quinta-feira, 8 de maio de 2008

A vida e a morte

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Victor Nogueira disse...

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É assim como dizes. Já Lavoisier que acabou guilhotinado durante a Revolução Francesa, escreveu que «Na natureza nada se perde, nada se cria, mas tudo se tranforma» e Pasteur demonstrou que não há gerações espontâneas. Desconheço se os avanços da Ciência já desmentiram estas «máximas». Isto para não citar Camões e o seu poema «O mundo é composto de mudança ...) [1]
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Mas lembro-me duma série televisiva sobre a vida humana onde alguém disse (o apresentador ou o cientista) que depois do nascimento começa a inexorável caminhada para a morte, festejada ou triste conforme as religiões, as culturas e os povos.

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Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o Mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
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Continuamente vemos novidades,.
Diferente em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
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O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto
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E, afora esta mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de amor espanto,
Que não se muda já como soía.
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