quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Fui como ervas e não me arrancaram (15) - O riso, a seriedade e os enganos





* Victor Nogueira
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Vi o teu comentário, mas talvez me engane na interpretação que dele fiz, talvez os outros se enganem acerca de mim e eu seja de facto mais burro que o maior dos burros.
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(...) Não queimo pestanas, nem fotos, à execepção duma e do respectivo negativo, fruto duma brincadeira de adolescente que induziria em erro no futuro. E não entendi essa de queimar as fotos em que estou sozinho. Todos, mesmo acompanhados, estamos sózinhos. Sempre!
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Tu tens muitos comentadores, tal como outras e outros «poetas» idem. Quantos estarão contigo se estiveres numa cadeira de rodas, imobilizada numa cama ou velha a trôpega? Como «vez», pouco valho porque não tenho mais que um ou dois comentadores por dia, no conjunto dos blogs. Há quem tenha aos quinhentos por cada post de foto, de meia dúzia de larachas ou «poema» Isto é apenas uma constatação da realidade. Mas, como diria Alberto Caeiro, que é a realidade?
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Poderias ter sempre participado no Ao Sabor do Olhar; há lá lugar para todos, mesmo para quem eu não conheça, desde que cumpra as regras mínimas que são a tolerância e o respeito para com outrem, excepto para os confesssos ou reconhecidos inimigos da Liberdade ou deste simulacro de democracia, em fim de festa, que só teve um um interregno positivo entre 25 de Abril de 1974 e 25 de Novembro de 1975.
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NOTA - Neste momento em que escrevo, não sou velho trôpego, não estou acamado, ando pelos meus próprios pés. Mas respeito, sou solidário e procuro ajudá-los e, para além disso, com outros homens e mulheres, procuro ajudar a construir uma outra sociedade onde não haja fronteiras nem barrreiras , um mundo onde haja solidariedade, justiça, fraternidade, respeito mútuo, igualdade, paz e um pouco de felicidade. Para todos e não só para alguns.
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Quem me lê talvez diga o gajo é louco e não quis aproveitar as oportunidades de, vendendo-se e aproveitando-se de pessoas bem colocadas, arranjar um lugar ao sol, numa corte de bajuladores. Houve «PS's» que tentaram estender-me o prato de lentilhas. censurando-me por não mudar: «Oh! Dr, um homem inteligente e competente como você anda por aí a defender o pé descalço, quando podia voltar a ser chefe e ganhar horas extraordinárias?" É a vida. Quando alguém se torna importante, por muito meu amigo que tenha sido, eu tomo a iniciativa de desapareçer da sua vista!

1 comentário:

De Amor e de Terra disse...

Apesar de não ter tido na minha vida laboral grande importância ( nem noutros sectores, pensando bem) a não ser para os/as a quem amo e me amam, posso dizer que comungo, firmemente, das tuas ideias.

Bj Victor

Maria Mamede