nos locais de trabalho pelo fim da exploração.”]. Eu suponho que o objectivo final dos comunistas, na organização e da luta pelo fim da exploração, que não se reduz apenas aos locais de trabalho, é a abolição das relações de produção capitalistas e sua substituição pelas socialistas, que se não reduzem ao local de trabalho mas implicam tb uma outra consciência e prática sociais.
        Seja na área da produção ou não, seja na pequena ou na grande empresa, não há um investimento capitalista bom e outro mau: todos eles, sob pena de falência empresarial, se baseiam na intrínseca necessidade de maximização do lucro e, consequentemente, do aumento da apropriação da mais-valia criada pelo Trabalho, pelos produtores. Situem-se estes em Portugal, no Extremo Oriente, em África, nas Américas ou na Alemanha.
        O grande dilema, para um partido e para militantes que se pretendam revolucionários, é saber como não esquecer os princípios nem abdicar dos objectivos finais da luta, sem subterfúgios, no quadro duma sociedade capitalista, qd insidiosamente se nos entranham as formas de pensamento e de actuação próprios das relações de produção que dizemos e acreditamos combater, à mesa do café ou nas autarquias ou no movimentos e organizações dos trabalhadores
        Escreves no § 2º [de “De qualquer modo” até “determinados investimentos privados”] Esta foi a CRP possível com a relação de forças entre o Capital e o Trabalho em 1974/1975. Não é, nunca foi, a CRP pretendida pelas forças que financiavam o ps(d)cds, que a aprovaram com reserva mental, como depois afirmaram e confirmada pela prática, alterações e leituras que dela têm feito. Dá garantias e reconhece direitos a sujeitos e agentes de interesses e objectivos radicalmente antagónicos e as relações de produção protegidas pelas práticas governativas e legislativas são as capitalistas. Não há “ilhas” socialistas numa sociedade capitalista.
        Naturalmente que as atoardas do ps(d)cds devem ser desmascaradas e combatidas com os fracos meios ao nosso alcance. Especialmente no plano ideológico. Pois “a messe é grande e poucos e divididos os operários”. Quanto aos “investimentos” em Portugal e não só, esses não deixam de ser capitalistas. Quanto às invectivas do ps(d)c ds, existirão sempre, tal como na história do “velho e do burro” ou do “ser preso por ter cão, preso por não tê-lo”
        Sem acrimónia
         
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