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Ser  livre é querer ir e ter um rumoe ir sem medo,mesmo que sejam vãos os  passos.É pensar e logotransformar o fumodo pensamento em braços.É não  ter pão nem vinho,só ver portas fechadas e pessoas hostise arrancar  teimosamente do caminhosonhos de solcom fúrias de raiz.É estar atado,  amordaçado, em sang
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Victor Nogueira
Não  há historiadores nem "cientistas" sociais neutros, ainda menos aqueles  que de neutros e independentes se reclamam. Toda a realidade é  interpretada de acordo com uma tomada de posição ou de partida com um  cunho ideológico, independentemente  do mérito ou falta de mérito de quem "publica" e da ideologia  subjacente. A
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"História de Portugal" coordenada por Rui Ramos, apesar do  seu interesse, no que ao PCP e ao velho Estado Novo se refere é  exemplar pelas visões e omissões! A dado passo afirma mesmo que "Por  comparação com outros regimes contemporâneos como a ditadura comunista  na Rússia ou a ditadura nazi na Alemanha, não é possível negar que o  Estado Novo foi «moderado»: não recorreu a pena de morte, os assassínios  forma muito raros, e os presos políticos foram sempre poucos" (2ª  edição, página 652)   E a "Breve História de Portugal" (1ª edição, 1995)  de A.H. de Oliveira Marques consegue a proeza da não referir nem a  resistência ao fascismo em Portugal nem ao PCP ! 
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Voltando a Rui Ramos,  ele escamoteia a "noite das Facas Longas", a perseguição e assassinato  dos opositores políticos, comunistas incluídos,  o genocídio de judeus,  de ciganos, de eslavos, de polacos e de presos políticos nos campos de  concentração, os assassinatos de civis em represália desproporcionada  por cada soldado alemão ou SS morto em atentados, no que à Alemanha de  Hitler se refere. E no respeitante a Portugal escamoteia o genocídio  antes e durante a guerra colonial que ascendeu a milhares de  "terroristas" e populações inteiras, perpetrado quer pelas Forças  Armadas, que utilizavam napalm, quer por civis ! E não  refere os presos  políticos nos campos de concentração do Tarrafal, de S. Nicolau,entre  outros, para além dos "aldeamentos", concentração forçada dos camponeses  negros para melhor vigilância e controle pelas autoridades coloniais.
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Josè Marques Correia
Sobre  imparcialidade dos historiadores - e dos Estados e Partidos que os  acolhem e patrocinam - todos temos muito a expiar e a aprender.
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O PCP, a URSS e o dr Cunhal (here we go again...) não são certamente dos que melhor trataram a história,... dos que mais se preocuparam com a verdade dos que mais se interessaram por não amordaçar a informação.
O PCP, a URSS e o dr Cunhal (here we go again...) não são certamente dos que melhor trataram a história,... dos que mais se preocuparam com a verdade dos que mais se interessaram por não amordaçar a informação.
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As sucessivas versões da Enciclopédia Soviética, com nomes apagados dos caíam em desgraça e com fotos retocadas para as expurgar da imagem "maldita" dos mesmos são um dos exemplos paradigmáticos da mais grosseira manipulação da história nos tempos modernos.
E, ao que parece, ainda serve de modelo para muito boa gente...
As sucessivas versões da Enciclopédia Soviética, com nomes apagados dos caíam em desgraça e com fotos retocadas para as expurgar da imagem "maldita" dos mesmos são um dos exemplos paradigmáticos da mais grosseira manipulação da história nos tempos modernos.
E, ao que parece, ainda serve de modelo para muito boa gente...
há 25 minutos 
Victor Nogueira
Marques Correia. Esta não entendo: "Sobre  imparcialidade dos historiadores - e dos Estados e Partidos que os  acolhem e patrocinam - todos temos muito a expiar e a aprender".  Parece-me uma maneira enviesada de ver a questão. Os historiadores  seleccionam os factos, interpretam-nos e publicam, com ou sem  "patrocínios". Trabalham ou manipulam documentos ! E fazem-no sobre  determinada óptica ! Que não é neutra nem asséptica ! Expiar ? Expiar o  quê e porquê as obras produzidas por outrem? 
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Victor Nogueira
De Brecht deixo
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Perguntas de um Operário Letrado
Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilónia, tantas vezes destruída,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima Dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Só tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.
O jovem Alexandre conquistou as Índias
Sozinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?
Em cada página uma vitória.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?
Tantas histórias!
Quantas perguntas!
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há 9 minutos
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ASC
O  Partido Comunista Português é o ÚNICO Partido que têm história e  memória em Portugal. Esses pseudo-historiadores de "chacha-parracha" que  não valem um tostão furado e que contam histórias "para boi dormir" não  merecem que alguém leia as porcarias e mentiras que escrevem. Viva o  Partido Comunista Português que com os seus NOVENTA ANOS em Portugal,  continua ao lado dos trabalhadores e dos explorados a fazer história.
Quarta-feira às 22:07
Victor Nogueira
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A  verdade é que se os únicos documentos históricos à disposição dos  historiadores fossem órgãos de reverência ou semi-tablóides ou cor de  rosa, a história de Portugal ficaria reduzida praticamente a tricas  entre os líderes do PS(D)CDS, à criminalidade  mais ou menos violenta, ao futebol e aos novos gladiadores como Ronaldo  e Mourinho, ao jet set sem eira nem beira e a algumas lutas deturpadas  na maioria dos casos e à irrelevância do PCP e da CGTP/IN.
.Claro  que Marques Correia num golpe de rins confunde a actividade política com  a da historiografia, no que a Álvaro Cunhal se refere, trazendo à baila  a velha e serôdia cassete dos crimes na URSS mas não ligando o PS(D)CDS  aos crimes do capitalismo, incluindo os dos EUA: narco-tráfico, crimes  de guerra, crimes contra a Humanidade. genocídio, apoio de regimes  ditatoriais amigos do "amigo americano", recusa  à sujeição ao Tribunal  Penal Internacional, utilização de armas proibidas por acordos  internacionais, violação dos Direitos Humanos e da Carta das Nações  Unidas. É um claro exemplo de isenção e objectividade a de Marques  Correia !|
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Victor Nogueira
Bem,  camaradas. "Aprender, aprender sempre" é uma máxima de Lenine e de  qualquer comunista, acrescento .  E quando a Ana escreve "e os  pseudo-historiadores podem escrevinhar o que quiserem que tudo isso são  "histórias para boi dormir". Nunca  me darei ao trabalho de ler uma só linha que seja, escrita por esses  "papagaios do regime capitalista". Disse." limita o seu campo de  conhecimento histórico, auto-censura-se gravemente ! Levando a sua  posição ao extremo não deveria apreciar obras de arte, quaisquer que  sejam, produzidas por não comunistas: jornais e revistas, cinema,  teatro,  monumentos, pintura, escultura, literatura ... 
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E basta-lhe ler  obras do camarada Álvaro Cunhal (cujas obras escolhidas em publicação já  vão no 3º volume) para ver qual a opinião dobre o assunto.. E já agora,  quantos camaradas lêem o Avante, o Militante e outras obras editadas  pela Editorial Avante? Ser comunista significa ter a capacidade de  conhecer os outros, de aprender com os outros, de conhecer os seus  argumentos para nos enriquecer quanto aos nossos argumentos. Mas a  maioria dos camaradas fica-se pelos bafos de café e em circuito fechado !  E a maioria nem sequer lê o que escrevo, embora eu tenha por hábito ler  todos os comentários anteriores ao meu! 
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ASC
?????????????????????????
quinta-feira às 17:13
Victor Nogueira
Não  entendo esses pontos de interrogação, Ana ! Estás em desacordo ou não  entendes o que escrevi? Então escreve algo que se perceba ! E quando  estiver a mais, o Pedro que me bloqueie !
quinta-feira às 17:28
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Victor Nogueira
São  cinco séculos de inquisição, de Pina Manique, de PVDE/PIDE/DGS e  democracia súcialista. O povo português foi o primeiro ou dos primeiros  em muitos campos mas deixou-se sempre prender depois nos braços da  classe dominante. Em 1383 tiveram  uma das primeiras senão a 1ª revolução burguesa, logo abortada, o 1º a  partir em busca de novos mundos, uma das 1as repúblicas, logo do povo  afastada, o derrube pacífico duma ditadura fascista pelos pretorianos,  com a constituição mais progressista do capitalismo, logo empalmada por  Soares e Cia, um dos 1ºs a abolir a pena de morte, apenas re-instaurada  de 1926 a 1933 pela Ditadura militar, mas dizimaram milhares de  camponeses africanos, antes e depois da guerra colonial, incluindo a 1ª  república cujo centenário se comemora !
quinta-feira às 17:53
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José Marques Correia
O povo português não se livrou de muita coisa, da inquisição ao Salazar. 
Mas de uma coisa se livrou e esteve por um fio: de ser sujeito a uma ditatura comunista.
Haja Deus!!!!
Mas de uma coisa se livrou e esteve por um fio: de ser sujeito a uma ditatura comunista.
Haja Deus!!!!
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CC
AHAHAHAHA...o povo português livrou-se da ditadura comunistas!  Haja mas é Darwin, qual deus!!? Sr. José Correia:
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1. Tanto quanto sei o Sr. nunca lutou contra o fascismo nem faz parte do PCP (único partido com património de luta organizada c...ontra o fascismo);
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2.  Não sabia que era futurologista e que tinha bola de cristal para falar  de algo que nunca aconteceu (mas que você pensa que podia ter  acontecido);
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3. Vá ler o programa do PCP e os seus princípios e  depois falamos pois não há NADA no programa do PCP que tenha a ver com  fascismo (antes pelo contrário)...em vez de vomitar o pensamento  dominante e a cassete habitual leia e faça por se educar e discutir  informado.
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Victor Nogueira
Marques  Correia - Basta ler  o livro do Marechal Costa Gomes (não confundir com  Gomes da Costa, -"Costa Gomes - o último Marechal", 1ª edição 1998 para  verificar  páginas 306/307) que Breznev lhe afirmara que a URSS não  apoiaria a tomada do  poder pelos comunistas em Portugal, mas que ele (CG) sofrera enormes pressões  dos EUA, a que resistira, para não permitir a  participação do PCP no  Governo. Naturalmente isto seria do conhecimento do PCP e dos seus  dirigentes de topo, Álvaro Cunhal incluído. Como Álvaro Cunhal sabiam  que uma guerra civil permitiria a intervenção da Nato (op cit. pág 361),  que Mário Soares e Sá Carneiro tentaram provocar com a sua malograda  "fuga" para o Porto (op cit. pág 353). 
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Quem pretendeu instaurar uma  ditadura fascizante em Portugal foi o então General Spínola  (op cit, págs  274 a 276, 282),  talvez conluiado com Marcelo Caetano até ao 25 de  Abril, que com a ajuda do MDLP e do ELP aliado a partidos  "democráticos"(op. cit. pag 342) e com o apoio da Igreja Católica (op.  citada pág 345) pôs o País a norte de Rio Maior a ferro e fogo, com  ataques bombistas, assassinatos e destruição de sedes do PCP e da MDP.  Nada disso aconteceu a sul de Rio Maior. E o COPCON comandado por Otelo  apoiava todas as iniciativas esquerdistas a sul de Rio Maior e  recusava-se a repor a legalidade democrática a Norte de Rio Maior,  estando na origem do 25 de Novembro, abandonando os seus partidários  nesse dia indo para casa dormir incomunicável! 
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Curiosamente Otelo  aparece depois ligado a outra rede bombista, as auto-denominadas FP 25  de Abril, que foram julgadas mas não as do MDLP/ELP. Curiosamente, Mário Soares agraciou “democratas” como Spínola e Otelo ! Otelo que concorreu  às eleições presidenciais contra os candidatos Eanes e do PCP, para  “candidamente”, anos depois, revelar que nessas eleições votara não nele  próprio mas em Eanes, pois considerava que a democracia estava  consolidada !
quinta-feira às 23:19.
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