quarta-feira, 2 de março de 2011

Sobre os Historiadores e seus (de)méritos !

Contra a deturpação da História!

combate.blogspot.com
Ser livre é querer ir e ter um rumoe ir sem medo,mesmo que sejam vãos os passos.É pensar e logotransformar o fumodo pensamento em braços.É não ter pão nem vinho,só ver portas fechadas e pessoas hostise arrancar teimosamente do caminhosonhos de solcom fúrias de raiz.É estar atado, amordaçado, em sang
há 5 horas
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Victor Nogueira
Não há historiadores nem "cientistas" sociais neutros, ainda menos aqueles que de neutros e independentes se reclamam. Toda a realidade é interpretada de acordo com uma tomada de posição ou de partida com um cunho ideológico, independentemente do mérito ou falta de mérito de quem "publica" e da ideologia subjacente. A
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"História de Portugal" coordenada por Rui Ramos, apesar do seu interesse, no que ao PCP e ao velho Estado Novo se refere é exemplar pelas visões e omissões! A dado passo afirma mesmo que "Por comparação com outros regimes contemporâneos como a ditadura comunista na Rússia ou a ditadura nazi na Alemanha, não é possível negar que o Estado Novo foi «moderado»: não recorreu a pena de morte, os assassínios forma muito raros, e os presos políticos foram sempre poucos" (2ª edição, página 652) E a "Breve História de Portugal" (1ª edição, 1995) de A.H. de Oliveira Marques consegue a proeza da não referir nem a resistência ao fascismo em Portugal nem ao PCP ! 
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Voltando a Rui Ramos, ele escamoteia a "noite das Facas Longas", a perseguição e assassinato dos opositores políticos, comunistas incluídos, o genocídio de judeus, de ciganos, de eslavos, de polacos e de presos políticos nos campos de concentração, os assassinatos de civis em represália desproporcionada por cada soldado alemão ou SS morto em atentados, no que à Alemanha de Hitler se refere. E no respeitante a Portugal escamoteia o genocídio antes e durante a guerra colonial que ascendeu a milhares de "terroristas" e populações inteiras, perpetrado quer pelas Forças Armadas, que utilizavam napalm, quer por civis ! E não refere os presos políticos nos campos de concentração do Tarrafal, de S. Nicolau,entre outros, para além dos "aldeamentos", concentração forçada dos camponeses negros para melhor vigilância e controle pelas autoridades coloniais.


há 2 horas · 
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Josè Marques Correia
Sobre imparcialidade dos historiadores - e dos Estados e Partidos que os acolhem e patrocinam - todos temos muito a expiar e a aprender.
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O PCP, a URSS e o dr Cunhal (here we go again...) não são certamente dos que melhor trataram a história,... dos que mais se preocuparam com a verdade dos que mais se interessaram por não amordaçar a informação.
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As sucessivas versões da Enciclopédia Soviética, com nomes apagados dos caíam em desgraça e com fotos retocadas para as expurgar da imagem "maldita" dos mesmos são um dos exemplos paradigmáticos da mais grosseira manipulação da história nos tempos modernos.
E, ao que parece, ainda serve de modelo para muito boa gente...
há 25 minutos

Victor Nogueira 
Marques Correia. Esta não entendo: "Sobre imparcialidade dos historiadores - e dos Estados e Partidos que os acolhem e patrocinam - todos temos muito a expiar e a aprender". Parece-me uma maneira enviesada de ver a questão. Os historiadores seleccionam os factos, interpretam-nos e publicam, com ou sem "patrocínios". Trabalham ou manipulam documentos ! E fazem-no sobre determinada óptica ! Que não é neutra nem asséptica ! Expiar ? Expiar o quê e porquê as obras produzidas por outrem?
.há 8 minutos  
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Victor Nogueira
De Brecht deixo
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Perguntas de um Operário Letrado

Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilónia, tantas vezes destruída,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima Dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Só tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.

O jovem Alexandre conquistou as Índias
Sozinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?

Em cada página uma vitória.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?

Tantas histórias!
Quantas perguntas!

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 há 9 minutos  
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ASC
O Partido Comunista Português é o ÚNICO Partido que têm história e memória em Portugal. Esses pseudo-historiadores de "chacha-parracha" que não valem um tostão furado e que contam histórias "para boi dormir" não merecem que alguém leia as porcarias e mentiras que escrevem. Viva o Partido Comunista Português que com os seus NOVENTA ANOS em Portugal, continua ao lado dos trabalhadores e dos explorados a fazer história.
Quarta-feira às 22:07

Victor Nogueira
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A verdade é que se os únicos documentos históricos à disposição dos historiadores fossem órgãos de reverência ou semi-tablóides ou cor de rosa, a história de Portugal ficaria reduzida praticamente a tricas entre os líderes do PS(D)CDS, à criminalidade mais ou menos violenta, ao futebol e aos novos gladiadores como Ronaldo e Mourinho, ao jet set sem eira nem beira e a algumas lutas deturpadas na maioria dos casos e à irrelevância do PCP e da CGTP/IN.
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Claro que Marques Correia num golpe de rins confunde a actividade política com a da historiografia, no que a Álvaro Cunhal se refere, trazendo à baila a velha e serôdia cassete dos crimes na URSS mas não ligando o PS(D)CDS aos crimes do capitalismo, incluindo os dos EUA: narco-tráfico, crimes de guerra, crimes contra a Humanidade. genocídio, apoio de regimes ditatoriais amigos do "amigo americano", recusa  à sujeição ao Tribunal Penal Internacional, utilização de armas proibidas por acordos internacionais, violação dos Direitos Humanos e da Carta das Nações Unidas. É um claro exemplo de isenção e objectividade a de Marques Correia !|

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Victor Nogueira
Bem, camaradas. "Aprender, aprender sempre" é uma máxima de Lenine e de qualquer comunista, acrescento . E quando a Ana escreve "e os pseudo-historiadores podem escrevinhar o que quiserem que tudo isso são "histórias para boi dormir". Nunca me darei ao trabalho de ler uma só linha que seja, escrita por esses "papagaios do regime capitalista". Disse." limita o seu campo de conhecimento histórico, auto-censura-se gravemente ! Levando a sua posição ao extremo não deveria apreciar obras de arte, quaisquer que sejam, produzidas por não comunistas: jornais e revistas, cinema, teatro, monumentos, pintura, escultura, literatura ... 
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E basta-lhe ler obras do camarada Álvaro Cunhal (cujas obras escolhidas em publicação já vão no 3º volume) para ver qual a opinião dobre o assunto.. E já agora, quantos camaradas lêem o Avante, o Militante e outras obras editadas pela Editorial Avante? Ser comunista significa ter a capacidade de conhecer os outros, de aprender com os outros, de conhecer os seus argumentos para nos enriquecer quanto aos nossos argumentos. Mas a maioria dos camaradas fica-se pelos bafos de café e em circuito fechado ! E a maioria nem sequer lê o que escrevo, embora eu tenha por hábito ler todos os comentários anteriores ao meu! 
quinta-feira às 17:00 
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ASC
???????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????? Disse
quinta-feira às 17:13

Victor Nogueira
Não entendo esses pontos de interrogação, Ana ! Estás em desacordo ou não entendes o que escrevi? Então escreve algo que se perceba ! E quando estiver a mais, o Pedro que me bloqueie !
quinta-feira às 17:28
Victor Nogueira
São cinco séculos de inquisição, de Pina Manique, de PVDE/PIDE/DGS e democracia súcialista. O povo português foi o primeiro ou dos primeiros em muitos campos mas deixou-se sempre prender depois nos braços da classe dominante. Em 1383 tiveram uma das primeiras senão a 1ª revolução burguesa, logo abortada, o 1º a partir em busca de novos mundos, uma das 1as repúblicas, logo do povo afastada, o derrube pacífico duma ditadura fascista pelos pretorianos, com a constituição mais progressista do capitalismo, logo empalmada por Soares e Cia, um dos 1ºs a abolir a pena de morte, apenas re-instaurada de 1926 a 1933 pela Ditadura militar, mas dizimaram milhares de camponeses africanos, antes e depois da guerra colonial, incluindo a 1ª república cujo centenário se comemora !
quinta-feira às 17:53
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José Marques Correia
O povo português não se livrou de muita coisa, da inquisição ao Salazar.
Mas de uma coisa se livrou e esteve por um fio: de ser sujeito a uma ditatura comunista.
Haja Deus!!!!
quinta-feira às 17:53

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CC
AHAHAHAHA...o povo português livrou-se da ditadura comunistas! Haja mas é Darwin, qual deus!!? Sr. José Correia:
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1. Tanto quanto sei o Sr. nunca lutou contra o fascismo nem faz parte do PCP (único partido com património de luta organizada c...ontra o fascismo);
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2. Não sabia que era futurologista e que tinha bola de cristal para falar de algo que nunca aconteceu (mas que você pensa que podia ter acontecido);
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3. Vá ler o programa do PCP e os seus princípios e depois falamos pois não há NADA no programa do PCP que tenha a ver com fascismo (antes pelo contrário)...em vez de vomitar o pensamento dominante e a cassete habitual leia e faça por se educar e discutir informado.
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Lamento mas não volto a discutir esta questão com frases feitas que são regurgitadas sabemos muito bem de quem...
quinta-feira às 21:39 · 
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Victor Nogueira
Marques Correia - Basta ler o livro do Marechal Costa Gomes (não confundir com Gomes da Costa, -"Costa Gomes - o último Marechal", 1ª edição 1998 para verificar páginas 306/307) que Breznev lhe afirmara que a URSS não apoiaria a tomada do poder pelos comunistas em Portugal, mas que ele (CG) sofrera enormes pressões dos EUA, a que resistira, para não permitir a participação do PCP no Governo. Naturalmente isto seria do conhecimento do PCP e dos seus dirigentes de topo, Álvaro Cunhal incluído. Como Álvaro Cunhal sabiam que uma guerra civil permitiria a intervenção da Nato (op cit. pág 361), que Mário Soares e Sá Carneiro tentaram provocar com a sua malograda "fuga" para o Porto (op cit. pág 353). 
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Quem pretendeu instaurar uma ditadura fascizante em Portugal foi o então General Spínola  (op cit, págs 274 a 276, 282), talvez conluiado com Marcelo Caetano até ao 25 de Abril, que com a ajuda do MDLP e do ELP aliado a partidos "democráticos"(op. cit. pag 342) e com o apoio da Igreja Católica (op. citada pág 345) pôs o País a norte de Rio Maior a ferro e fogo, com ataques bombistas, assassinatos e destruição de sedes do PCP e da MDP. Nada disso aconteceu a sul de Rio Maior. E o COPCON comandado por Otelo apoiava todas as iniciativas esquerdistas a sul de Rio Maior e recusava-se a repor a legalidade democrática a Norte de Rio Maior, estando na origem do 25 de Novembro, abandonando os seus partidários nesse dia indo para casa dormir incomunicável! 
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Curiosamente Otelo aparece depois ligado a outra rede bombista, as auto-denominadas FP 25 de Abril, que foram julgadas mas não as do MDLP/ELP. Curiosamente, Mário Soares agraciou “democratas” como Spínola e Otelo ! Otelo que concorreu às eleições presidenciais contra os candidatos Eanes e do PCP, para “candidamente”, anos depois, revelar que nessas eleições votara não nele próprio mas em Eanes, pois considerava que a democracia estava consolidada !
quinta-feira às 23:19
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