Viva
Eu falei apenas da Polícia de choque. Não de outras polícias. E entendo que esperar "converter" a PI estilo "make love, not wqr" é ilusão que pode ser perigosa. Numa manifestação anterior a que faço referência um PI provocou sistematicamente os manifestantes, que não corresponderam. Desta vez o Governo subiu a parada. E seguramente que infiltrou provocadores.
Citando-me "Em todas as greves e manifestações anteriores o governo já havia agitado o espantalho dos distúrbios. Da violência à grega Mesmo com polícias provocadores já infiltrados. Mas agora a luta subiu de tom Merkel e os patrões, com Ulrich e Van Zeller à cabeça, deram o tom. Portas falou. E a Policia de Intervenção, com elevado profissionalismo, actuou a toque de caixa. às ordens dos patrões. É para isso que existem as Forças de Segurança.- A deles. Para isso são treinados, mentalizados e pagos. Não haja ilusões !"
Se o Governo afirma que são meia dúzia de "profissionais da provocação" e até se prepara para prender mais outros 30, pk os deixou "provocar" durante mais de 1 hora ?
http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=2889407&seccao=Media&page=-1
As atoardas fascistas já não são apenas nos comentários on-line da imprensa ou nas redes sociais. Facer ao agudizar da luta de classes agora são comentadores "pagos" do expresso e do público ou do correio da manhã ou da tvi que a pretexto da greve dos estivadores e da carga policial pedem já a ilegalização do pcp do bloco e da cgtp. Uns veladamente como Marcelo Rebelo de Sousa, outros abertamente como um "historiador" muito em voga como "isento" e sem a tralha ideológica marxista.- Rui Ramos (artigo "Tolerar a intolerância", no Expresso) O texto de RR encontra-se aqui
http://5dias.net/2012/11/17/rui-ramos-a-politica-tem-historia/
Por outro lado os comentários a um testemunho neste endereço
ndicativo.blogs.sapo.pt/11307.html?page=4#comentarios
são elucidativos sobre a "mensagem" que se quer passar de criminalização das manifestações.À boa maneira fascista, se há confusão, quem permanece é culpado e merece as cargas policiais.
http://aoescorrerdapena.blogspot.pt/2012/03/um-1-de-maio-no-tempo-do-fascismo.html
É previsível que a conflitualidade social aumente em resultado da aplicação do "memorando" com a troika. Para já os patrões dos portos e das empresas exportadoras não se contentam com o estabelecimento de serviços mínimos ou a requisição civil. dos estivadores em greve ou a requisição civil. Aumentaram a parada - ao arrepio da Constituição "exigem" que o Governo substitua os grevistas por militares. Hipótese que o Governo não rejeitou.
Querer converter a PI é o mesmo que querer converter a PIDE. E no que eu escrevi nada permite a tua conclusão final.
- Comentário por Victor Nogueira | 19 de Novembro de 2012
- Em tempo – Quando escreves ” não posso achar que a polícia é naturalmente (ideia tão pouco marxista) má.” parece-me que estás a introduzir uma apreciação moralista. Ora o ser bom ou ser mau é relativo, depende da perspectiva de análise ou de classe. Para a classe dominante, bom trabalhador é aquele que se “sacrifica e não faz greve ou protestos. O que na nossa perspectiva é mau. Do mesmo modo, bom polícia é aquele que reprime os “desordeiros”, os “díscolos”. Para nós, esse é um mau polícia, mesmo que seja um bom e competente profissional … da repressão.Argumentar como tenho lido que esse polícia (de choque) é pai de família e tem mulher e filhos apelando ao sentimento, não será de grande eficácia. Mais importante que tentar convertê-lo é como dizes tentar unificar os trabalhadores e ganhá-los para a revolução.Comentário por Victor Nogueira | 19 de Novembro de 2012
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