terça-feira, 16 de julho de 2013

NÃO ACREDITO EM BRUXAS MAS ....

NÃO ACREDITO EM BRUXAS MAS .... o bloco acredita nas histórias ou narrativas da carochinha e dá a mão ao PS ? Reunir com o PS sem condições prévias ? Depois do PS - assinante do memorando com a troika ter votado contra a moção do BE para renegociação da dívida e denúncia do memorando ? Depois do PS ter aceite as condições impostas por Cavaco Silva para um compromisso de salvação nacional, isto é, do capital ? Depois do PCP ter uma vez mais publicado as condições para um Governo e uma política alternativas e não de alterne ?

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DOS JORNAIS - Bloco propõe negociação imediata ao PS e ao PCP para discutir governo de esquerda --- "Para assumir toda a sua responsabilidade por uma solução democrática, o BE propõe tanto ao PS como ao PCP a abertura de um processo de discussão e aprovação das bases programáticas de um governo de esquerda. Propomos que essas conversações se façam sem qualquer condição prévia e no mais curto espaço de tempo", pode ler-se na declaração aprovada pela comissão política do Bloco, que se realizou na segunda-feira à noite. 



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Em 12 de julho o PCP analisou a situação política e social e as suas propostas para a saída da crise, que estão na base do apelo feito aos partidos políticos e forças sociais 

III

A urgência de uma ruptura com a política de direita e de uma mudança na vida nacional que abra caminho à construção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, constitui um imperativo nacional, uma condição para assegurar um Portugal com futuro, de justiça social e progresso, um país soberano e independente. Uma política que seja capaz de libertar Portugal da dependência e da submissão, recuperar para o país o que é do país, devolver aos trabalhadores e ao povo os seus direitos, salários e rendimentos.

Uma política que se baseie em seis opções fundamentais:

- primeira, a rejeição do Pacto de Agressão e a renegociação da dívida nos seus montantes, juros, prazos e condições de pagamento rejeitando a sua parte ilegítima, com a assunção imediata de uma moratória negociada ou unilateral e com redução do serviço da dívida para um nível compatível com o crescimento económico e a melhoria das condições de vida;

- segunda, a defesa e o aumento da produção nacional, a recuperação para o Estado do sector financeiro e de outras empresas e sectores estratégicos indispensáveis ao apoio à economia, o aumento do investimento público e o fomento da procura interna;

- terceira, a valorização efectiva dos salários e pensões e o explícito compromisso de reposição de salários, rendimentos e direitos roubados, incluindo nas prestações sociais;

- quarta, a opção por uma política orçamental de combate ao despesismo, à despesa sumptuária, baseada numa componente fiscal de aumento da tributação dos dividendos e lucros do grande capital e de alívio dos trabalhadores e das pequenas e médias empresas, garantindo as verbas necessárias ao funcionamento eficaz do Estado e do investimento público;

- quinta, uma política de defesa e recuperação dos serviços públicos, em particular nas funções sociais do Estado (como a saúde, educação e segurança social), reforçando os seus meios humanos e materiais, como elemento essencial à concretização dos direitos do povo e ao desenvolvimento do País;

- sexta, a assunção de uma política soberana e a afirmação do primado dos interesses nacionais nas relações com a União Europeia, diversificando as relações económicas e financeiras e adoptando as medidas que preparem o País face a uma saída do Euro, seja por decisão do povo português, seja por desenvolvimento da crise da União Europeia.























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  • Ana Roque e 3 outras pessoas gostam disto.
  • chateia-me PROFUNDAMENTE que, por um motivo ou outro, haja sempre critícas. eu cá acho muito bem o que o BE fez e sem condições prévias que imediatamente desuniriam. é por isso que a treta é sempre a mesma e quem se lixa é o mexilhão !!! estou FARTA.
  • Ana Roque Maria João Fortunato, esperemos que o BE, não se engane na sala...
  • Victor Nogueira Maria João Fortunato O país está em crise ? Trata-se duma crise cujas causa são conhecidas e que se arrasta desde há décadas - então quem quer negociações explicite a base do que vai estar em discussão. O Presidente da República fê-lo - compromisso nacional a ser discutido entre quem assinou o memorando, i.e., ps-psd-cds. Excluiu portanto todos os outros partidos. Foi claro qt ao que pretendia. Logo o PS se mostrou disonível, aberto e já decorrem as reuniões entre ps-psd-cds-GOVERNO sob o alto patrocínio e vigilância de Cavaco

    O PCP definiu uma vez mais o que estava em jogo nas propostas de reuniões com o BE e outras forças políticas e sociais. O Bloco aceitou mas logo de imediato faz a proposta de reuniões com o pcp e ps ... sem condições prévias, agenda aberta a todas as narrativas

    Pk age o Bloco desta maneira ? Vai o PS abster-se na moção de censura ao governo com argumentação de que está numa de negociações à direita e ... à esquerda ? Quem lança a confusão ? O PR Cavaco não. O PCP tb não. Estes definiram antecipadamente as condições e o que está na mesa para discutir. Ou o PS já vai aceitar renegociar aa dívida e denunciar o memorando ? Vai ?!
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