segunda-feira, 16 de novembro de 2015

"Eu estive cinco meses em gestão", lembra Cavaco Silva



* Victor Nogueira

Mas então só depois da casa roubada é que se põe a ouvir os  "Securitas"? Não previu todos os cenários que nem eram muitos? 

Percebe-se agora o verdadeiro sentido da afirmação  de Passos Coelho quando afirmou "Que se lixem as eleições" (que não sejam favoráveis ao PSD, entenda-se). Que "bombas"  e "artilharia pesada" irão desencantar nas próximas duas semanas ? 

Cavaco decididamente já não é o "garante do regular funcionamento das instituições democráticas" plasmadas na Constituição da República que "por (sua) honra jurou cumprir e fazer cumprir". 

Por muito que lhes desagrade, o Governo não é politicamente responsável perante o Presidente da Republica mas sim e apenas perante o Parlamento. A aprovação do Governo e do respectivo Programa dependem apenas da AR e não do Presidente da Republica.


"Eu estive cinco meses em gestão", lembra Cavaco Silva


O Presidente da República avisa, na Madeira, que vai continuar a "recolher o máximo de informação junto daqueles que conhecem bem a realidade social, económica e financeira" do país antes de tomar uma decisão sobre a situação política.
http://www.publico.pt/politica/noticia/eu-estive-cinco-meses-em-gestao-lembra-cavaco-silva-1714600

Jorge Sm
18:08

Cavaco Silva com as palermices do costume. Cavaco esteve 3 meses em governo de gestão até às eleições legislativas. Mais um até à tomada de posse do novo Governo, em pleno mês de Agosto. Havia orçamento do Estado aprovado e em execução. E era uma época de expansão. Em 2015, se o governo ficasse em gestão, nunca teríamos novo governo antes de Julho de 2016: mais de 8 meses de governo de gestão, num país a viver uma profunda crise. E sem orçamento. E Cavaco Silva esquece-se de outra coisa: em 1987 não havia outra hipótese senão manter o governo em gestão até às eleições. Hoje há uma alternativa de governo com apoio parlamentar maioritário. Em 1987, o governo de gestão era a alternativa que havia; em 2015, manter o governo em gestão, havendo alternativa, é inconstitucional.

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