sexta-feira, 26 de novembro de 2010

200 mil fogem a cortes salariais nas empresas públicas !

* Victor Nogueira 
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"No Correio da Manhã, a manchete é sobre as excepções aos cortes salariais nas empresas do estado, adiantando que «200 mil fogem a cortes salariais»."
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Gato escondido com rabo de fora  Os cortes salariais atingem também  os trabalhadores das empresas privadas, mas não os milionários, que escaparam ao fisco na tributação das mais-valias, como Belmiro de Azevero, que apoia Cavaco, e um dos milionários beneficiados! Porque falar só em mordomias das empresas públicas ? E porque não falar nas dos quadros superiores e administradores de grandes  e médias empresas privadas e antecipação do pagamento de lucros nas mesmas? A quem servem os boys e girls do PS/PSD/CDS instalados nas empresas públicas ou de  capital maioritariamente público, senão os interesses dos verdadeiros mandantes: o grande capital nacional e transnacional ?.
Após multgiplas encenações foi finalmente aprovado pelo PS e PSD o famígerado Orçamento de Estado, imposto pelo eixo franco-alemão e apadrinhado pelo Presidente da Repúbloica.
Para terminar, parte do discurso do PCP feito na sessão em que foi aprovado o Orçamento de Estado que clarifica ao serviço de quem estão os Partidos que o apoiaram, com ou sem muleta do CDS:
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"As propostas apresentadas pelo PCP, visando tornar este Orçamento menos injusto, foram, na sua quase totalidade, rejeitadas pelo PS e pelo PSD. Foi o que aconteceu com a proposta de aplicação da taxa de 25 % de IRC para a Banca e para os grupos económicos com mais 50 milhões de euros de lucro, que geraria uma receita de 700 milhões de euros. Foi o que aconteceu com a taxação acrescida dos bens de luxo, como imóveis de mais de um milhão de euros, carros de mais de 100 mil euros, iates e aviões particulares. Foi o que aconteceu com a proposta de aplicação de uma taxa de 0,2 % sobre as transacções em bolsa e de uma taxa de 20 % sobre as transferências para os paraísos fiscais, que geraria uma receita de 260 milhões de euros. E nem sequer aprovaram a proposta do PCP para que a taxação das mais-valias em IRS fosse também actualizada em 1,5 % tal como as restantes, neste caso, devido à oposição do PSD."
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