segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

sobre os cartazes, a organização e a unidfade

Maria Jorgete Teixeira através de João Madeira
Interessante...



aterceiranoite.org
Um cartaz perigoso16 de Fevereiro de 2013Há cerca de duas semanas, quando nele reparei pela primeira vez, pareceu-me de imediato que valeria a pena comentar o mais divulgado dos cartazes com os quais a CGTP procurou mobilizar os cidadãos para as manifestações deste 16 de fevereiro contra as política...

Gosto · · · há 2 horas ·

  • Victor Nogueira Li, não faço a mesma leitura sobre a necessidade da organização e da unidade - a classe dominante está organizada e defende com unhas e dentes e violência os seus interesses - que não são os dos trabalhadores (com ou sem emprego), dos jovens, das crianças, das mulheres, dos emigrantes, dos reformados

    E a classe dominante está-se borrifando para estas classes ou categorias socias, incluindo a impropriamente designada classe média ou a pequena burguesia, útil apenas enquanto serviu de almofada para as tensões socias. Sentindo-se com força, a classe dominante descarta-se delas, apesar das desesperadas tentativas para manter a ilusão de que existe e que tem favorecido a alternância bi-partidda de partidos que se servem dela e dos eleitores:

    O que noto no cartaz é a negação do movimento que caracteriza a luta e a vida com a sua diversidade e a datação introduzida com o vestuário, demodée, anos 60, que nada dizem às novas gerações, não tão cosmopolita e viajadas como isso. PK na moda estão tb estão tb o vestuário sujo ou esfarrapado dos sem abrigo ou dos desempregados ou dos condenados à miséria
  • Maria Jorgete Teixeira Todos temos o direito de fazer as nossas leituras, não me espanta que tenhas feito esta...
    Eu concordo, no geral com o que é dito pelo autor e achei interessante que tenha refletido sobre o que muitas vezes não reparamos...
  • Victor Nogueira Maria Jorgete Teixeira Não sei se deva considerar essa tua falta de espanto por mim como elogio ou demérito LOL E parece que o teu comentário ao meu indiciaria que eu estaria a tentar silenciar quem de mim discordasse e a impedir a livre expressão do pensamento - se é que existe "livre" pensamento.

    Tenho a liberdade de "ler", isto é, situar, interpretar e contextualizar o discurso do articulista, considerando o seu conteúdo, as imagens e palavras utilizadas e a sua argumentação, m esmo correndo o risco de me dizerem que eu, sapateiro, estou a ir para além da minha chinela . Correndo tb o risco de passar por analfabeto pk a minha área de conhecimento não é a do articulista, o cartaz soviético não me parece hoje - aqui e agora - mobilizador e qto ao da CGTP, dar-lhe-ia voto negativo e vetá-lo-ia pelas razões que expus que são tb parte das que o bloguista referiu - a ideia de uniformização e de pensamento único.

    A diversidade e a disciplina e organização da luta são, em meu entender, compatíveis com a unidade. Embora saiba que na caminhada alguns - muitos ou poucos - irão saindo nas estações e apeadeiros intermédios, pk os objectivos da sua viagem são mais "modestos"

    Sem acrimónia, Jorgete

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