quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

radicalismos inconsequentes

* Victor Nogueira

Fui ler e destaco
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«Se não há cinquenta mil pessoas dispostas a aguentar em frente do Parlamento, há dezenas de deputados que deveriam estar dispostos a: boicotar activamente sessões parlamentares, impedindo o Parlamento de funcionar; não pagar impostos e incitar ao não pagamento; sentar-se numa linha férrea em ocasião de greve dos comboios, etc., etc., etc.
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Perdiam o mandato? Iam presos?
 
Nas presentes circunstâncias, vivendo nós sob um regime ilegítimo eticamente e tirânico politicamente, o lugar mais honroso onde podem estar Jerónimo de Sousa ou Catarina Martins é a prisão.
 
(Pessoalmente, sentir-me-ia muito mais contente comigo mesmo e com este texto se tivesse saúde para agir em conformidade com o que aqui escrevi.)»
 
Fim de citação. Se um comunista ou outro agente que se reclame de revolucionário for preso, deve aproveitar a sua prisão para fazer agitação. Mas deve procurar por todos os meios fugir da prisão. E, sobretudo, deve evitar ser preso. Pk na prisão, pouco pode fazer em termos de agitação e mobilização para a luta. Que bom para a classe dominante seria poder engaiolar os que colocam em perigo o seu domínio ou amedrontar e, sobretudo, liquidar, os opositores.


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