quinta-feira, 29 de outubro de 2015

as "fisgas" de francisco assis



* Victor Nogueira

"Espelho meu, quem é o mais inteligente", para além de Cisco Assis? 

É necessário uma enorme dose de vitaminas para conseguir ler as catilinárias de Cisco Assis, o filósofo de pechisbeque e das palavras arrevezadas nas quais tropeça e se enreda, pescadas numa qualquer enciclopédia "digestiva". 

Recorrente em adjectivar PCP e BE como a "extrema esquerda" sectária, utópica, não pragmática e sem sentido de estado, agora decretou o fim da "esquerda" ao transitar o "seu" PS para o "centro-esquerda". O arco político é assim o da direita, o do centro-esquerda e o da ...extrema-esquerda. 

Em termos de trapalhonice e desonestidade intelectual Cisco Assis é o máximo. Ninguém o segura !

http://otempodascerejas2.blogspot.pt/2015/10/gincana-de-torcidelas.html

A falsa tese da marginalização política da extrema-esquerda


O PS, como já aqui o referi na semana passada, não pode deixar-se aprisionar por compromissos impeditivos da prossecução de uma acção reformista de que o país notoriamente carece.

A comunicação presidencial da semana passada teve, entre outras, a consequência nefasta de consolidar a ideia de que ao longo dos últimos 40 anos se viveu num regime de apartheid político com a exclusão dos partidos situados à esquerda do PS.

 (...) Ora isso pura e simplesmente não é verdade. E não só não é verdade, como constitui um monumental embuste directamente filiado na tradição leninista e estalinista de falsificação primária dos fenómenos históricos. Que aqueles que ainda hoje se reconhecem nessa tradição política se dediquem a tais práticas não pode constituir motivo de especial surpresa; que haja sectores do Partido Socialista dispostos a aderir acriticamente a tal tipo de procedimentos e até a participarem entusiasticamente neles já é razão para uma reacção indignada. O conceito de “arco da governação” nunca teve, da parte de quantos perfilham os princípios e valores de natureza demo-liberal, um significado ontológico ou sequer normativo. Tão-pouco ele resultou de uma vontade premeditada de exclusão de quem quer que fosse do debate político nacional.

 (...) Ao longo destes 40 anos a extrema-esquerda estabeleceu como verdade axiomática o princípio de que a direita começava na sua própria fronteira e que, no fundo, não haveria substanciais diferenças entre o PS, o PSD e o CDS-PP.

(...)   ao liderar o processo conducente à adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia, o PS desvelava a sua genuína natureza de partido empenhado na consolidação de um modelo de sociedade situado nos antípodas do modelo autoritário e colectivista preconizado pelos seguidores da ortodoxia leninista pró-soviética; ao participar activamente em sucessivos processos de revisão constitucional, visando a depuração da lei fundamental de uma ganga pró-marxista manifestamente alheia aos caminhos democraticamente escolhidos ao longo de sucessivos actos eleitorais, o PS foi identificado com os adversários dos “valores de Abril”.

(...) Perante tudo isto não é de espantar que a extrema-esquerda nunca tenha votado senão contra todo e qualquer projecto de Orçamento do Estado apresentado pelos vários governos socialistas e nunca tenha manifestado a mais ligeira aproximação sempre que estiveram em causa votações relacionadas com a adesão e participação de Portugal no projecto europeu. Bem pelo contrário.

(...)  Seria bom que alguns actuais deputados do Partido Socialista que andam por aí levianamente a proferir barbaridades olhassem com mais rigor para a história do partido que conjunturalmente representam. Se no passado, em nome da defesa da liberdade e da consolidação da democracia representativa, se justificara um entendimento preferencial com esses partidos, agora, pelo contrário, dever-se-ia privilegiar um diálogo à esquerda em nome do princípio premente da igualdade. O argumento enferma pelo menos de duas insuficiências notórias. Desvaloriza absolutamente a importância das divergências permanecentes à volta de questões tão importantes como a política europeia e desconsidera a necessidade de adopção de políticas económicas centradas na preocupação de atracção do investimento e do estímulo à iniciativa empresarial.


(...) No ambiente de crispação que estamos a viver é difícil impor os pontos de vista de quem continua a pensar que é ao centro que se podem alcançar os entendimentos verdadeiramente virtuosos de que a sociedade portuguesa precisa. Não é isso, porém, razão para desistirmos de lutar por aquilo que estamos convencidos ser o caminho mais correcto a trilhar por um partido de centro-esquerda como é o Partido Socialista
http://www.publico.pt/politica/noticia/a-falsa-tese-da-marginalizacao-politica-da-extremaesquerda-1712686

sobre francisco assis ver

Qual é a segurança do patronato ? E qual é a tua segurança ? 1/2 in http://mundophonographo.blogspot.pt/2015/10/qual-e-seguranca-do-patronato-e-qual-e.html

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as recorrentes catilinárias de Cisco Assis

http://mundophonographo.blogspot.pt/2015/10/as-recorrentes-catilinarias-de-cisco.html

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