sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Depois da tempestade, venha a bonança

* Victor Nogueira

Escreve Carlos Barbosa "Diria que o governo cessante, onde abundavam retornados ressabiados". Ora há muitos nascidos em Portugal que fazem parte da direita ressabiada como muitos naturais das ex-colónias ou nascidos em Portugal e delas regressados que votam ou militam em partidos da "esquerda". Aliás ninguém diz que são"retornados" os portugueses que regrerssam a Portugal depois de terem emigrado para outros países da Europa ou das Américas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015


Depois da tempestade, venha a bonança



http://cronicasdorochedo.blogspot.pt/2015/11/depois-da-tempestade-venha-bonanca.html



os badagaios de cavaco silva




* Victor Nogueira



Se é verdade que Cavaco foi forçado a dar posse ao Governo do PS viabilizado pelo PCP/Bloco/PEV, - talvez por efectivo falta de apoio off record das corporações do Grande Patronato e de Grandes Empresários “milionários - - eventualmente nada impede - dada a sua evidente perturbação mental - que tente demitir o Governo afrontando a Assembleia da República, cujo Presidente o poderá substituir interinamente nas funções de PR caso lhe dê o badagaio antes do fim do mandato.

cavaco e costa - uma imagem vale mil palavras ?



* Victor Nogueira

Que faz Cavaco ? Controla o tempo de antena do discurso de Costa? Calcula o tempo que lhe falta para a reforma? Começa a contar o tempo que majestaticamente concederá a Costa antes de demitir o Governo do PS com apoio par(a)lamentar do PCP/Bloco/PEV?

Aceitam-se outras interpretações.

racismo encapotado ?

* Victor Nogueira

É espantoso o "espanto" por "minorias" de outras etnias que não a caucasiana integrarem pela 1^vez o Governo desde 1910. Porque essas minorias no mesmo período têm feito parte de órgãos de soberania, entre os quais os Tribunais, e os Legislativos (Assembleia Nacional, Asembleia da República e talvez mesmo do Congresso), sem esquecer os órgãos do Poder Local aos vários níveis.O que não invalida que muitos portugueses (M/F) continuem  racistas, mesmo que já tenham  decorrido 41 anos sobre o 25 de Abril, com um longo caminho ainda a percorrer para a igualdade do género e étnica.

De que cor é esta ministra?

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Cavaco, austoritário até ao úçltimo suspiro


* Victor Nogueira

O teor do discurso de Cavaco era previsível e confirma que é um homem de seita e fracção, que invocou a sua eleição por sufrágio directo (por 25%) dos eleitores como superior à da Assembleia da República, eleita também por sufrágio directo. E afirma-se como contrapoder (ilegítimo/inconstitucional) à Assembleia da República como se fosse o monarca absoluto, inspirado e ungido pelo poder divino duma qualquer Santíssima Eternidade.
Por vontade sua teria sem disfarces convocado novas eleições para permitir que a sua seita continuasse em funções, invocando para isso citações da OCDE, do Banco de Portugal e do Conselho Superior das Finanças Públicas, que em seu entender se sobrepõem imperativamente ao Parlamento, aos Deputados e ao Eleitorado.
Na assistência, com ar fechado Pedro & Paulo, este posando mimicamente para as câmaras de TV sempre que se apercebia de estar a ser flimado.
Um bom, pausado, assertivo e sereno o discurso de António Costa que, de luva branca, reafirmou e contrariou as interpretações austoritárias de Cavaco, o homem que se diz dos "consensos" e da "concertação social" mas que resolveu afrontar e marginalizar o Parlamento, sede do Poder Legislativo, marcando unilateralmente a tomada de posse do XXI Governo Constitucional para a hora de funcionamento desta.
Que as próximas semanas decorram rapidamente para que Cavaco descanse finalmente em paz, na sua Quinta da Coelha, com a visita dos amigos do BPN e do BES, ou se passeie por entre as cagarras das Desertas e Selvagens.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Roendo-se todo mas Cavaco lá teve de engolir a indigitação de António Costa

* Victor Nogueira

Bem, as últimas legislativas também foram uma gigantesca pressão para a "bipolarização"  PSD/PS com a “esquerda” (Manual Alegre, Isabel Moreira …) deste a apelar à concentração dos votos do PCP e do Bloco  no PS  (para a maioria absoluta deste) para “derrotar” o PáF, com o argumento de que doutro modo seriam responsáveis pela “vitória” do PSD/CDS. Felizmente o eleitorado “resistiu” abrindo caminho para a presente solução governativa do Governo do PS viabilizado – sem carta-branca – pelo PCP, Bloco e PEV.

24 novembro 2015

Não é uma pequena vitória

Roendo-se todo 
mas lá teve de engolir

http://otempodascerejas2.blogspot.pt/2015/11/nao-e-uma-pequena-vitoria.html#comment-form

E se de repente lhe oferecerem um governo?

* Victor Nogueira


Não sei se a "oposição radical" futura do PáF que fez plóff não será encenação para títulos de jornais e sound-bytes televisivos. Porque pese embora as bombardas pesadas de Montenegro, o PSD já abriu "brechas"  na sua bancada, aprovando "medidas" propostas pela "esquerda". 

Assim como Cavaco teve de com azia "enterrar” o machado de guerra – em nome do “interesse nacional” – também o PSD e o CDS – passadas as águas revoltas – se acalmarão para a salvaguarda do essencial dos interesses dos “negócios do centrão”. Os verdadeiros pesos pesados têm estado em significativo silêncio, deixando a agitação e o esbracejar à arraia miúda.







25 de Novembro de 2015, 09:01

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E se de repente lhe oferecerem um governo?

http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2015/11/25/e-se-de-repente-lhe-oferecerem-um-governo/#comment-16045

terça-feira, 24 de novembro de 2015

escavacadelas

* Victor Nogueira

No actual normativo constitucional o Governo é políticamente responsável apenas perante a AR, estando desta dependente não só na votação do respectivo Programa como de eventuais votos de confiança ou de moções de censura. O PR  não pode exercer qualquer tutela sobre o Governo ou sobre a AR, no respeito pela separação de poderes, e apenas lhe cabe cumprir e fazer cumprir a CR e dissolver a AR no caso de "anormal" funcionamento das instituições democráticas.

Exigir "papéis" e "compromissos" para indigitar um qualquer Governo - seja qual for - como fez Cavaco é um abuso de poder, exorbitância de funções  e "menorização " da AR. Em todo este processo o PR nem sequer se dignou ouvir o Conselho de Estado mas apenas ouviu a "Câmara Corporativa", para desconcerto social.











24 de Novembro de 2015, 10:19

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Ao 50º dia fez-se luz: o Presidente ainda vai pensar mais um bocadinho

A
lista de “exigências” do Presidente ao secretário-geral do PS são o cândido retrato da telenovela em que Cavaco Silva mergulhou o país. Não esclarecem nada, não ilustram o poder do Presidente, não condicionam o futuro governo, não resolvem um único problema de Portugal. São desastradas e limitam-se a exigir uma repetição ritual de afirmações anteriores. Foram simplesmente a forma de avançarmos até ao 51º dia da crise, que é hoje. Cumprida essa missão relevante de perder mais um dia, talvez agora Cavaco Silva indigite Costa, o que já todos sabem que será o destino final desta procissão.
.
(...) NB– Como seria de esperar, o Presidente “indicou” hoje Costa como Primeiro-Ministro. Supõe-se que queria dizer “indigitado”. Assim vai a presidência.
http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2015/11/24/ao-47o-dia-fez-se-luz-o-presidente-ainda-vai-pensar-mais-um-bocadinho/#comment-16024 comentários



o fim do cavacal tabu



* Victor Nogueira

Afinal sempre acertei. No recato das poltronas  e para lá das declarações para os microfones, a maioria dos chamados "parceiros sociais" não apoiou nem deu cobertura aos "fantasmas" de Cavaco Silva. É verdade que a falta de chá do Venerando Chefe de Estado, Sua Exa. Senhor Professor Doutor Cavaco Silva.

Mas Cavaco persiste: o Secretário-geral do PS já tem direito a nome, "Dr. António Costa", mas sem direito à precedência do "Senhor". E não indigitou, apenas "indicou".  Decididamente Cavaco e os PáFientos inovam na conceptologia da "ciência" e teorias políticas. Á "geringonça" de Portas acresce o cavacal "realejo"  ensombrado de "fantasmagorias"

Talvez afónico, Cavaco já não fala; escreve para o "baú" ou arca das memórias, como os seus "Roteiros".


António Costa indigitado primeiro-ministro

Presidente justifica decisão com posições dos parceiros sociais contra a manutenção do governo de gestão.

(...)

A nota de Cavaco Silva na íntegra

"As informações recolhidas nas reuniões com os parceiros sociais e instituições e personalidades da sociedade civil confirmaram que a continuação em funções do XX Governo Constitucional, limitado à prática dos atos necessários para assegurar a gestão dos negócios públicos, não corresponderia ao interesse nacional.
Tal situação prolongar-se-ia por tempo indefinido, dada a impossibilidade, ditada pela Constituição, de proceder, até ao mês de Abril do próximo ano, à dissolução da Assembleia da República e à convocação de eleições legislativas.
O Presidente da República tomou devida nota da resposta do Secretário-Geral do Partido Socialista às dúvidas suscitadas pelos documentos subscritos com o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista Português e o Partido Ecologista “Os Verdes” quanto à estabilidade e durabilidade de um governo minoritário do Partido Socialista, no horizonte temporal da legislatura.
Assim, o Presidente da República decidiu, ouvidos os partidos políticos com representação parlamentar, indicar o Dr. António Costa para Primeiro-Ministro."

A nuvem de palavras de Cavaco

http://www.publico.pt/politica/noticia/antonio-costa-indigitado-primeiroministro-1715403

as subtilezas e caturrices de cavaco

* Victor Nogueira

O lead – “O socialista não se reuniu com partidos da esquerda” - o desenvolvimento da peça – “Para as respostas Costa contou apenas consigo” ou "A resposta do Bloco foi bastante diferente” tentam  com  subtileza passar a ideia de “solidão” de Costa e “divisão” na esquerda. Mas em todo este processo “as subtilezas de Cavaco” assemelham-se muito ao pesado passeio dum elefante numa sala de porcelana. Talvez o PR deva começar a diariamente tomar o “chá das 5”. 

O “recuo” de Cavaco talvez resulte de em “privado” a maioria da Câmara Corporativa por ele auditada não lhe ter sido favorável. Afinal “negócios” são negócios e as “turrices” nem sempre serão admissíveis.



Costa responde a Cavaco com citações dos acordos e do programa de Governo


Líder do PS adiou agenda do dia para entregar nesta segunda-feira uma carta com excertos dos acordos e do programa de Governo que reviu após as negociações. O socialista não se reuniu com partidos da esquerda.
http://www.publico.pt/politica/noticia/costa-responde-a-cavaco-com-citacoes-dos-acordos-e-do-programa-de-governo-1715374?page=-1

os antidemocráticos trabalhos de casa de cavaco


foto miguel manso


* Victor Nogueira

Pasma-se que se defenda que “O Presidente não é sequer obrigado a nomear o Governo”. Em Portugal o Governo é politicamente responsável apenas perante a AR e não está sob a tutela do PR. Não interessa se este fez ou não exigências similares ao PáF sabendo que este não tinha condições para governar devido à oposição maioritária das restantes bancadas parlamentares. 

O PR está a exorbitar as suas funções e a invadir a esfera de competências. da AR. Nem sequer se dignou convocar o Conselho de Estado mas apenas personalidades por si escolhidas a dedo.Com as suas descabidas exigências de "garantia" de cumprimento de tratados internacionais, o Presidente não só procura "manietar" e "sujeitar" a AR como atenta contra o dever constitucional de garantir a independência e soberania nacionais.

Um passo “inédito” a “esticar a corda”, que Costa pode resolver facilmente

Alfredo Barroso considera que Cavaco Silva está a tentar “forçar um conflito”. Mas há quem entenda a comunicação do Presidente como legítima, embora reconhecendo que este “está a esticar a corda”.
(...) António Costa Pinto lembra que um sistema semipresidencialista como o português permite que o Presidente imponha “condicionalismos”, ainda mais quando um chefe de Estado eleito pelo centro-direita se vê perante um acordo “inédito” entre PS, PCP e Bloco.

Da mesma forma um antigo assessor presidencial de um antecessor de Cavaco Silva, contactado pelo PÚBLICO, considera que Cavaco Silva não extrapolou as suas competências ao fazer as seis exigências. “O Presidente não é sequer obrigado a nomear o Governo”, argumenta o especialista. Mas reconhece que o “acto formal” assumido esta segunda-feira é “um gesto sem precedentes” e está “no limite”, indiciando que o Presidente “está a esticar a corda”. Ou seja, Cavaco Silva podia ter feito as mesmas exigências sem as tornar públicas, dando assim outra margem de manobra ao líder do PS. “Existem convenções, uma coisa destas trata-se em privado”, resume. (...)
http://www.publico.pt/politica/noticia/ao-querer-mais-explicacoes-cavaco-ajuda-costa-a-exigir-mais-a-esquerda-1715329

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Cavaco impõe seis condições para indigitar Costa


cavaco silva a olhar pró miró (1)
* Victor Nogueira

Manifestamente o Presidente da República exorbita as suas competências, provocatoriamente, pois não lhe  cabe a tutela do Governo, que é politicamente responsável apenas perante a Assembleia da República. Não estando em causa o normal fncionamento das instituições democráticas, quem afronta a Constituição é o PR que indigitou e nomeou o Governo do PáF sem lhe exigir que garantisse a aprovação  do Programa do Governo e do OE pela maioriado Parlamento. 


Cavaco impõe seis condições para indigitar Costa

Presidente exige “clarificação formal” a Costa. Líder socialista saiu de Belém em silêncio.
(...) Cavaco Silva apresentou ao secretário-geral do PS, António Costa, um conjunto de exigências relativas aos acordos com a esquerda que, para Cavaco Silva, “suscitam dúvidas quanto à estabilidade e à durabilidade de um governo minoritário do Partido Socialista”. Essa “clarificação”, conforme foi assumida num documento escrito entregue a António Costa, refere-se a um conjunto de questões políticas que o Presidente considerou estarem “omissas” nas posições conjuntas assinadas entre PS, BE, PCP e Verdes.
Cavaco Silva pediu assim a Costa que desse outras garantias em relação à “aprovação de moções de confiança”, “aprovação dos Orçamentos do Estado, em particular o Orçamento para 2016”, o “cumprimento das regras de disciplina orçamental aplicadas a todos os países da zona euro e subscritas pelo Estado português, nomeadamente as que resultam do Pacto de Estabilidade e Crescimento, do Tratado Orçamental, do Mecanismo Europeu de Estabilidade e da participação de Portugal na união económica e monetária e na união bancária”, o “respeito pelos compromissos internacionais de Portugal no âmbito das organizações de defesa colectiva”, o “papel do Conselho Permanente de Concertação Social, dada a relevância do seu contributo para a coesão social e o desenvolvimento do país” e a “estabilidade do sistema financeiro, dado o seu papel fulcral no financiamento da economia portuguesa”. 
http://www.publico.pt/politica/noticia/cavaco-impoe-seis-condicoes-para-indigitar-costa-1715273

(1) http://cavacosilvaaolharpracenas.tumblr.com/

TAP: 766,7 milhões de euros de segredos



* Victor Nogueira

o que está por detrás e quem beneficia da oferta" da TAP à "privada" pelo Governo demitido de PSD/CDS com a "cobertura" da Presidência da República, em fim de mandato e trouxa ao ombro ?





22 de Novembro de 2015, 21:00

Por

766,7 milhões de euros de segredos

O
Expresso deste fim-de-semana, confirma a tese que avancei a 25 de Outubro de 2015 — após a aprovação em Conselho de Ministros de um anexo, que não é público, ao contrato de privatização da TAP -, de que, em resultado dessa resolução do Conselho de Ministros, a dívida da TAP privatizada beneficiaria de uma garantia pública.

http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2015/11/22/7667-milhoes-de-euros-de-segredos/

Costa sai de Belém em silêncio

Victor Nogueira
Setúbal
11:46
Escreve o jornal nesta peça que as eleições "deram a vitória à coligação Portugal à Frente, do PSD e CDS.". Isto é um alinhamento efectivo com a "narrativa" do PáF porquanto num sistema parlamentar como é o de Portugal, na ausência de maioria absoluta, as "vitórias" são determinadas na Assembleia da Rep´blica, por acção positiva ou abstencionista de parte ou da totalidade da "oposição". Sendo o PáF minoritário, sendo o Governo unicamente responsável perante a AR, o PáF, por mais voltas que haja, perdeu a possibilidade de formar Governo, por autismo, autoritarismo, arrogância e falta de maleabilidade negocial de Cavaco e de Passos Coelho na interpretação dos resultados eleitorais.


OldVic
12:02
Durante a legislatura e até antes das eleições, a coligação sempre se declarou disposta a acordos com o PS, que sempre os recusou categoricamente. A única excepção foi o IRC, que agora o PS já quer fazer regressar à primeira forma. Se há narrativas nesta questão, elas estão à esquerda.


mulher e mãe
12:24
Todos (incluindo o PàF) têm as suas próprias narrativas, os discursos ideológicos que os situam neste ou naquele quadrante. Ninguém escapa. A narrativa de que o PàF sempre quis acordos como PS é para rir e faz lembrar quando Sócrates (em minoria) também dizia que queria estabelecer acordos com qualquer partido. Ninguém acreditava, pois a "oferta" era (como agora é e foi) logo de seguida negada pelo confronto permanente com as oposições. Quem quer acordos com quem, pela sua prática, nega a ideia de acordo ao estar em permanente conflito, às vezes, por ninharias? Também agora não era para acreditar, já que a "guerrilha" começou logo após as eleições, e tem sido permanente


OldVic
13:15
As notícias e declarações existem para quem quiser verificá-las. E quando alguém nos convida para um acordo, o que se deve fazer é negociar e ver no que dá; dizer à partida que não se acredita só significa que não se quer acordo nenhum.


Costa sai de Belém em silêncio


Presidente da República recebeu líder do PS às 11h.
http://www.publico.pt/politica/noticia/cavaco-silva-volta-a-chamar-costa-a-belem-1715267

domingo, 22 de novembro de 2015

quem verdadeiramente lucrou com a venda da TAP, mais uma ao desbarato ?


22 novembro 2015


Saltam coelhos da cartola

O que Marques Guedes e
a respeitável senhora de ar
franzino nunca nos contaram !


http://otempodascerejas2.blogspot.pt/2015/11/saltam-coelhos-da-cartola.html

sábado, 21 de novembro de 2015

a aventesma ou a hidra das mil cabeças


"Cantaremos o desencontro:
O limiar e o linear perdidos

Cantaremos o desencontro:
A vida errada num país errado
Novos ratos mostram a avidez antiga"

Sophia de Mello Breyner em  O Nome das Coisas (1977)

* Victor Nogueira

a aventesma ou a hidra das mil cabeças



Críticos de Costa criam movimento

Assis "resguarda-se" e avançam os "centrões" da "guarda pretoriana" ressuscitando o léxico da "guerra fria", com imensa modernidade e sentido de estado, o de cócoras perante o Grande Capital transnacional económico-financeiro.

Abandonando o “centro-direita” que outrora Assis entendia estar desorganizado e dever ser reconstituído pelo PS, posicionam-se agora como o "centro-esquerda" que quer tomar de assalto o Palácio do Rato momentaneamente ocupado pelas forças extremistas do "eixo do mal". Com brilhantismo acusam o actual Comité Central do PS de “[ser] líder de uma maioria negativa que, perdendo, quer constituir-se como governo de minoria absoluta”. Porque o PáF, liderado por Passes de Coelho, esse sim, entenda-se, é uma legítima e aceitável minoria negativa que quer governar como maioria absoluta. Com a ajuda em beleza de brilhantíssimos "filósofos" troianos infiltrados pela retaguarda.

Empolgados, acusam a deriva do PS ao abraçar "uma espécie de projecto político tutelado por BE e PCP", talvez às ordens de Putin, E prosseguem segundo a papeleta que facultaram ao Expresso, acusando o PS de ter “cedido em toda a linha” no programa económico com que se apresentou a eleições, que se tenha deixado “descaracterizar na ambição e capacidade de modernização do país. numa cedência à agenda populista e retrógrada de tudo prometer pondo em causa toda e qualquer reforma”.

Talvez com saudades das "estrondosas e violentas abstenções" do PS  de Assis Seguro sentado que viabilizaram a permanência em funções da direita "ultra-liberal" apesar da crise do Gaspar e do  "irrevogável", direita ultra-liberal que pretendem combater ... com elevado sentido de "oposição".

A  "direita ultra-liberal" será maléfica, deve ser combatida, mas nunca com o apoio de forças demoníacas suportadas por um exército de 1 milhão de sub-homens e sub-mulheres. Quais pitonisas, brilhantes e seguras, em beleza gritam aos quatro ventos, urbi et orbi, das plagas lusitanas aos Montes Urais, “que [o que] temos assistido não é a uma mudança nas posições extremadas de BE e PCP mas a uma submissão e radicalização do PS que poderá vir a ter consequências terríveis para o partido”

E, ginginhas em cima do pão-de-ló, rasgando as pudibundas vestes com estrondoso estrondo, apontam a heresia intolerável e abominável, a suprema manietação que “é o PS sentir-se encurralado pela mera comemoração dos 40 anos do 25 de novembro, deixando-se colar pela primeira vez na sua história à extrema-esquerda na Assembleia da República”.

Da noite e do nevoeiro as forças novembristas e exorcistas  ressuscitarão de moca nos dentes, bombas à cintura e archotes incendiários em cavalgada contra as “forças totalitárias”  em ardente defesa “da infinda Liberdade”, numa sequela do 25 de Novembro, 41 anos depois do 25 de Abril,, desse “dia inicial inteiro e limpo / Onde emergimos da noite e do silêncio / E livres habitamos a substância do tempo “ ? (Sophia de Mello Breyner)

sábado, 21 de novembro de 2015

POLÍTICA
Críticos de Costa criam movimento

21.11.2015 às 10h00

Por agora é apenas um “manifesto assumido de centro esquerda”, contra a “radicalização do PS”. Assis não faz parte do núcleo promotor


Críticos de Costa criam movimento

21.11.2015 às 10h00

Por agora é apenas um “manifesto assumido de centro esquerda”, contra a “radicalização do PS”. Assis não faz parte do núcleo promotor

Um grupo de socialistas (militantes e simpatizantes) que discorda da estratégia da atual direção do PS quer avançar com a criação de um “movimento assumido de centro-esquerda” no partido, que assumirá a forma de manifesto, a apresentar em breve. O núcleo de promotores é composto por Álvaro Beleza, António Galamba, Eurico Brilhante Dias, Luís Bernardo e Óscar Gaspar, entre outros ex-colaboradores diretos de António José Seguro que negam, no entanto, estar a levar para a frente esta iniciativa em nome “de um qualquer ismo”. Para já, pelo menos, a lista de subscritores não compreende Francisco Assis.
No esboço do documento, a que o Expresso teve acesso, estes socialistas receiam que António Costa, “como líder de uma maioria negativa que, perdendo, quer constituir-se como governo de minoria absoluta”, esteja a levar o PS pelo caminho de uma “radicalização” que eventualmente acabará por destruir o partido. Assumem-se defensores da “verdadeira identidade do PS”, mas também “contra esta direita que é a mais neoliberal da nossa história”. Exigem “uma clarificação sobre o que o partido quer representar, seja no governo ou na oposição: um partido de futuro, reformista, charneira da sociedade portuguesa ou uma espécie de projeto político tutelado por BE e PCP?”
Lamentam que o discurso do PS “praticamente não se distinga da extrema-esquerda”, que tenha “cedido em toda a linha” no programa económico com que se apresentou a eleições, que se tenha deixado “descaracterizar na ambição e capacidade de modernização do país. numa cedência à agenda populista e retrógrada de tudo prometer pondo em causa toda e qualquer reforma”. Classificam o compromisso assinado com BE, PCP e PEV de “não chegar a ser acordo nenhum” e de, por esta via, se colocar “o futuro do partido completamente nas mãos de uma esquerda radical que se recusa a alterar as suas posições de fundo nas questões essenciais”. “O que temos assistido não é a uma mudança nas posições extremadas de BE e PCP mas a uma submissão e radicalização do PS que poderá vir a ter consequências terríveis para o partido”. O último episódio, criticam, “é o PS sentir-se encurralado pela mera comemoração dos 40 anos do 25 de novembro, deixando-se colar pela primeira vez na sua história à extrema-esquerda na Assembleia da República”.


http://expresso.sapo.pt/politica/2015-11-21-Criticos-de-Costa-criam-movimento