* Victor Nogueira
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A PEÇA JORNALÍSTICA COMEÇA ASSIM: «Após ter aqui viajado pelo “costismo” com José Miguel Júdice, ocorreu-me que Francisco Assis poderia discorrer sobre “passismo”. Desafiei-o. Percebi que se surpreendeu. Aceitou. “Podia ser um exercício intelectual interessante.”
Marcou-se data e local. E, nisto, aterra com surpresa a nomeação para o Conselho Económico e Social (CES): após os anos de jejum político, Costa estendia-lhe a mão, Assis percebeu que tinha de a agarrar.
Telefonei: mantinha-se a conversa? Não gostou mesmo nada: “O que tinha uma coisa que ver com a outra”? E compromissos não eram compromissos?”
Dias depois, frente à bela Igreja de S. Gonçalo de Amarante, com trinta e oito graus de temperatura, ouvi-o com a atenção que o tema — e ele — suscitavam.
Argúcia, lucidez, qualidade intelectual, liberdade de espírito e um bom entendimento do fenómeno político proporcionaram-lhe a justeza de tom com que evocou Pedro Passos Coelho (...) »
SENDO CERTO QUE JOSÉ MIGUEL JÚDICE, O ADVOGADO DOS PODEROSOS, OUTRORA HOMEM DA EXTREMA DIREITA , FOI O CONVIDADO PARA BOTAR ESCRITA ACERCA DO "KOTISMO", QUE CRITÉRIOS LEVARAM A CONVIDAR O CISCO KID, INFILTRADO DA DIREITA NO PÊÉSSE A BOTAR FALAMANSA SOBRE O PASSISMO?
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