sexta-feira, 22 de abril de 2011

Monarquia ou República ?





 * Victor Nogueira
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O senhor M. L, aprecia o rei e defende a monarquia. Está no seu pleníssimo direito de entender que há «uma» família ou casa «real» cujos membros têm o exclusivo direito a governar, hereditária e vitaliciamente. Eles são os «iluminados», os bem-educados, os sábios, os de «sangue», azul, porque não trabalhavam nem mourejavam de sol a sol ou como negros. Porque o Sol tisna ou bronzeia, com veias como tendões escuros à flor da pele e não linhas azuis numa pele esbranquiçada. Mas o que corria e corre dentro das veias de uns e outros tem a mesma cor: VERMELHA.
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Portanto há os eleitos por graça divina que podem governar hereditária e vitaliciamente, com um poder absoluto que só à força e por vezes sangrentamente foram obrigados a largar. E há os eleitos por voto popular, mas que não tendo «educação de berço» nem sangue azul, não podem aspirar a ditadores ou governantes vitalícios, como Chavez, ao contrário de Pinochet que instaurou uma ditadura sangrenta contrária ao voto popular, Senador Vitalício por sua própria decisão, para escapar a qualquer julgamento.
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Mas basta olhar para a história e ver que entre a realeza, portuguesa ou não, ao longo dos tempos, abundam os casos de traição, assassínio, casamentos de conveniência ou consanguíneos, infidelidade conjugal e filhos bastardos quanto baste, incesto, homossexualidade, pedofilia, pais que matam ou prendem filhos ou vice-versa, reis que assassinam cunhados à punhalada (Duque de Beja), ou que tiram o poder a irmãos acusados de demência, ou que perseguem poderosas casas rivais como os Távoras ou os Duques de Aveiro, etc, etc, etc. E os primeiros reis de Portugal seriam mesmo analfabetos e tinham outros que por eles escreviam e liam. Nem consta que os senhores D. Pedro IV e D. Miguel I, por exemplo, pouco mais fossem que analfabetos sem grande cultura. Ou que D. Manuel II tivesse tido qualquer educação para ser rei ou que seus pais o tivessem previsto.
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E note-se que os Conventos, Terras e Riquezas da Igreja já haviam sido expropriados no tempo da Monarquia e do Senhor D. Pedro I, ex-Imperador do Brasil cuja independência proclamara. Portanto, o senhor M. L., possivelmente mal informado ou sem «educação de berço», atribui à 1ª República «horrores» e «barbaridades» já feitas na Monarquia e que beneficiaram muito português emigrante, «o brasileiro torna-viagem», emigrando com uma mão atrás e outra à frente, regressando ricos do Brasil, que os reis portugueses seguintes «honraram» com Comendas, Viscondados, Marquesados ou Condados, meramente honoríficos e que também se podiam comprar ao Rei. Sem ofensa, até há um dito popular português que reza: «Foge cão, que te fazem barão! P’ra onde, se me fazem visconde?!” Prática seguida noutras Grandes Monarquias, como a do Reino Unido, onde se concedem títulos nobiliárquicos honoríficos a gente em cujas veias não corre o tal sangue azul nem teve e tal «educação de berço» de que falam o senhor M. L. e uma comunista por ele citada mas não identificada. 
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 E, nas «democracias» actuais, o «Rei» é uma figura decorativa um corta-fitas, como no no Reino Unido desde o século XVII. Não manda nem governa. Tal como a Câmara dos Lordes. O Monarca é um homem ou mulher como outro qualquer, com qualidades, defeitos, perversidades, insanidade mental… Até já casam fora das casas monárquicas porque os laços de consanguinidade eram já de tal monta que a natureza cobrava os seus pesados direitos quanto à sanidade mental de muitos monarcas dos séculos XIX e XX. E que às vezes, apesar de fabulosamente ricos, lá acabam por ter de «pagar» impostos e já não têm o «direito de pernada», isto é, de tirar o cabaço ou desvirginar as raparigas do povo, antes do noivo.
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Mas não consta que  casem com sem abrigo ou com quem viva em bairros de lata, mas sim com quem, sendo “pl€b€u”, possui umas boas “ma$$a$” 
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A linhas tantas escreve o senhor M. L.  «Recordo-lhe que em Portugal, os democratas republicanos não conquistaram o poder de forma legítima». 

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Bem, voltemos à realeza: face à legitimidade da época, D. Afonso Henriques quebrou o seu juramento de vassalagem ao Rei de Leão, «pagando» ao Papa para que este legitimasse a sua traição e, reconhecida esta, deixou de pagar tributo a Roma. E assim o condado Portucalense nasceu duma ilegitimidade «perdoada» pelo Papa a troco de dinheiro, papa que se viu defraudado no pagamento anual do «imposto». Sabia lá D. Afonso Henriques que estava a dar origem a um novo País. Sabiam lá os servos da gleba que tinham passado a ser portugueses com efeitos retroactivos. Seria D. Afonso Henriques um homem de vistas largas, desinteressado e de honrada palavra? Sobre a honradez até no tempo de Salazar se falava na história de Egas Moniz, poderoso e rico senhor feudal, aio de Afonso Henriques, ter ido de baraço no pescoço com a sua família perante o Rei de Leão por causa da quebra de palavra do seu pupilo.
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Face à legitimidade da época, em 1383 os Reinos de Portugal e de Castela deveriam unificar-se e Portugal submeter-se a Espanha. Num acto de traição, apoiados pelo Povo e pela Burguesia, o mestre de Avis, filho bastardo de D. Pedro I, e D. Nuno Álvares Pereira e outros nobres, revoltaram-se. Portugal manteve a independência – 2ª ilegitimidade – e os nobres que respeitaram o dever de vassalagem ao legítimo herdeiro foram expropriados, em benefício de «traidores», face à legitimidade da época. Do casamento dum filho bastardo do rei D. João I, Mestre de Avis, com uma filha legítima do riquíssimo D. Nuno Àlvares Pereira, transformado em poderoso Senhor pelo seu apoio ao Mestre, nasceu a ainda mais poderosa Casa de Bragança, produto de bastardias várias. Isto, de misturas de viril e másculo «sangue» azul» com plebeias. Note-se que D. João I, mestre duma ordem religiosa, teve de pedir autorização ao Papa para quebrar o obrigatório voto de castidade e assim assegurar descendência.
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Em 1580 Filipe II de Espanha, face à legitimidade da época, tornou-se rei de Portugal. Um outro bastardo, D. António, o Prior do Crato, sede doutra Ordem Religiosa, embora apoiado pelo Povo, foi derrotado. O seu pai, também Prior do Crato e filho legítimo de D. Manuel I, apesar do obrigatório voto de castidade, casou secretamente e à revelia da autorização do Papa com uma mulher da pequena nobreza. E foi um timorato D. João, rico, poderoso e acomodado Duque da Casa de Bragança, que «restaurou» a independência» de Portugal, com êxito porque o Rei de Castela estava ocupado com outra ilegitimidade: a revolta na Catalunha contra o domínio Espanhol. D. João IV era filho duma Dama da Nobreza espanhola e casado com uma Dama da Alta nobreza espanhola, que o teria incentivado a tomar a coroa nas mãos, com o argumento de «antes rainha uma hora que duquesa toda a vida». Face à Lei e aos costumes da época, D. João IV e D. Luísa de Gusmão poderiam ser acusados e julgados por Alta Traição. Ou não?
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Ah! Não esquecer a preciosa ajuda diplomática desenvolvida pelo jesuíta e católico Pe. António Vieira, junto das Cortes Europeias, para reconhecerem a legitimidade do ilegítimo acto que retirou o Governo de Portugal das «mãos» dos Filipes. Êxito a que não seriam alheios os interesses do Rei de França, apoiante da revolta na Catalunha, interessado em quebrar o poder do Rei de Espanha, tal como o Reino Unido.
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Portanto, Portugal existe graças a uma sucessão de ilegitimidades, traições, quebras de palavra e de juramentos de fidelidade, mancebias, bastardias e misturas com sangue plebeu, pelo que, em coerência com o pensamento do senhor M. L. acerca da 1ª República Portuguesa, deveria restaurar-se a monarquia e entregar-se o Trono a Juan Carlos de España pela Graça de Francisco Franco, Caudilho de España pela Graça de Deus? Ou teríamos de recuar a tempos mais antigos? De qualquer modo com uma chamada de atenção – os bastardos e revoltosos usurpadores, D. João Mestre de Avis, e D. António, prior do Crato, eram Administradores de poderosas ordens religiosas ligadas à Igreja Católica, que já perdera o poder com os sucessivos cismas «protestantes» na Alemanha, nos Países Baixos, no Reino Unido, que prosperaram enquanto em Portugal se queimavam e perseguiam, judeus, que naqueles outros países encontraram condições para enriquecerem e permitirem o desenvolvimento do Capitalismo.
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Esclareça-se que a Constituição do 25 de Abril, para além de estabelecer a soberania popular e o direito de resistência, estabelece como único regime legítimo o da República. Mesmo Salazar nunca permitiu a restauração da Monarquia.
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Sabe o senhor M. L. que o PPD/PSD tentou numa revisão constitucional alterar aquela norma constitucional, à revelia de qualquer consulta popular, deste modo abrindo as portas para que a Monarquia fosse restaurada? Ou seria para facilitar a anexação pela Espanha? Andam para aí a bramar contra o PS e o PCP, mas foi o voto destes que tal não permitiu. Iberistas no PS? Talvez! E monárquicos no PSD? Com que finalidade?
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Serão legítimas as independências dos EUA, do Canadá, do Brasil e de outros países da América Latina? 

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Ainda a talhe de foice, todas as «independências» nas Américas, Ásia, África ou Oceânia foram contra a legitimidade estabelecida pela Igreja Católica em dividir o mundo entre Portugal e Espanha (Tratado de Tordesilhas) e depois, face ao nascimento duma nova legitimidade (a da ocupação efectiva) [Conferência de Berlim], a soberania dos Reinos de Portugal, Espanha foram desrespeitados pela Grã-Bretanha, França e  Holanda.  Mas antes Grotius, para além do livro arbítrio contraos dogmas da Religiãoa e da resolução pacífica dos conflitos e da existência de direitos humanos,  defendera também  a "liberdade dos Mares" [ "De Mare Liberum" ], favorável aos Países Baixos, Grã Bretanha e França, contra a doutrina do "Mare Clausum", estabelecida entre Portugal e Espanha e a estes favorável.
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Todas estas colónias proclamaram a República e a igualdade (até agora ainda fictícia) entre os homens/mulheres, o regime democrático e a separação de poderes legislativo, executivo e judicial. Ligeirezas que os Reis Absolutistas foram forçados a aceitar, face a novas legitimidades entretanto surgidas na França, nos EUA, nos Países Baixos, no Reino Unido.
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Uma única excepção: o «liberal» e legítimo herdeiro do trono Português, num acto de traição, proclamou a independência do Brasil, de que se tornou Imperador Mas esse «traidor» calmamente resignou a favor da filha D Maria, antes combinando o incestuoso casamento dela com o absolutista tio infante D. Miguel. Apesar destas traições qualquer destes personagens ocupou o Trono de Portugal, sem oposição que se visse. Mas por coerência, Senhor M. L., o Brasil deveria voltar a ser uma Província de Portugal e Portugal uma Região Autónoma ou não do Reino de Castela e de Juan Carlos? Ou seria ao Reino de Leão
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Note-se que os absolutistas monarcas iluminados que diziam que o seu poder era de origem divina, nisso tendo o apoio da Igreja Católica, foram mais ou menos violentamente pressionados a ceder ou conceder que a soberania era outorgada não por Deus mas sim pelo Povo e neste reside, tendo mesmo alguns perdido literalmente a cabeça no cadafalso, como Carlos I de Inglaterra ou Luis XVI e Maria Antonieta de França.
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Quanto a D, Carlos I de Portugal, a Wikipedia» diz que « foi um homem considerado pelos contemporâneos como bastante inteligente mas dado a extravagâncias. O seu reinado foi caracterizado por constantes crises políticas e consequente insatisfação popular» É do seu reinado a crise do Mapa cor de rosa e da pequena história as inúmeras amantes e o facto de considerar Portugal uma choldra». D. Carlos talvez tivesse podeido ser um cientista ou artista de mérito. Mas não passou dum mau governante.
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Mas sobre a monarquia constitucional basta ler Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão ou mesmo o «pacífico» Júlio Dinis. E não esquecer que foi D. Carlos I que dissolveu o Parlamento, instaurando ilegitimamente uma ditadura seguida de plenos poderes a João Franco para governar. E D. Manuel II, apesar de não ter havido cuidado em educá-lo para ser rei, ainda tentou instaurar algumas medidas favoráveis às classes trabalhadoras e ao pé descalço. E já no tempo de D. Carlos! Portugal estava na bancarrota e era de facto uma colónia inglesa. Bancarrota herdada pela I República.
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Houve um rei Português, D. Sebastião, que andou a abrir as arcas tumulares dos seus antepassados indo morrer ingloriamente em terras do norte de África, descuidando os negócios do Governo da Monarquia e não assegurando descendência prévia, sabe-se lá porquê! Esta obsessão pelos esqueletos já vem de longe, do tempo do rei Afonso IV que mandou assassinar a nora indiferente ao sofrimento do filho. É lenda que D. Pedro I tivesse mandado exumar o cadáver de D. Inês para coroá-la rainha e obrigar ao beija-mão real dum esqueleto ou dum cadáver pútrido.


Sobre as eleições nos regimes republicano ou monárquico
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Eu bem sei que as eleições são na maior parte das vezes uma fraude, em que ganha quem tem maiores apoios financeiros e controla a comunicação social, essencialmente a Televisão, favorecendo certos Partidos, cidadãos pretensamente "independentes" ou Movimentos apartidáros e/ou apolíticos. E quem apoia financeiramente, não o faz por amor aos pobres e aos sem trabalho. Nem os quer esclarecidos e conscientes da sua força. Daí a trapaça feita pelos capatazes e mandaretes a soldo de ocultos mandantes e verdadeiros beneficiários, de barriga bem cheia e bolsa bem aviada.

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Ainda assim, embora se conheçam por exemplo as falcatruas eleitorais nesse Grande País defensor da democracia conhecido como os EUA, onde se assaltam sedes de partidos gémeos ou vencem candidatos menos votados (Watergate e Bush Jr são bons exemplos) e onde são adoptados modelos de boletim de voto ou métodos de votação e de apuramento de votos que são tudo menos simples e transparentes, eu continuo defensor da limitação temporal de mandatos ou candidaturas. Eu bem sei que nas «democracias» ocidentais, todas a Leste dos EUA, sem exclusão destes, os governantes eleitos alternam entre si num corrupio entre as cadeiras do Governo e as cadeiras dos Conselhos de Administração de Grandes e Lucrativas empresas, embora como simples mandaretes mesmo que queiram convencer o pagode do contrário e afastá-lo do «nojo» e «porcaria» da política.

Mas resta a ilusão ou não de que o meu voto e o de outros consigam um dia correr com os verdadeiros mandantes de mandaretes «governantes» trapaceiros, vendidos e conluiados com redes criminosas, de narco-tráfico, pedofilia, prostituição e de armamento, ou amigos de «ditadores» como Pinochet, Saddam, Noriega, Fulgêncio Baptista, Sekou Touré, Suharto, Stroessner, Tschombé, Mubarak,  Mobuto, Marcos ou os Al-Saud, enquanto não puserem em causa os interesses da escassa minoria que efectivamente governa ou não sejam corridos pela ralé.
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No entanto reconheço o direito à existência de quem se considere de menoridade mental, incapaz de decidir e assumir as consequências das suas opções, preferindo a sombra tutelar dum qualquer ditador, mesmo que disfarçado com nomes que são aparência para iludir os incautos ou menos esclarecidos.
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E tal como alguém aqui disse, chega de chorar pelo D. Sebastião ou abrir campas para desenterrar mortos, para esconder o medo de sair da sombra protectora da Mãe e da Autoridade Severa e mais ou menos benevolente do Pai. Ser adulto significa ter capacidade de decidir em consciência e de exigir e lutar pelo respeito, pelos outros, dessas qualidades.
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Por isso, senhor M. L., eu e muitos cidadãos, em Portugal e pelo Mundo fora, não lhe passaram procuração nem subscreverão a sua conclusão: «Em suma:Deus, Pátria, Família e Rei, deve ser o lema de todo o Português que preza Portugal e tem orgulho no seu Grandioso passado, orgulho nos milhões de Portugueses que labutam por esse Mundo fora, sendo os Grandes Obreiros de boa imagem que temos, e sobre a qual já ouvi vários testemunhos, e que está de olhos postos no futuro, com Fé, Esperança e Caridade.»
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Ao contrário de si, senhor M. L., acredito nos homens e nas mulheres, acredito na inteligência e capacidades, na igualdade apesar das diferenças. Acredito na força do pé descalço quando se libertar das amarras que o prendem. E acredito no respeito que todos devem merecer, excepto os que querem espezinhar, enganar e esmifrar o próximo para seu proveito e grandeza, mesmo que minúscula e feita de migalhas ou lentilhas, embora todos nasçamos nús e despidos e acabemos comidos pelos vermes, mesmo que embalsamados.
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E com as mãos e a inteligência acredito que o pé descalço venha a ser capaz de construir um mundo com base na Liberdade, na Igualdade, na Solidariedade, na Justiça Social, na Paz e na Democracia, no respeito pela Natureza e pelo Meio-Ambiente. Sem necessidade de andar subserviente, de espinha curvada, olhos no chão e chapéu na mão com a outra estendida à Piedade e à Caridade na Esperança duma esmola de quem quer que seja, capataz, cacique, reizinho de paróquia ou patrão.

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DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM (ONU) 

Victor Nogueira

2008.01.15 / 2011.04.23
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José Couto Nogueira Ena, que ganda post! Precisa disto tudo para provar que a Monarquia é uma falsa solução para um problema que não existe? Bolas! Mas só estou a comentar para lhe perguntar que é o tal M. L.
há cerca de uma hora · Gosto
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Único Pessoa Pois, José Couto... Nem eu escrevo tanto, eheheheh... E essa coisa de monarquia deve ser mesmo muito importante afinal!... Obrigado pela dedicação Sr. Victor Nogueira... Ainda não soncegui terminar de ler aquilo tudo mas onde vou ainda não percebi se é a favor ou contra, eheheheh...
há cerca de uma hora · Gosto
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Victor Nogueira Couto Nogueira - M.L. era alguém que defendia a Monarquia com argumentos que tento rebater. Aqui, para além da defesa da instauração duma ditadura militar, tem aparecido quem defenda a Monarquia como solução. Único Pessoa - Pois eu por forÇa da minha profissão tive de aprender a ler vários documentos simultâneamente e a apreender o essencial e a ser sintético. Neste caso dou o braço a torcer ao Couto Nogueira :-) .
há cerca de uma hora · Gosto
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Sérgio Passos As repúblicas monárquicas que eu conheço nem são recomendáveis nem nada democráticas: Coreia do Norte, Cuba e Síria. Não obrigado.
há 57 minutos · Gosto
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Sérgio Passos Para desgosto de ouvido muitos sujeitos costumo dizer a velha divisa repúblicana, que faço minha em todo o cargo eleito que assumo: "mais de um mandato é corrupção". Já vi alguns ditadorzecos, garanto-vos com estes olhos que a terra um dia há-de comer, a mudarem de cor para vermelho e até, nalguns casos, para verde.
há 50 minutos · Gosto · 1 pessoa
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Sérgio Passos Ser português é um estado de alma. Conheço três continentes, e onde encontro portugueses falam de Portugal com o coração a sair-lhe da boca e chorando pela sua terra mãe. País assim há-de viver onde se encontrar um português. Afonso Henriques quando o inventou e melhor tratou de emprenhar centos de mulheres pela sua conquista de terra aos mouros, sabia bem o sangue que espalhava por estas gentes. Viva Afonso Henriques. Viva Portugal. Vivam os portugueses
há 46 minutos · Gosto · 1 pessoa
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Victor Nogueira Passos - Ou é monarquia ou é república. E qualquer delas pode ser democrática ou ditatorial. E aqui começam as confusões: Pode ser uma democracia para uma minoria e uma ditadura sobre a maioria (o que sucedia em Atenas onde os escravos e as mulheres não podiam participar na vida política ou nas democracias burguesas (nas mãos duma minoria detentora do Capital e dos Meios de Produção) 
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QUEM É QUEM 
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ou uma democracia para a maioria e uma ditadura sobre a minoria, o que exclui Caudilhos e Guardas Pretorianas.
há 44 minutos · Gosto
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Único Pessoa exactamente Victor Nogueira... Mas a democracia não se esgota em partidos políticos, certo?... Nada é mais democrático do que a democracia dita directa ou a orgânica do tradicionalismo realista...
há 54 minutos · Gosto
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Arménio Malho Mesquita Ia gastando os tais 900 anos a ler a exposição do Victor Nogueira, mas valeu a pena. Recomendo.
há 48 minutos · Não gosto · 1 pessoa
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Sérgio Passos Democracia directa também se encontra abundantemente nas repúblicas que mencionei. As do antigo Bloco de Leste, encabeçadas pela União soviética, e demais satélites pelo mundo fora, incluíndo a República Popular da China, também tiveram e continuam a ter larga e profunda experiência nessa matéria. Milhões se seres humanos morreram, e muitos ainda continuam a morrer, para pagar o custo de tamanhos regime despóticos e sanguinários. Não obrigado.
há 46 minutos · Gosto
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