* Victor Nogueira
1. - Este apelo à concentração de votos no PS para a vitória
da "esquerda" é mistificatório s falacioso e resvala facilmente para
o totalitarismo e para o pensamento único. O que é estranho num partido que se
reclama da democracia, da liberdade, do pluralismo, da tolerância e do
socialismo.
Os assim menosprezados eleitores nos assim menosprezados
"partidos pequenos", acintosamente qualificados de partidos de
protesto, teriam de confiar o seu voto ao PS, abdicando da sua própria
organizaçao, das suas propostas e perspectivas. E revela também e de facto uma
enorme incapacidade do PS em dialogar com a oposição de esquerda.
Porque admitindo que o PS é de esquerda, então o necessário
seria que todos os partidos que se consideram de esquerda tivessem a maioria na
Assembleia da República e não apenas o PS. Ora o que se verifica é que é mais
fácil ao PS compaginar o seu programa com os da direita, que diz combater em
períodos eleitorais, embora depois se tenha mesmo coligado com o PSD e com o
CDS e com estes acordado sucessivas revisões constitucionais e assinado
Tratados da União à revelia de consulta popular que conduziram ao presente
Estado Súcial.
2. - Extinguindo-se as coligações eleitorais com a
publicação dos resultados, é evidente que o maior grupo parlamentar será o do
PS, pois o PáF fará Plóff e dará origem a dois pequenos grupos parlamentares, o
do PPD/PSD e o do CDS/PP, cuja constituição definitiva é determinada pelos resultados
eleitorais, isto é, neste momento não se sabe quantos lugares serão atribuídos
ao psd e quantos ao cds.
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