sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Mota Engil, Travessias do Rio Tejo e o que mais vem à rede !

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* Victor Nogueira
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António Mota, Presidente do grupo Mota-Engil é constituído arguido é o título da notícia do Diário da Liberdade respigada do semanário SOL
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Este Jorge Coelho, que também é Presidente Executivo do mesmo Conselho de Administração, mas não foi constituído arguido  é o mesmo que se demitiu dum Governo PS por assumir a responsabilidade política dum acontecimento que me não ocorre, o que lhe valeu fartos elogios na imprensa de reverência por ter assumido uma  atitude normalíssima em democracia mas rara num País de Lapas? É o mesmo Jorge Coelho que trauliteiramente afirmou que quem mete com o PS LEVA ?
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Estas operações, sejam Pias, sejam Furacónicas, tenham a graça que tenham, deixam-me um certo amargo de estranheza. Normalmente só vão na rede ou  arraia miúda, ou dirigentes do PS ou a ele ligados. Dir-me-ão: "então e os submarinos do Portas?" Adelante!
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No Processo Casa Pia parece-me que houve uma aparente intenção de ligar a pedofilia à homosexualidade masculina e a uma instituiçao gerida pelo Estado. Devo congratular-me pelo facto de não haver neste país de brandos costumes e violentas acções, por vezes encobertas pela altitude a que se situam,  gente pedófila ligada a outros partidos políticos, nem grandes empresários, nem instituições privadas ou religiosas ou seus representantes ou agentes? Nem lesbianismo de mulheres adultas sobre meninas? Nem pedofilia masculina sobre meninas, como nos Ballet Rose?
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Desde já declaro que nada afirmo, apenas raciocino com cartesiana lógica dubitativa!.
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E este cartesianismo  faz-me vir à memória e à ponta dos dedos um outro engenheiro, Ferreira do Amaral, Ministro num Governo de Cavaco/PSD, que assinou um contrato concedendo a uma certa empresa a "exploração" de todas as pontes construídas  ou a construir  no Rio Tejo entre o Bugio e salvo erro Vila Franca de Xira, transitando depois para o Conselho de Administração da referida empresa. Dele não se fala, apesar de  ter outro feito no curriculum, que foi o de um mesmo Governo do virginal Cavaco/PSD ter imposto a construção da Ponte rodoviária Vasco da Gama entre Loures e Alcochete, a desembocar numa área pouco urbanizada, alvo fácil de especulação imobiliária. Ele há coincidências e beneficiários, que não foram os habitantes de zonas densamente urbanizadas no eixo Barreiro, Seixal, Almada, que o então derrotado Ministro das Obras Públicas pretendia construir ligando o Barreiro a Chelas, para descongestionar a Ponte 25 de Abril.
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