domingo, 14 de outubro de 2012

JgMenos ou JGama + ?





CONVITE – Testemunhos Cercados Pelo Orçamento: Clara Cuéllar

Responses to CONVITE – Testemunhos Cercados Pelo Orçamento: Clara Cuéllar

JgMenos says:
Que grande lamechisse!
Ninguém tem qualquer dificuldade em descrever um ideal ou um sonho; basta abrir a boca e deixar fluir as palavras.
Realizá-los é querer e poder.
Mas que modo mais sublime de enfrenter tais condicionantes senão dizer que é à comunidade que compete criar as condições para que eu mantenha a fé nos meus sonhos e para que usufrua das condições materiais para que os meus sonhos se realizem?
Treteirice piegas e alienante!

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JgMenos says:
“…a classe detentora dos meios de produção e de inConsciencialização Social.”
Uns chamavam-lhe Destino, outros a Vontade dos Deuses , outros Sorte e Azar – tudo coisa pouco científica e que ficava mal em qualquer salão ilustrado.
Eis que chega o marxismo! E todo o lamecha se sente à vontade para se declarar vítimado por uma classe, e mais: autorizado a sacar aos outros o que por si não alcança exercendo o legítimo direito de classe oprimida em pleno processo de libertação; e se tem pressa, declara-se Vanguarda e vai na frente, prometendo vir a dar tudo a todos, o que desde sempre sabe que nunca virá a acontecer. Uma muito velha história em modelo pós-moderno!



JgMenos says:
Se algum dia deixar de haver ricos e pobres haverá alfas e gamas, e posso garantir que não haverá igualdade.
O resto do que diz DE é esse mau hábito de me dizer o que pensa que eu penso!!!


Victor Nogueira says:
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JgMenos  quer ser mais. Quer ser humorista. Mas efectivamente não chega aos calcanhares de Eça. Ou das Produções Fctícias. Ou de Ricardo Araújo Pereira. Ou chega ?

Talvez porque na ânsia de renovar o «alfa e o ómega», se ficou pelo gama. A não ser que se trate dum erro tipográfico e tivesse querido escrever cama, dama, fama, lama, rama  ...  Infeliz e corriqueiramente «o alfa e o ómega» significam apenas «o princípio e o fim»

Ou JgMenos significa «J gama Menos»? Não sei nem interessa para o caso.

JgMenos parece indubitavelmente daqueles jogadores de cartas das histórias do Lucky  Luke, peritos em viciar o jogo e pretenderem ficar com o trunfo. A baralhar, JgMenos é um ás - de   copas/copos, de ouros ou de espadas quando não de paus ? Ou será o Joker ?.

JgMenos é um duro especialista em disparar contra os piegas e lamechas. Em misturar alhos com bugalhos. Será também especialista em rir-se quando se vê ao espelho ? E  desde  já não qualifico o riso de JgMenos ao espelho. Melhor do que eu poderá JgMenos qualificar o seu riso. Usando as combinações das 24 letras do alfabeto português. Como quem faz construções com a Meccano ou os Leggo. Para não recuar até às das Construções Majora

Mas deixando o bláblá de lado, JgMenos limita-se a lançar umas palavras para o monitor e arruma com alto nível a conversa.

Recuando tanto na sua pósmodernização que acaba na Roma Imperial. Ou no Gabinete da Maga Patológica. Ou na floresta do druída da aldeia de Obelix. Ou avança para partidas num salão de poker «down the Mississipi». Ou jogadas na lotaria da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Decididamente o arsenal de JgMenos parece limitado. Talvez por ter perdido o Ómega e não saber que horas são. Em que tempo está.

Contra “…a classe detentora dos meios de produção e de inConsciencialização Social.” ofusca-me  com o brilho da sua argumentação.   

«Destino»,«Vontade dos Deuses». «Sorte» e «Azar» «– tudo coisa pouco científica e que ficava mal em qualquer salão ilustrado». JgMenos sabe o que se discute nos salões ilustrados. Eu fiquei a saber. O que agradeço.

Tal como Lucky Luke, mas noutra dimensão, JgMenos saca mais rápido que a inConsciência Social. E, qual Almada no Manifesto Anti-Dantas que se não confunde com o do Partido Comunista de Marx e Engels, qual Almada parafraseado, JgMenos manifesta-se com um sonoro e terminal «Morra o marxismo, morra! Pim!» Ou em linguagem renovada «Morra o Dantas, morra! PimPamPum!»

E ao «determinismo» marxista, post modernisticamente,  opõe o «determinismo» realista, não utópico JgMenosianos anti-dantesco, decretando «o que desde sempre sabe que nunca virá a acontecer. Uma muito velha história em modelo pós-moderno!»

Entre o realismo pragmático, cinzento, determinista, rasteiro, unidimensional de JgMenos  ou o «Once upon a Time ...» eu prefiro Mais. Prefiro a Pedra Filosofal de António Gedeão (Rómulo de Carvalho)

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