* Victor Nogueira
Cavaco Silva, ao estabelecer a exclusão do PCP e do Bloco de soluções governativas atentou contra a Constituição e o Estado de Direito por esta estabelecido Marginalizou aqueles partidos - porque não pode ainda ilegalizá-los - e estabeleceu "medidas de segurança" relativamente a organizações políticas e a cidadãos que não perfilhem as "balizas" restritivas que abusivamente estabeleceu, subalternizando o Parlamento que, em seu entender, nunca poderia rever ou revogar Tratados ou Compromissos internacionais depois de fixados, mesmo que à revelia de consulta popular.
Que organizações patronais concordem com Cavaco não é de admirar. Mas a deriva fascizante prossegue.
- Com a JSD e a montagem em que confundem a libertação de Berlim pelo Exército Vermelho e a derrota do nazi-fascismo com o acordo parlamentar entre PS/PCP/Bloco/Verdes que inviabilizou um governo minoritário do PSD/CDS como se este significasse a tomada do poder pelos "leninistas". Para além da ignorância histórica dos jotas laranjas,. o que está subjacente é a exclusão os "comunistas" (e dos "socialistas") da "união nacional" de quem se não se identifique com a "democracia orgânica" mussoliniana do psd/cds.
- Com a proposta de imediata Revisão Constitucional feita por Passos Coelho/PSD ao PS com o objectivo de permitir "referendar" os acordos do PS com o PCP e o Bloco. Aliás, com o antecedente de Manuel Ferreira Leite que declarou ser um "golpe de estado" um governo do PS viabilizado pelo PCP/Bloco, anos depois de, enquanto Presidente do PSD, em 2008, ter sugerido a "suspensão da Democracia" [e consequentemente, da Constituição (ainda) em vigor], para "arrumar" a casa.
- Entretanto, na falta duma Câmara Corporativa, Cavaco não indigita António Costa, não ouve o Conselho de Estado, não ouve de novo os partidos com representação parlamentar, mas resolve escutar as Confederações Patronais, o Presidente do Conselho de Concertação Social e as Confederações Sindicais, antes de, como se fosse Chefe de Estado, partir vagarosamente para uma visita ao território "ultramarino" da Madeira em fim de mandato, despreocupado da “instabilidade”, dos “mercados” e do Orçamento de Estado.
- Com a actual Direcção do PSD pela voz de Passos Coelho ao acusar a esquerda de ter um "programa estrutural de reversão da economia" que "não é o fim da austeridade" é antes "um autêntico reviralho". depois de à cautela ter garantido que a venda da TAP é um facto consmado, apesar do Governo ser de gestão. Ora o termo "reviralho" era depreciativamente utilizado pelos fascistas portugueses, pela PIDE e pela LP, quando se referiam à oposição democrática ao Estado Fascista, oposição que se não integrava na ordem anti-comunista vigente, perfihando ideias consideradas subversivas, não aceitando que os interesses do Trabalho prevalecessem sobre os "legítimos" interesses do Capital.
A natureza golpista está no ADN do PPD/PSD, cujo líder - Sá Carneiro - apoiou em 1974/75 todas as tentativas de Golpe de Estado do então Presidente da República, o visceralmente anticomunista General Spínola,
Que “trunfos” tem na manga a troika formada por Aníbal, Pedro & Paulo com a Comunicação Social do seu lado ?
Passos Coelho adverte contra "reviralho" pretendido pela esquerda
O primeiro-ministro acusa a esquerda de ter um "programa estrutural de reversão da economia" que "não é o fim da austeridade" é antes "um autêntico reviralho". Antes tinha garantido que a venda da TAP protege o serviço público. (...) Segundo Passos Coelho, o programa que a oposição promete aplicar se for governo "é o reviralho, e o reviralho não está em condições de garantir a ninguém o crescimento da economia, o progresso social e financiamento do Estado social". "Não é com o reviralho que nós conseguiremos andar para a frente", acrescentou.
http://www.tsf.pt/politica/interior/passos-coelho-adverte-contra-reviralho-pretendido-pela-esquerda-4882763.html
O primeiro-ministro acusa a esquerda de ter um "programa estrutural de reversão da economia" que "não é o fim da austeridade" é antes "um autêntico reviralho". Antes tinha garantido que a venda da TAP protege o serviço público. (...) Segundo Passos Coelho, o programa que a oposição promete aplicar se for governo "é o reviralho, e o reviralho não está em condições de garantir a ninguém o crescimento da economia, o progresso social e financiamento do Estado social". "Não é com o reviralho que nós conseguiremos andar para a frente", acrescentou.
http://www.tsf.pt/politica/interior/passos-coelho-adverte-contra-reviralho-pretendido-pela-esquerda-4882763.html
Um fantasma emsombra as cristianíssimas plagas de Portugal
http://mundophonographo.blogspot.pt/2015/11/um-fantasma-emsombra-as-cristianissimas.html
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