segunda-feira, 2 de novembro de 2015

PSD e CDS desfazem acordo de Governo mas são oposição unida


* Victor Nogueira

Que "tristeza"! O "acordo" post-eleitoral entre PSD/CDS, assinado quando gritavam "bitória, vitória", nem na história durou 30 dias. Pobre Cavaco. Vão separados para a rejeição previsível do “irrevogável Programa PáF Com elevado sentido de "estádio": votarão contra todas as propostas da Esquerda, (qualquer que seja o seu conteúdo?), por considerarem ilegítimos os votos e o eleitorado do PS/PCP/Bloco/PEV. Para estes “democratas” Pafianos, o  “melhor povo do Mundo” que se lixe. Percebe-se agora o verdadeiro significado do "que se lixem as eleições" proferido por Passes de Coelho. O "Povo", bem ou mal comportado que fique de castigo, com orelhas de burro, em secura e encostado ao paredão?

JP votarão contra todas as propostas da Esquerda, (qualquer que seja o seu conteúdo?)" - o que acha da atitude da "esquerda unida", que sem o governo ainda ter apresentado programa, já sabe que o vai chumbar? Ou da atitude de António Costa, que ainda a campanha ia a meio e já afirmava que chumbaria qualquer orçamento de estado proposto pela coligação? Para si, os democratas são os que pretendem impingir um programa que perdeu as eleições? São os que distorcem os resultados eleitorais para extrapolar uma suposta maioria de esquerda

Victor Nogueira - JP 11:14 – A democracia exige arte de negociação e compromisso, para não ser ditadura. Os partidos e coligações apresentam ao eleitorado um Programa de Governo. Quem tiver maioria absoluta pode impô-lo sem cedências. PS e PSD/CDS pediram maioria absoluta, o PS para inverter a política do PSD/CDS. Cada um deles teve apenas maioria relativa implicando negociações, caso a caso ou para a legislatura. PSD/CDS ou “direita unida” limitaram a sua “abertura” ao PS. Este negociou com todos e, com cedências de parte a parte, verá o Programa de Governo aprovado pelo PCP/BE/PEV. É natural que as negociações não sejam debatidas na praça pública. O PS já disse que o fará no local certo, a Assembleia da República, para debate e votação.




PSD e CDS desfazem acordo de Governo mas são oposição unida


Bancadas são autónomas no Parlamento, mas terão estratégia concertada entre os líderes parlamentares.

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