sábado, 28 de novembro de 2009

D'As iluminações natalícias e o que mais se lerá !

 

* Victor Nogueira
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Já noutro blogue dei notícia das iluminações natalícias na Baixa de Setúbal, algumas delas originais, não estáticas. Mas ontem à noite, ao regressar a casa, verifiquei que ali a rotunda e a avenida também estão natalíciamente iluminadas, o que não se vê daqui, dando un certo ar de alegria em tempo de crise generalizada para a maioria! E o supermercados ou mini-preços ainda só não estão abertos 24 horas em 24 horas porque a escravidão ainda não é total, apesar do CDS advogar a abolição da prestação social do rendimento mínimo e os patrões da indústria têxtil a abolição do 14º mês, vulgo subsídio de Natal. Isto para não falar nos jornais que noticiam como milionárias reformas de três mil a dez mil euros ! É preciso lata quando os bancos esmifram os credores e clientes para acumular ano após ano lucros fabulosos, conjuntamente com outras empresas monopolistas ou oligopolistas, que entre si concertam os preços !

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Na minha caixa de correio caiem cartas a oferecerem-me possibilidades de créditos ou facilidades de pagamento que, nestes tempos, originam uma espiral de dívidas com juros leoninos! Apesar disso a banca faz o choradinho da crise, envolve-se em má gestão e negócios duvidosos, enquanto os Governos injectam milhões de euros para evitar a sua «falência». E no entanto, nunca houve tantos bancos e agências bancárias, umas a seguir às outras, como desde o tempo do (es)cavaquismo. É como os cafés, que proliferam como cogumelos. Só aqui, num raio de cem metros,, há pelo menos 16 (dezasseis cafés ou pastelarias. Uma única  mercearia resiste à concorrência da Cooperativa de Consumo, do supermercado Lidl e de duas lojas mini-preço. De vento em popa vai também o mini-mercado dos paquistaneses (que já aprenderam a falar português) e que já vendem de tudo um pouco. No mesmo raio de cem metros existem quatro estabelecimentos de pronto-a-comer e três lojas de artigos chineses...
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Nos jornais impressos o televisivos as notícias do ia são as presumívei fraudes do presumível inocente Vara mai-lo Primeiro Ministro do PS, a confusão nas hostes do PSD para correrem com a Manuela Ferreira Leite, todos de cabeça perdida porque Sócrates já está a prazo mas faz a política anti-social que eles não conseguiriam fazer, mas a «clientela» a satisfazer é muita, seja com tachos, seja com panelas. Foices e Martelos é que não, embora se tal sucedesse a dependência do exterior e os ditames da União Europeia facilmente garrotariam qualquer Governo de Esquerda com veleidades de atacar as grandes Fortunas e o Grande Capital, que deixou praticamente de ser nacional para passar a transnacional. Mas entre um e outro, venha o Diabo que escolha. Note-se que 80% das dívidas ao modelar BCP são apenas de oito clientes, dois deles grandes accionistas do mesmo, como Joe Berardo
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Enquanto isso o Governo prepara-se para alterar o Código Contributivo, asfixiando ainda mais as pequenas e médias empresas, e para taxar ainda mais os recibos verdes, «esquecendo» que estes e os contratos a prazo são um subterfúgio utilizado pela Administração Pública e pelas empresas qualquer que seja a sua dimensão, para escaparem às suas obrigações para com o Fisco e a Segurança Social.
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Para além das notícias sobre assassinatos, roubos e violações, prossegue a saga da vacina contra a chamada gripe suína, agora travestida de H1N1, com a maioria do pessoal médico e de enfermagem a recusá-la, não obstante as imagens do Primeiro Ministro José Sócrates, da Ministra da Saúde Ana Jorge e o Director Geral da Saúde George qualquer coisa, de manga arregaçada a serem injectados. Não me lembro se no filme também entrou o Presidente da República. Contudo deixaram de ser notícia os partos em ambulâncias devido ao encerramento de inúmeras maternidades por esse país fora, enquanto as grávidas se recusam a tomar a vacina contra a gripe H1N1 devido ás notícias das mortes de fetos, não esclarecendo os órgãos de informação se tal é normal ou não.
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Mas isso pouco interessa, bem como a falta de capacidade de resposta dos Centros de Saúde, devido à política deliberadamente destrutiva do Serviço Nacional de Saúde. As vacinas já foram compradas pelos Governos, a indústria farmacêutica já arrecadou os lucros e  os stocks em armazém serão benemeritamente canalizados para tratar da saúde aos povos do chamado terceiro mundo, assim mais facilmente despachados para o mundo dos anjinhos!
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Entretanto o Governo prepara-se para «ajustar» as Leis Penais ao sabor das conveniências do momento, o  do direito à privacidade, direito esse que não existe para a pequena criminalidade, violenta ou não, Mas, do ponto de vista de quem efectivamente ordena, quanto mais violenta, melhor para os estados policiais, como são cada vez mais e sem máscara os dos países capitalistas.
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Quadro
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Anjo acordando o profeta ELIAS
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Óleo sobre tela de Juan Antonio de Frias e Escalante
XVII° siècle (siglo XVII)
Gemäldegalerie, Berlin
Alemanha .
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www.misticismo.blogger.com.br/
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

25 de Novembro contra o 25 de Abril ?

http://farm1.static.flickr.com/168/472943085_226317accb.jpg

* Victor Nogueira
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O menor denominador comum no Movimento das forças Armadas consubstanciava-se numa única letra: os três D's - Democratizar, Descolonizar e Desenvolver. E cada uma destas palavras tem conteúdos e leituras diferentes. Ignorando os apelos do Posto de Comando das Forças Armadas o povo saíu à rua contrariando os desígnios de Marcelo Caetano e de Spínola: durante ano e meio o Poder esteve na Rua, até 25 de Novembro de 1975.
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Se no ano anterior a maioria dos membros da Junta de Salvação Nacional aparecia nos ecrãs da RTP com um ar sombrio e patibular, contrastando com a alegria nas ruas, em 25 de Novembro o «herói» era um general sisudo, de enormes patilhas e óculos escuros. E para «restaurar» a democracia foi declarado o estado de sítio na Região da Grande Lisboa e silenciados durante três dias os órgãos de comunicação social.
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Hoje ninguém comemora o 25 de Novembro (1) e o 25 de Abril assemelha-se cada vez mais a um 5 de Outubro (de 1910). Claro que o 25 de Novembro foi antecedido de rocambolescas «aventuras», desde a insólita entrada em greve do VI Governo Provisório «presidida» pelo Almirante Pinheiro de Azevedo, até à fuga para o Norte dos dirigentes dos partidos «súciais», donde pretendiam   «marchar» conta aquilo que chamavam »a Comuna de Lisboa» e dando pretexto a uma intervenção da NATO. Isto para não falar na «debandada» do brigadeiro graduado Otelo, comandante do COPCON, que foi para casa dormir placidamente. O homenzito, como se revelou, catavento ao sabor do vento e da maré, apoiava todas as ocupações de casas e de terras, a Sul de Rio Maior, enquanto desobedecias às ordens para repor a legalidade democrática a Norte de Rio Maior, onde os comunistas e outras forças progressistas eram perseguidos e ameaçados debaixo do tanger dos sinos das igrejas enquanto as suas sedes saqueadas e incendiadas.
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E o plano só não teve êxito porque a ele se opuseram o então Presidente da República, General Costa Gomes, e o recém nomeado Comandante da Região Militar de Lisboa, General graduado Vasco Lourenço.
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É usual nesta data, 25 de Novembro, mas não só, afirmar que deste modo se impediu que o Partido Comunista Português instaurasse uma nova ditadura em Portugal, a soldo da URSS. Ora o próprio General Costa Gomes refere as inúmeras pressões dos EUA para que o PCP fosse afastado dos Governos Provisórios (uma clara ingerência «esquecida» pela «súcia» e pelos escribas ao serviço do Império .... do Bem) como as afirmações de que a URSS não interferiria nos assuntos da esfera de influência dos EUA. Numa altura em que ELP e outros democratas incendiavam sedes do PCP, do MDP e da UDP no Norte de Portugal, com a benção de Cónegos Melos e Cia, é impensável que o PCP pretendesse dar azo à sua ilegalização, como pretendiam muitos dos implicados no 25  de Novembro. Por convicção numa via Portuguesa para o Socialismo ou por mera cautela, o Major Melo Antunes veio à RTP afirmar ser o PCP indispensável «para a construção do socialismo». E nas vésperas das eleições paea a Assembleia da República Costa Gomes apelou ao voto no socialismo.
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O grande beneficiário com a taluda foi o Partido Socialista liderado por Mário Soares, entretanto por este «purgado» de todos quantos cheirassem a socialismo, o primeiro passo para a demo-cracia em que vivemos.
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Outra tanga que vem a lume é que sem o 25 de Novembro não teria havido eleições, porque o PCP não as queria realizar, quando o que ese dizia é que não havia condições para eleições livres enquanto campeassem os bombistas de Spínola e João Jardim de (a)braço dado com a Hierarquia da Igreja Católica e muitos párocos! Quem de facto pretendeu instaurar uma ditadura pessoal foram Spínola, até ao 28 de Setembro de 1974, bem como o Chefe do Governo Palma Carlos, apoiados por Sá Carneiro do então PPD, Mário Soares, que ainda não havia terminado as «purgas» no PS e pelo CDS.
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E de revisão em revisão constitucional, os eleitores lá vão caucionando e permitindo o alterne PS/PSD com a bengala do CDS quando necessário, após uma oportuna e «mal» negociada adesão à União Europeia, seguida da privatização de sectores estratégicos da economia portuguesa e desmantelamento do sector produtivo, colocando o País completamente manietado às directivas de Bruxelas e cortando cerce a possibilidade de qualquer  política social fora do quadro dominante e suicida de neoliberalismo, isto é, dum  capitalismo que é um «regresso» a nível mundial às condições de vida predominantes na Europa com o triunfo da Revolução Industrial, analisadas por Engels e bem descritas por Charles Dickens nos seus romances, sem esquecer as revoltas camponesas com o declínio da servidão e a resistência dos povos de África, Américas e Ásia à dominação do «homem branco».
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Vemos assim que os célebres três D's deram origem a rançosos neologismos: neo-colonialismo em vez de Liberdade, neo-liberalismo em vez de Democracia, neo-escravidão a todos os níveis em vez de desenvolvimento (económico e social), à diversidade opõe-se e impõem-se o pensamento único e a alienação. Do mesmo modo registam-se alterações semânticas camaleónicas: economia de mercado «esconde» o capitalismo (quando aquela lhe é anterior), globalização mascara o imperialismo, agentes económicos substituem os termos patronato e assalariato (ou proletariado), a usura esconde-se por detrás das instituições de solidariedade social.
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A informação, férreamente controlada, formata as consciências da maioria, que não se questiona sobre as «verdades» que lhes são apresentadas e aceita, em nome da sua segurança, limitações aos seus direitos, quando tais limitações servem apenas para assegurar o sossego duma minoria iníqua sem vestígios de humanidade.
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Rectifio, com uma breve do expresso.pt on line:

25 de Novembro

O processo revolucionário estará subliminarmente em curso enquanto o 25 de Novembro não for feriado nacional. 

Vasco M. Barreto
10:29 Quarta-feira, 25 de Nov de 2009 
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ver no Galeria & Photomaton:
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O 25 de Novembro , segundo a Infopedia

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domingo, 22 de novembro de 2009


Da Poluição e da União Europeia

http://1.bp.blogspot.com/_ePjIFGip98A/SwUCcrbbvzI/AAAAAAAAWgw/hsjKVdXgs2A/s1600/Tempo+2.jpg

* Texto e foto de Victor Nogueira
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O ar em Setúbal é poluído, mas eu moro no último andar no cimo duma encosta.  O ar é poluído mas não parece pois o céu está quase sempre azul. Quando morava em Évora e vinha a Lisboa, quando me aproximava de Setúbal tiinha de fazer mais esforço para respirar. Agora já não sinto o esforço porque já me habituei à poluição. Também quando comecei a trabalhar no Barreiro mal o comboio se aproximava do Lavradio os olhos e a garganta começam a arder e muitas vezes a Vila e a Câmara estavam cobertos por um nevoeiro quase cerrado, não de humidade, mas de gases expelidos pelas fábricas da Companhia União Fabril.  Estas, tal como a cimenteira da Arrábida (Setúbal), na altura estavam cobertas de poeira.
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Mas aqui o ar está sempre poluído,  embora não se note. Setúbal tinha muitas fábricas, mas ainda tem uma fábrica de cimento, a central hidro-eléctrica, uma fábrica de pasta de papel e um estaleiro naval.
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Agora as fábricas foram obrigadas a colocar filtros mas o estuário continua poluído por causa dos metais pesados e das químicas dos arrozais de Alcácer do Sal. Antigamente os barcos iam até Alcácer do Sal, agora já não. A fábrica de cimento fica no Parque Natural da Arrábida, que ainda tem vegetação única no mundo, mas apesar dos protestos da população um dos Governos do PS renovou a concessão da fábrica de cimento e decidiu que é uma das duas que queima resíduos tóxicos.
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Eles dizem que não há perigo para a saúde da população,  mas como a Câmara na altura era do PS e o Governo do PS (na altura o 1º ministro de agora era Ministro do Ambiente) ...
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Aliás agora há (mais) um grande escândalo envolvendo o actual 1º Ministro do PS e ex-Ministros do PS, do PSD e do CDS por corrupção, mas o PS modificou as leis como o Berlusconni para proteger os ricos e os governantes e deixar a pequena criminalidade à solta para que as pesssoas se sintam inseguras e assim limitarem os direitos das pessoas, isto é, os protestos e manifestações dos trabalhadores e das populações
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Nisto os governantes de Portugal não se distinguirão dos da maioria da União Europeia e do resto do mundo capitalista, incluindo os da chamada Europa de Leste. A Democracia deles é um logro e um embuste!
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O PS prometeu fazer um referendo sobre o Tratado de Lisboa mas depois deu o dito deu o dito por não dito e foi aprovado apenas no Parlamento com os votos do PS e do PSD. Aliás, quando há referendos, a União Europeia «democrática» ou permite que sejam apenas aprovados nos parlamentos nacionais ou «obriga» a repetir os referendos até que o voto maioritário seja ... SIM
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Fotografia - Poluição ao Pôr do Sol
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domingo, 15 de novembro de 2009

A saga da corrupção envolvendo o Primeiro Ministro, sucateiros e varas  prossegue, com o Procurador Geral da República a mandar destruir as gravações? Há fumo com fogo ou o fogo é ateado pela comunicação social, agora saindo a taluda  ... ao PS? Mas ... é o costume: ou muita parra e pouca uva ou só fumaça que os tições queimam sem olhar a certos partidos, conforme a feição do vento ou do sopro!
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A talhe de foice ou de foi-se anotam duas capas e frases ... Assim, na  Revista Pública do «referencial» Público sobressai o retrato do Marquês de Pombal e Conde de Oeiiras e, mais abaixo, Isaltino de Morais, reeleito como «independente» para presidir à Câmara Municipal de .... Oeiras, com uma frase deste retirada duma entrevista nas «interiores»: «Eu próprio me questiono se votaria num cidadão condenado». Pois 32 407 cidadãos votaram nele, pois «o homem rouba mas tem obra feita» embora já não tenha bens em nome dele). Apesar das dúvidas ... concorreu e ganhou. A mesma sorte não teve desta feita a Fátinha de Felgueiras,  absolvida após rocambolescas fugas em sacos azuis. Quanto a Valentim Loureiro, continua pois o Apito Dourado foi chão que deu uvas?
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Na Revista Domingo do Correio da Manha, a capa é dedicada a «o Rei da Sucata», da Face Oculta, que colocou muita gente de alto e baixo coturno numa camisa de onze varas. Nas interiores honras de reportagem a este self made man, «de sucateiro a milionário», tal como o Vara, de caixa a Vice Presidente do BCP. A página 5 o Correio da Manha respiga uma frase do 1º Ministro: «Liguei ao Armando Vara como amigo». Claro que os amigos são para as ocasiões e que o diga o senhor engenheiro da Privada «licenciado» a um domingo.
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Uma «novidade». O Bloco de Esquerda apresentou na Assembleia da República um voto de congratulação pelo XX aniversário da queda do Muro de Berlim, derrotado pelos votos conjuntos do PCP, CDS e PS ! Esta conjugação de votos é-me estranha, mas já não estranho que se tenham esquecido de apresentar um voto de congratulação pelo 95º aniversário da Revolução de Outubro. Talvez estejam à espera de números mais maneirinhos, se ainda existirem nessa altuta: XXV e C. !
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Tudo isto me trás à lembrança um tal Otelo, estratega militar do 25 de Abril de 1974, que no milénio passado concorreu à Presidência da  República e arrebanhou uma série de votos permitindo a Vitória de Ramalho Eanes, o estratega militar do 25 de Novembro de 1975, quando o inefável O. Saraiva de Carvalho ficou incomunicável em casa a dormir o sono dos Justos. Pois o cândido Otelo anos mais tarde confessaria  que apesar de candidato à Presidência da República, votara então no seu opositor Ramalho Eanes, pois a democracia já estava consolidada. Pelo meio esteve envolvido num nebuloso processo bombista dumas autodenominadas Forças Populares do 25 de Abril, amnistiadas por Mário Soares, ele também «pai da demo-cracia» em que estamos atolados até ao pescoço, enquanto  nunca foi chamado à barra do tribunal o chamado Exército de Libertação de Portugal, também bombista, dum general que foi  o 1º Presidente, apocalíptico, de Portugal post 25 de Abril, que paradoxalmente teria combatido ao lado de Franco contra a legítima República Espanhola e mais tarde acompanhou como observador as tropas nazis durante a invasão da URSS. Estamos a falar dum general  promovido a Marechal, de seu nome Spínola, e do ELP, que reuniu toda a «tropa», desde PIDEs à extrema Direita, desde Jardins a Mário Soares e Sá Carneiro, desde o CDS ao PS passando pelo PSD, para esmagarem o que apelidavam ... «A Comuna de Lisboa». Será que esta «Santa Aliança» terá algo a ver com .....
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Bem, sobre esta «Comuna» se falará mais tarde, mas em fim de citação aqui fica uma pérola de Kissinger, Prémio Nobel da Paz (1973):
  • "Não vejo porque precisamos ficar parados e assistir um país tornar-se comunista por causa da irresponsabilidade do seu povo. As questões são muito importantes para deixarmos os eleitores chilenos decidirem por si mesmos."
- Sobre o apoio dos EUA ao golpe que derrubou Salvador Allende, presidente democraticamente eleito do Chile, em 11 de setembro de 1973.
- citado em Richard R. Fagen, "The United States and Chile: Roots and Branches", Foreign Affairs, January 1975.
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Isto da Internet é um mundo, uma autêntica biblioteca ou pinoteca ao alcance da mão ou do teclado.  Ainda tenho para digitalizar largas dezenas ou algumas centenas de fotos de graffiti, para além de murais já históricos. É uma arte efémera, que muitos apelidam de vândala, especialmente  para quem nãoi saiba lê-la, o que é o meu caso! Mas, para quem me lê, deixo uma série de hiperligações, de Banksy:
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Banksy - vídeo de SilkyTV

Banksy - vídeo de DanReborn

Banksy e a Arte de Rua

Resultados de imagens para Banksy

Banksy Graffiti pictures, London. Stencil Graffiti images by Banksy 

Britain: The strengths and limitations of Banksy’s “guerrilla” art

Banksy - Vida e Obra

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sábado, 14 de novembro de 2009

A demo-cracia em que vivemos !

* Victor Nogueira
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A respública é um emaranhado de podridão e a democracia há muito que já foi! Desta demo-cracia, já nada há esperar! Restam-nos cada vez menos espaços de liberdade e cada vez mais trincheiras, não para recuar ou resistir apenas, mas para avançar, sabendo que não será ainda hoje ou amanhã, mas com a esperança determinada que avançaremos, não só aqui mas no resto do Planeta, cada vez menos azul mas negro de cinza!
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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A saga soma, «sume» e segue !



Cicero acusando Catilina no senado
(Afresco de Cesare Maccari, século XIX)
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 * Victor Nogueira
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Depois da barrigada do «Muro de Berlim», voltou a saga do soma e «sume». A saga tem muitas sequelas, mas fartote de sequelas quem as apanha é quem não lhes chega. O filme principal chama-se «Xico-Esperto» e as sequelas têm nomes pomposos, embora normalmente acabem por encher Bolsas e esvaziar bolsos. As sequelas dão quase todas em nada, pois há mar e mar, há ir e voltar ... ou não. Aqui, por mais voltas que lhes demos, o nó górdio é que quem tem unhas toca guitarra, mesmo que desafine. Ele há nomes para tudo, desde o Processo Casa Pia, que pariu um ratinho que estrebucha há anos com arraia miúda, e que de Pio nada tem, antes é uma Piazinha sem piada, passando por Operações Furacão, Apito Dourado, Garganta Funda, Face Oculta, e muitos outros. Depois há os Casos ... que variam desde o Maddie, passando pelo da Joana, até ao Freeport passando por Felgueiras, Loureiros (Valentins em Dias), Jardins, Privadas Universidades da treta e chuchadeira. É uma escavacadela leytiama mas sem cicuta mas com patetas alegres. E como este rol cansa, ainda há bancos ou bancas para repousar, sejam exemplares miléniuns, sejam populares privadas, sejam comerciais ou pouco populares negócios. E um fartar vilanagem, para descrédito do sistema democrático e da «nojenta» política. Claro que nisto de nojo, só não mete a mão quem não pode e quanto mais xico-esperto mais o menino Zequinha «bota» sem bota, como aconteceu em Oeiras ou em Felgueiras ou com Sócrates e Cia, imunizados contra a cicuta!
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Os milagres multiplicam-se como na parábola do pão e dos peixes, só que estes saiem de todos mas são arrecadados por uma minoria. Mas o que interessa é a Quadratura do Triângulo, a Opa,  a Obra, a Fachada! O resto é treta, mesmo que o rei vá nú e nos deixe de tanga! A tanga é que dá, a tanga é que rende!
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Já aqui falámos na magistral Operação Entrada na Europa. Nos bancos da Escola e mesmo em livros veneráveis e já corroídos pela traça  ou pelo bicho da prata, sempre  li com estes olhos que a terra há-de comer e ouvi com estes ouvidos cada vez mais surdos que Portugal se situava na Europa. Mas numa operação de magia estilo Só-Ares Escavaqueando fiquei a saber que não. Onde se situava Portugal não sei bem, pois foi pela mão de Só-Ares e Cia que após Maastrich e até Lisboa é que passámos a estar na Europa.
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Foi de facto uma Operação magistral: em meia dúzia de anos desmantelou-se a estrutura produtiva, tornando este País completamente dependente do estrangeiro e dos tecnocratas de Bruxelas, cortando quaisquer veleidades de garantir a independência nacional e tornando letra morta a Constituição de 1976 e completamente anacrónico o respectivo Preâmbulo (1).
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Veio pois a barrigada do Muro de Berlim, esquecendo outros muros, como o da formatação das consciências para o Pensamento Único ou os Muros que Israel ilegal e impunemente construiu na Cisjordânia ou os Estados Unidos na fronteira com o vizinho do quintal, o México, ou bloqueios criminosos como os que foram feitos ao Iraque no tempo de Saddam ou no que persiste em torno de Cuba. É verdade que dalguns e doutros muros se terá falado, mas esses não são da infâmia mas erguidos em nome da ... Livradade e da Demo-Cracia. Quanto aos mortos por eles provocados ... um silêncio sepulcral!
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Mas retomando o fio à meada, estamos em crise depois de não estarmos. Não me percebem? Bem, patrões e governo dizem que ... não pode haver aumentos salariais, lembrando um tal Ulrich, Patrão dos Tubarões, que em tempos veio advogar que face à crise os trabalhadores deveriam de livre vontade tomarem a iniciativa de proporem diminuições nos seus salários. Pois é ...
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Leio o tablóide Correio da Manha e lá vem em grandes parangonas: BANCOS LUCRAM CINCO MILHÕES POR DIA entre Janeiro e Setembro deste ano. Não contente com isto, o Governo deu mais uma ajudinha permitindo que os bancos cobrem não já uma anuidade pelos cartões de débito mas ... por cada operação em caixas ou terminais Multibanco. Estes serviram para diminuir custos com pessoal, mas isso não chega, como não basta terem deixado de pagar juros nas contas de depósitos à ordem e cobrarem ... despesa de manutenção. O dinheiro é nosso, mas os lucros são deles
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Mas, folheando mais para dentro, lê-se que o Ministro do Trabalho (!) é contra aumentos de 1,5 % e, em letras mais pequenas, que «os patrões defendem congelamento (de salários) no próximo ano» e que a  eventual «subida deve "adequar-se" ao quadro de inflacção ... negativa». Isto para não falar na eventual diminuição do valor das pensões ... quando sobra cada vez mais mês apesar da proclamada inflação negativa. E sobre a «solidariedade» o Avante de hoje noticia que prosseguem os despedimentos e o encerramento de empresas, adiantando A Talhe de Foice que Américo Amorim, um dos homens mais ricos de Portugal, se não o mais rico, depois de despedir 200 trabalhadores, vem com o choradinho da crise, quando a Corticeira Amorim teve no 1º trimestre de 2009 um lucro líquido de 5,7 milhões de euros, o que equivale a um aumento de 60.7 % , comparando com os 3,6 milhões do período homólogo do ano anterior!
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Se a isto juntarmos os paraísos ficais, os escandalosos lucros das empresas de energia e combustíveis privatizadas mas com aumentos de preços ao consumidor por causa da crise, é caso para lembrar um velho dito português «é fartar vilanagem» ou a interpelação de Cícero «Até quando, enfim, ó Catilina, abusarás da nossa paciência?»
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A não ser que resultem os saltos à Vara ou à vara se dê o verdadeiro uso de pau de marmeleiro para acabar com esta marmelada!
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http://cenasdocotidiano.files.wordpress.com/2008/05/abolic1.jpgJean Jacques Débret - Chicoteando um escravo
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A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas, coroando a longa resistência do povo português e interpretando os seus sentimentos profundos, derrubou o regime fascista.
Libertar Portugal da ditadura, da opressão e do colonialismo representou uma transformação revolucionária e o início de uma viragem histórica da sociedade portuguesa.
A Revolução restituiu aos Portugueses os direitos e liberdades fundamentais. No exercício destes direitos e liberdades, os legítimos representantes do povo reúnem-se para elaborar uma Constituição que corresponde às aspirações do país.
A Assembleia Constituinte afirma a decisão do povo português de defender a independência nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, de estabelecer os princípios basilares da democracia, de assegurar o primado do Estado de Direito democrático e de abrir caminho para uma sociedade socialista, no respeito da vontade do povo português, tendo em vista a construção de um país mais livre, mais justo e mais fraterno.
A Assembleia Constituinte, reunida na sessão plenária de 2 de Abril de 1976, aprova e decreta a seguinte Constituição da República Portuguesa:
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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Dos Mu(r)os, ameias e atal(h)aias

Joseph Goebbels
Joseph Goebbels
Joseph Goebbels em 1942.




Cargo Ministro da Propaganda
do Terceiro Reich
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* Victor Nogueira
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Nos jornais «civilizados», sejam tablóides, sejam de reverência, perdão, referência, nas «Telebizões» é um fartote, um regabofe, um ver se  te avias ... com a Queda do Muro de Berlim e o colapso das sociedades socialistas. Um dos maiores factos da História da Humanidade e do Século XX ! Não discuto, mas estranho  tanto alarido em torno do 9 de Novembro de 1989 e o sepulcral silêncio sobre o 7 de Novembro de ... 1917 !
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Tanto silêncio ! Estranho !  Um silêncio demasiado ... ruidoso. Ou deveria escrever ... ruinoso ? !
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Está o Mundo mais Livre, mais Humano, mais Pacífico? Podem a Humanidade e o Planeta dormirem tranquilos, como se o Paraíso tivesse finalmente aterrado neste grão cósmico? A Fome, a Doença, a Guerra, a Mentira, a Opressão, o Pensamento Único foram erradicados do horizonte? Concretizaram-se os ideias da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade, de que todos os homens (e mulheres) nascem livres e iguais em direitos? Instalou-se finalmente e de modo definitivo o Governo do Povo, para o Povo e pelo Povo «sonhado» por Lincoln?
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Basta ler os jornais de reverência ou tabóides para que a resposta seja negativa. Nem de outro modo poderia ser! Nunca o Mundo esteve tão perto do apocalipse, correndo à desfilada rumo ao precipício. Nunca a desigualdade , a doença endémica, a fome e a miséria se  tornaram o horizonte para a esmagadora maioria dos homens e das mulheres terráqueas. Nunca tão perto a Humanidade esteve de ser constituída por um punhado de Super-Homens e Mulheres dominando uma imensidão de sub-humanos ou escravos descartáveis. Nunca Orwell «sonhou» com este imenso Big-Brother, qual Deus omnipresente e vigilante. Nunca a consciência da Humanidade foi tão formatada e anestesiada com temores, medos e angústias como se uma Idade das Trevas tivesse voltado a cobrir o Planeta Azul com o seu manto Negro como a Mais Negra das Noites!
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Nunca foi tão necessáro haver uma, duas, três, mil vozes que digam Não, Não, Não Vou por  aí!
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Nunca foi tão necessário desmentir Goebbels, qualquer que seja a sua máscara. Nunca foi tão necessário desmentir que "Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade" (1). É imperioso, é urgente, desmentir e lutar contra este imenso embuste! Porque se o século XX teve um 9 de Novembro de 1989, também teve um 7 de Novembro de 1917, que esse sim, foi um farol de esperança para a humanidade, para os famélicos de alimento, de justiça e de igualdade!
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(1) - citado em "The Sack of Rome" - Page 14 - por Alexander Stille e também citado em "A World Without Walls: Freedom, Development, Free Trade and Global Governance" - Page 63 por Mike Moore - 2003
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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O Muro e as Manchetes !


http://planicie-heroica.weblog.com.pt/arquivo/apocalipse1.gif

http://www.ferias.tur.br/admin/cidades/9449/g_Para%C3%ADso.jpg
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http://www.mnemosyne.org/mmw/fullsize/mmw_10a11_016v_min_1.jpg
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The Banquet of the rich Man and Lazarus ; François MAÎTRE; 1475; miniature from “the City of God” translated by Raoul de Presle; manuscript MMW 10 A 11; Museum Meermanno Westreenianum, Koninklijke Bibliotheek,The Hague
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Notícias do tempo e do descalabro

* Victor Nogueira
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Por Setúbal, o céu continua cinzento, nublado, ameaçando chuva. Entretanto, o dia surgiu completamente e agora o céu está nublado mas as nuvens não são cinzentas e por entre elas avista-se um azul claro e brilhante. Já me esqueci de como interpretar o tempo através do formato das nuvens. Tudo é silêncio lá fora.
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Agora há menos movimento de automóveis nas ruas, efeitos da crise, apesar do Governo e dos jornais dizerem o contrário, que ela já passou! Mas a verdade é que o desemprego aumenta, os rendimentos dos ricos é maior e o do resto da população menor. Aliás o Governo do Partido Socialista, cujo Programa está a ser discutido na Assembleia da República, só faz maioria com o Partido do Centro Democrático Social (CDS) ou com o Partido Social Democrata. Como este último não está interessado em aprovar medidas antipopulares – afinal os «socialistas» fazem o que ele faria, só poderá contar com o CDS, o que significa uma política mais à direita e ainda mais gravosa para os trabalhadores, para os jovens e para os reformados.
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As notícias da corrupção aumentam. Antes das eleições a corrupção envolvia o PSD, através de políticos como Dias Loureiro, Conselheiro de Estado nomeado pelo Presidente da República, envolvendo indirectamente este.  Logo depois das eleições surgiu a questão dos submarinos e de Paulo Portas (no Governo PSD/Santana Lopes - CDS/Paulo Portas), assunto agora silenciado em detrimento de «novos» «escândalos», agora envolvendo de novo o PS, através de Armando Vara e do próprio próprio Primeiro Ministro José Sócrates, voltando também e de novo o caso Freeport, índício de que este é um Governo a prazo, afadigando-se os barões do PSD em saber quem substituirá Manuela Ferreira Leite, para uma vitória do PSD, o que significa que após promessas eleitorais teremos mais do mesmo, com crescente descrédito da política e da democracia, o que é afinal o objectivo último de quem efectivamente manobra os cordelinhos - o grande capital nacional e transnacional!
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domingo, 8 de novembro de 2009

«Portugal», hoje !

Desde 1977, com a vitória do Partido Socialista e de Mário Soares, começou a dar-se de novo o caminho para a restauração completa do capitalismo, que neste Governo do Partido Socialista de José Sócrates atingiu o máximo. Neste momento vivemos numa autêntica ditadura, que se foi instalando ao longo de 33 anos, de governos do Partido Socialista, do Partido Social-Democrata e do Partido do Centro Democrático Social.
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Trata-se duma ditadura encapotada, que com a adesão à União Europeia levou à destruição do aparelho produtivo e dos sectores estratégicos da Economia, tornando Portugal completamente dependente das importações. Pescas, agricultura, banca e seguros, indústria conserveira, reparação e conservação navais, siderurgia, metalomecânica pesada, telecomunicações, transportes colectivos rodoviários e ferroviários, auto-estradas, saúde, ensino, segurança Social – tudo foi privatizado e em muitos casos desmantelado. A corrupção alastra e as leis são alteradas para proteger os ricos e deixar os pequenos criminosos à solta para criar um clima de insegurança e de medo. O número de pessoas armadas aumenta.
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Quanto aos jornais são propriedade na sua maioria de grandes grupos económicos, alguns dos quais mantidos com prejuízo mas transmitirem a voz do dono, Dois dos 3 canais de televisão são também privados e a qualidade da programação, incluindo no principal canal do Estado, é medíocre e nela os comunistas e as suas ideias ou posições não têm entrada, como se não existissem, ou são geralmente deturpadas!
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«Perseguem-se» os imigrantes (sobretudo os do Brasil ou dos antigos países socialistas, designadamente os da Ucrânea e da Roménia) enqunto se culpam as lojas «chinesas» (onde os produtoissão mais baratos e substituóram as antigas lojas dos trezentos (escudos = 1,50 euros), sem que as pessoas se apercebam que rodas as decisões são tomadas em Bruxelas e a economia vai caindo nas mãos de espanhois, designadamente agricultura no Alentejo, banca e seguros, para além duma das duas estações privadas de televisão)
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Os jornais tablóides criticam em grandes parangonas as reformas «milionárias» de 3 mil a 5 mil cintos (de professores, juízes e médicos) e os lucros escandalosos da Banca, das Telecomunicações e da Energia Eléctrica, ENQUANTO SILENCIAM OS LUCROS E RIQUEZAS DOS GRANDES CAPITALISTAS E SEUS ADMINISTRADORES
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Criminosos, são os pequenos traficantes de droga, os negros, os ciganos, os imigrantes, sobretudo brasileiros e os provenientes dos paísese de Leste da Europa. Mas a maioria destes é arraia-miúda, que os outros, os grandes, safam-se com bons advogados, leis propositadamente feitas de alçapões que nem todos sabem explorar, contas em paraísos fiscais (off-shores) ou bens em sociedades capitalistas, muitas de fachada.
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Ontem e hoje de madrugada dediquei o tempo à revoluçãop de Outubro e não só.
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Aqui ficam as hiperligações dos posts:
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domingo, 1 de novembro de 2009

O Passa «Culpas»

Os quatro Cavaleiros do Apocalipse, por Viktor Vasnetsov (1887).


* Victor Nogueira
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A fome. a miséria, a  doença, o desemprego, a guerra, campeiam no Mundo quais cavaleiros do Apocalipse, impiedosos e desenfreados. Uma minoria, cada vez mais opulenta, com ajuda de marionetas e capatazes, alimentados com um prato de lentilhas, decidem o caminho da Humanidade e do Planeta, «moldando» e formatando as consciências para que o seu desfile suicida não seja posto em causa.
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No meio deste emaranhado, de salve-se quem puder, os ricos cada vez mais ricos não mudam de ideias e por cada tostão que dão arrecadam um milhão. Dos milhões não se livram, mas da responsabilidade sim. Depois de criarem a miséria nos países do 3º Mundo, mudam as tendas para junto da fonte das matérias primas e produzem para o vazio especulativo. Mas é preciso muita lata e «ouro» falso para responsabilizar os consumidores dos países «industrializados» pela exploração de mão de obra [e trabalho escravo] ... no 3º Mundo.
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A Organização Internacional para a Migração (OIM)  (1) consegue fazer este numero autênticamente circense, numa altura em que o circo vive pelas ruas da amargura e perdeu a a magia e lantejoulas  de outrora, destronado pelas novas tecnologias, inodoras e assépticas, que lançam a montureira, o lixo e o «perfume» para a cave ou para o quintal do vizinho.
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Aqui fica o registo sem patente!
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cf

OIM ou o «Mundo» às avessas (1)

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Albrecht Dürer - Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse

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