terça-feira, 27 de maio de 2014

simulações e dissimulações

***Jose Eliseu Pinto

Para reflexão, sem comentários.





1. - E em que é que isto melhorava, por si só a "perfomance" e as relações entre as maiorias e as minorias ? Há teorias que dizem que 1% da população mundial controla os recursos naturais, a riqueza e a determinação dos restantes 99 %


Numa sociedade anónima (as antigas SARL) uma minoria do capital controla e decide face à pulverização dos restantes accionistas ! E dois ou três grandes, embora minoritários, entendem-se mais facilmente que a maioria em franca minoria, dispersa !

Esta é uma possível reflexão.



2. - Trata-se dum círculo nacional, único, admitindo que não seriam estabelecidos limites mínimos de votos para poder ser eleito. E a CDU, segundo este mero exercício, teria 32 deputados,.


Mas a mim parece-me que o importante é conseguir sair desta lógica da democracia de x em x anos e do abstencionismo de sofá, 

Conseguir passar para outro nível que seja o da participação quotidiana na vida política, nas ruas, nos locais de trabalho, na vizinhança, no condomínio em que mutos de nós vivemos.

3. - Mas esses senhores e senhoras não defendem a ingovernabilidade.


A ingovernabilidade que eles agitam é apenas um "fantasma" para permitir que haja governablidade dentro da lógica do sistema. Em nome da governabilidade e da aproximação dos eleitos aos eleitores até confluem para a diminuição do nº de deputados à Assembleia da República.

A governabilidade deles convive bem com a do partido único ou com o bipartidismo que em portugal foi o da união/acalmação/salvação nacional e hoje é o do PS(d)CDS.

O resto que eles agitam é um cheirinho de inócuo pluralismo.

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