Comentário ao artigo do Público:Entrevista à RTP 1
PCP não reconhece “legitimidade” ao FMI, que acabei de escrever.
O PCP anda a roubar ideias ao grupo "1 Milhão..."
O grupo "1 Milhão na Av. da Liberdade pela demissão de toda a classe política" manifestou-se e enviou mensagens ao FMI comunicando que os portugueses não se sentem representados pelas pessoas com quem eles estão a negociar, nem se responsabiliza por quaisquer dívidas por elas contraídas, visto a Assembleia da República, único órgão com puder legal para o autorizar o governo a contrair empréstimos (Art. 161º da Constituição da República Portuguesa), ter sido dissolvida.
O PCP e outros grupos políticos, que se estendem da esquerda à direita, têm sistematicamente tentado infiltrar-se no movimento, sem sucesso, dado o cuidadoso escrutínio a que todas as todas as tentativas de infiltração têm sido sujeitas.
O PCP, não tendo conseguido atingir os sues objectivos vem agora utilizar argumentos tortuosos para dizer o que pode ser dito numa só frase: Art. 161º da Constituição da República Portuguesa!
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Victor Nogueira
Teresa - Isto é simplesmente ridículo "O PCP anda a roubar ideias ao grupo "1 Milhão..." O Milhão. em vez de procurar pontes e convergências, procura apresentar-se como O Único, O Puro, O Único Defensor da Democracia ! Para o Milhão a Luta e a Resistência dos Trabalhadores e das populações, as manifestações,as greves, começaram apenas em 12 de Março de 2011: antes eram o vazio, o deserto, o conformismo.Antes de 25 de Abril havia quem fosse preso, perseguido,degredado, torturado, assassinado.Na Monarquia, constitucional ou não, na 1ª República e no chamado Estado Novo. Depois do 12 de Março e fora do Milhão, nada mais existe.
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Mas os tempos tenebrosos estão já ao virar da esquina, por essa Europa fora. Vejo aqui defenderem o trabalho sem direitos, sem horários, sem direito a vida familiar, privada, social. ao livre arbítrio da patronato, tanto quanto possível até à morte. O desenvolvimento da ciência e da tecnologia permitiriam a toda a humanidade viver com dignidade, sem fome, sem doenças, com trabalho e sem guerras. Mas enquanto o paradigma económico for o da economia ao serviço de interesses privados, o Mundo será cada vez mais um inferno para uma esmagadora e crescentemente crescente maioria: um punhado de senhores e uma legião de escravos.
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A Constituição de 1976 incorporou, graças à luta dos trabalhadores e das populações, para além dos direitos políticos, os chamados direitos de 2ª e 3ª geração: direitos ao trabalho, à Saúde (gratuita), à Educação (gratuita), a uma velhice condigna,ao lazer,à fiscalidade progressiva, a protecção no desemprego e na doença, ao controle de gestão pelos trabalhadores, à participação em comissões de moradores, de trabalhadores e sindicais, o direito de resistência, a nacionalização da Banca e dos sectores estratégicos da Economia, sem prejuízo da iniciativa privada, devendo a lógica do sector empresarial do Estado e da Banca serem direccionados para a satisfação das necessidades colectivas, o direito de petição, as liberdades de expressão, associação, manifestação e reunião, à formação de partidos políticos, não se esgotando nestes as possibilidades de participação democrática.
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E se chegámos onde estamos, a responsabilidade é em 1º lugar dos senhores do dinheiro que, directamente ou por interpostos mandaretes, condicionam, anestesiam (com as telenovelas, com o futebol, com programas degradantes como o Big Brother e similares) e formatam a consciências das pessoas - que se julgam livres - e seguidamente da grande maioria do próprio eleitorado, que, previamente condicionado, ou se abstém ou vota maioritariamente no PS(D)/CDS e diaboliza partidos e sindicatos, qd a Constituição permite a formação de partidos políticos, desde que não defendam o fascismo, o racismo e a xenofobia !
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