O Livro e o Filme
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A mim é-me indiferente, tanto vejo o filme, como leio o livro. Mas nunca um corresponde ao outro. No livro, bem ou mal, imaginamos as pessoas e paisagens e estas, sem referências, talvez nem sequer as «visualizemos». O filme, está ali na sua «relidade». Gostei do filme «O velho gringo» mas o livro foi uma decepção. Li «o carteiro toca sempre duas vezes» e vi várias versões cinematográficas completamente diferentes, um pouco na «história», muito no cenário, e gostei de todas. Também o «Perfume do Dinheiro», era este o nome, se a memória me não falha, vi duas versões, uma com o fabuloso Dustin Hoffman e outra mais serena, dum cineasta italiano, esta a p.b. e também gostei de ambas.
O que me aborrece hoje nos livros dos «super» e dos «hiper» mercados´são as capas, todas brilhantes, douradas, em relevo, para os «olhos» comerem, independentemente do conteúdo.
O filme a que me referia era "Perfume de Mulher", (Scent of a Woman ), o actor fabuloso - Al Pacino e o realizador Martin Brest (1992). «O perfume do dinheiro» é um outro (The Honney Pot), baseado entre outras numa peça de Ben Jonson - Volpone - realizado por Joseph L. Mankiewicz (1967), cujo principal actor é também fabuloso - Rex Harrison, que também aparece em My Fair Lady (1964), baseado no Pigmalião de B. Shaw.
Do 1º houve uma 1ª versão italiana, mais «discreta» na interpretação, chamada «PROFUMO DI DONNA» interpretado por Vittorio Gassman e realizado por Dino Risi (1974)
Quanto a «O carteiro toca sempre duas vezes», baseado numa novela policial de James Cain, há uma versão com Jack Nicholson e Jessica Lange, de Bob Rafelson (1943), e uma outra, realizada por Visconti (1943) e chamada Ossessione, no original, cujo enredo é alterado .
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De um cinéfilo «reformado»
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2007.11.02
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1 comentário:
Adoro cinema, vi tantos filmes que já nem sei os que vi.
Aqui tenho um pequeno móvel com DVDs que tem filmes que vejo e revejo.
Por cauas de fimes lembrei-me agora duma história que me aconteceu!
Vou contá-la qualquer dia.
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