a igreja católica, política e (des)compromissos
Tenho sérias dúvidas que o Papa Francisco faça o quer que seja ou, querendo, o deixem fazer O Concílio Vaticano II está morto, a "Teologia da Libertação" foi perseguida e "enterrada", o Papa João Paulo I morreu misteriosamente pouco tempo depois de ser "sagrado" e Jorge Mario Bergoglio sobreviveu à ditadura de Videla ao contrário de Óscar Romero, e nunca a sua voz se ouviu como a de D. Helder Câmara, o bispo "vermelho" durante a ditadura brasileira.
Se Francisco de Assis voltasse hoje ao mundo não se reconheceria na obra dos Franciscanos, ricos, opulentos, e que na Idade Média, de mãos dadas com os dominicanos, enveredaram pelas trevas inquisitoriais, ao contrário dos Jesuítas. Contradições ?
Bergoglio pertence à disciplinada e militar Companhia de Jesus, vulgo Jesuítas, com enorme influência na "evangelização" e no ensino, directamente dependente do Papa, criada no século dezasseis para combater a Reforma, cujos membros, para além dos votos de pobreza e de castidade, têm o de obediência cega, inquestionável, aos "superiores".
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