domingo, 4 de outubro de 2015

Previsões dos resultados eleitorais e declarações



* Victor Nogueira

20:15  - AS VARIADAS PREVISÕES COLOCAM O PáF EM PRIMEIRO LUGAR MAS NÃO DIZEM QUANTOS LUGARES CABERÃO AO PSD E QUANTOS AO CDS. É PERFEITAMENTE PREVISÍVEL QUE O PARTIDO COM MAIS DEPUTADOS SEJA O PS. Tentará Cavaco dar posse a um Governo PSD+CDS ?

Em direto - Projeções: coligação com vantagem de 7 a 8 pontos

http://observador.pt/2015/10/04/projecoes-coligacao-vantagem-7-9-pontos/

22:51


António Costa: "Manifestamente não me vou demitir"

Apesar da derrota nesta eleitoral, António Costa não vai demitir-se da liderança do Partido Socialista. Mesmo reconhecendo que o PS não conseguiu alcançar “os objetivos eleitorais” a que se tinha proposto e de ter assumido a responsabilidade por esse resultado, o secretário-geral socialista lembrou que há “agora um novo quadro político parlamentar” com a perda da maioria da coligação. E deixou bem claro: “Manifestamente não me vou demitir”.

Resta agora saber se o secretário-geral do PS vai abraçar o desafio deixado pelo Bloco e pela CDU: junta-se à esquerda, derruba já o programa de governo da coligação e apresenta uma alternativa de governação.


22:37


"PS tem condições para formar Governo", diz Jerónimo de Sousa

O Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, diz que o PS “tem condições para formar Governo” e que a CDU rejeitará qualquer tentativa de Governo PSD-CDS.
Jerónimo de Sousa ainda não falou com António Costa. E não especifica que medidas estaria disposto a deixar cair do seu programa para chegar a entendimento com o PS. No geral, seria necessário que António Costa estivesse disposto a romper com todas as políticas que prejuicam “os portugueses e os trabalhadores”. Até porque, tendo em conta a perda de maioria absoluta da coligação, “o povo mostrou que rejeita esta política” de direita.

Sobre se estaria disposto a aporvar um Orçamento de Estado do PS, o Secretário-Geral do PCP é cauteloso. “A melhor prova do pudim é comê-lo”, disse. Ou seja, só quando tiver acesso ao documento é que pode decidir.

Em direto: CDU e Bloco desafiam Costa a não deixar Passos governar



Jerónimo de Sousa e Catarina Martins desafiam António Costa a impedir Passos Coelho e Paulo Portas de formar governo. Bloco quer um plano de emergência para Portugal com o PS


22:13

  PCP vai rejeitar programa de Governo de PSD/CDS



O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, acabou de afirmar que será “intolerável” que o PR queira dar a Passos “a possibilidade de continuar no governo”. “O PCP e Os Verdes rejeitarão qualquer tentativa nesse sentido”, garante.


21:24
Rita Ferreira

Bloco de Esquerda: "Não entramos em competição com a CDU"



Quando todas as projeções indicam – e os resultados provisórios para aí apontam também — que o Bloco de Esquerda vai ficar à frente da CDU, Pedro Filipe Soares quis deixar claro que os bloquistas não entram “em competição com a CDU”. Em relação ao repto já lançado pelos comunistas ao PS para que se derrube o Governo PSD/ CDS, o deputado bloquista apenas afirmou: “Estaremos à altura de ser a esquerda que luta contra a austeridade”.

21:22

Na primeira declaração no palanque, a CDU prefere não confirmar nem possíveis coligações com o PS, nem uma moção de rejeição ao programa de Governo da coligação PSD-CDS.
Francisco Lopes, da Comissão Política do PCP, limita-se a dizer que irão sempre votar no Parlamento contra “tudo o que é negativo” e a favor de tudo o que “ajudar o que é positivo para os trabalhadores”.


20:41
CDU ameaça derrubar o Governo

O eurodeputado comunista João Ferreira foi taxativo: “Se o Presidente da República empossar este Governo, na Assembleia da República, os deputados da CDU votarão contra isso”.

Na TVI, João Ferreira defendeu que “a maioria dos portugueses” deu este domingo um sinal claro de que não quer mais a coligação PSD/CDS no Governo e que Passos e Portas só vão ser primeiro e vice-primeiro-ministro se o “PS lhes der a mão e os apoiar”.


20:20

CDU: "Não andamos em nenhuma competição com o BE"

A Comissão Política do PCP recusa falar em qualquer derrota. “Não estamos nada frustrados”, diz Jorge Pires, que prefere destacar a “derrota” da coligação PSD-CDS, por não ter conseguido chegar à maioria absoluta.
No comentário às primeiras projeções políticas, Jorge Pires prefere olhar para o copo meio cheio e frisar a “consolidação do eleitorado da CDU” e a “possibilidade de progressão dos resultados das últimas eleições”.
Sobre a possível passagem do Bloco de Esquerda a terceira força política, atrás da coligação e do PS, um único comentário: “Não andamos em nenhuma competiçãocom o Bloco de Esquerda”.

 

Sem comentários: