domingo, 14 de outubro de 2012

DOIS RIOS PARALELOS


Leitura recomendada, em especial ao nosso amigo David Nunes
DOIS RIOS PARALELOS 
abrupto.blogspot.pt
Gosto ·  ·  ·  · há 23 horas
  • David Nunes gosta disto.
  • Victor Nogueira Tiraste-me o link. Ia colocá-lo tb smile
  • David Nunes "...o sucesso deveu-se a uma razão: foi não-partidária e mesmo anti-partidária..."

    Isto só demonstra que o descontentamento das pessoas já não se limita a um governo, mas ao regime em si. E a CGTP, por muito organizada que seja nas suas manifestações, para todos os efeitos não deixa de ser uma extensão do PCP, o qual está cada vez mais conotado ao "regime" que as pessoas criticam. As pessoas estão cansadas de verem os partidos a sobreporem os seus interesses pessoais aos interesses do país. Basta assistir a um debate no parlamento para perceber a podridão que por ali abunda. Aquilo não é um debate. É meia dúzia de indivíduos a acusarem-se uns aos outros e quando damos por ela, o "debate" chega ao fim sem que se tenham discutido soluções nenhumas. Um orçamento vai a parlamento somente para ser acossado. Não vai lá para ser discutido e melhorado. Ao contrário de alguns, não defendo uma ditadura ou o fim do PCP. Mas acho que começa a estar na altura de o jogo politico deixar de estar limitado à esfera partidária e poder alargar-se a quem queira participar com as suas próprias ideias e não com as do partido.
  • Jose Ferreira Primeiro, eu gostei mas da última frase do texto. Quando os rios se juntarem. 

    Até porque discordo que são rios diferentes. Muita gente que saiu à rua no dia 15 de setembro, saiu de novo dia 19. Também discordo que a manifestação foi anti-partidária. O seu lema era contra a troika. E, segundo o Público, em Braga viram-se muitas bandeiras da CGTP entre os manifestantes.

    Enfim, não acredito em manifetaçõess expontàneas. É necessário um know-how para organizar uma manifestação. Uma inteligência (no entido da espionagem: pessoas dedicadas a analisar informações) para escolher data e lema para a manifestação. Por isso é que as manifestaçõess expontãneas são sempre organizadas por grupos bastante influencidados (mas nem sempre dominados) pelos partidos.
  • David Nunes Influenciados mas não dominados. E esse é o problema. Vejamos o caso da AR. Um deputado que se recuse a obedecer à disciplina de voto do seu partido, corre o sério risco de ser excomungado da vida politica, fazendo com que os partidos mais pareçam uma entidade religiosa de verdades absolutas. Agora pergunto... porque não há-de esse deputado ter a possibilidade de renovar o seu mandato de forma livre, sem estar ligado a um partido? Seria assim tão complicado? Actualmente, nós já votamos em deputados, embora muitos continuem a pensar que estão a votar no Passos Coelho. Por isso é que muitos nem sequer sabem quais são os deputados eleitos para representar a sua região. Mas pronto... isso talvez seja das poucas coisas que ainda une os partidos, da esquerda à direita, na luta por uma causa comum.
    há 6 horas · Gosto · 1
  • Jose Ferreira Porque esse deputado foi escolhido por uma base de militantes que não está lá. Quando eu militava no PCP, empenhava-me para eleger o camarada que em reunião escolhiamos para ser candidato. Era um candidato nosso; de todos nós que faziamos a sua campanha. Não alguém para se livrar de nós no dia seguinte à eleição.
  • Jose Ferreira Foi também dessa maneira que em 2002, o Jerónimo de Sousa, me explicou, numa reunião da Quinta da Atalaia, me explicou porque acha justo que doiss terços do seu ordenado de deputado fiquem para o PCP. (Ele leva apenas para casa o ordenado que teria caso tivesse mantido a sua profissão de serrelheiro). Porque, de outra maneira, ficava com uma grande dívida para com aqueles que, voluntariamente, colocaram os cartazes que o ajudaram a eleger.
  • David Nunes Então imaginemos agora um deputado do actual governo. Todos nós sabemos que as politicas deste, estão muito longe daquilo que foram as promessas da campanha eleitoral. Isso, pelo menos na minha opinião, dava legitimidade a que um deputado recusasse obe...Ver mais
  • Carlos Único Interessante debate... Volto ao início para referir que a manif. da CGTP não foi anti-partidária nem sequer não partidária, pela simples razão que a CGTP está dominada em mais de 70% pelo PCP e tem uma estrutura verticalista / peronista, o que NADA tem a ver com sindicalismo revolucionário ou livre, por Ramo de Actividade e mandatos imperativos e directos!!
    Depois, o que estão a discutir é o início de uma profunda reflexão ética e filosófica que se correr no sentido Nacional, Vos levará a percebre o LOGRO do parlamentarismo partidário e liberal! É que cada voto CEDE a representatividade de quem vota!
    Apenas um regime integralista, orgãnico e fazendo-se valer da democracia DIRECTA e das novas tecnologias pode ser verdadeiramente LIVRE e eticamemente correcto!
    há 6 horas · Gosto · 1
  • Jose Ferreira David Nunes, isso dá nisto: 

    A originalidade do PS está neste pormenor engenhoso: o partido socialista não rejeita quaisquer ideologias, antes as subscreve a todas (com excepção, talvez, da socialista). O cidadão deseja que Barroso continue? Vote no P...Ver mais
    visao.sapo.pt
    O cidadão deseja que Barroso continue? Vote no PS que tudo fará para o apoiar. 
    Pretende ver Barroso fora da Comissão? Vote no PS que eles também não querem lá esse bandido
  • David Nunes No fundo o que estás a querer dizer é que o PS aceita qualquer um no seu partido. Mas será que isso não acontece, talvez porque só pertencendo a um partido é possível seguir um caminho politico? Quantas pessoas se aliariam a um partido, se lhes fosse dada a possibilidade de seguirem um caminho próprio assente nas suas próprias ideias?
  • Jose Ferreira E como é que as pessoas que precisam de ter um emprego para pagar o empréstimo da casa escolheriam em quem votar?
  • Jose Ferreira Em todo o caso, os eleitores serão sempre mais que os eleitos.
  • Jose Ferreira Quanto à democracia direta - bastante diferente de democracia participativa - é facilmente manipulada. Basta ser dono de uma televisão... como Berlusconi!
  • David Nunes Como assim? O quê que podia impedir uma pessoa de escolher um candidato pertencente a uma lista partidária de um candidato independente? Estamos a falar de um candidato a deputado, o que já acontece actualmente.
  • Jose Ferreira só formalmente!
  • Jose Ferreira Aliás, porque é que as pessoas que querem seguir um caminho independente não fazem com o grupo do Gil Garcia: rompeu com o BE e fundou um partido!
  • David Nunes Infelizmente é. E o problema está ai. As pessoas escolhem partidos e não um representante.
  • Jose Ferreira Eu escolho sempre o partido de que faço parte...
  • David Nunes Mas agora vou inverter a tua pergunta... porquê que não pode haver uma candidatura independente a deputado na AR?
  • Carlos Único Jose Ferreira, está a falar com um integralista e tradicionalista! Quer-me convencer que se manipola os municípios a funcionar em democracia directa? Pode-me explicar como isso sucede se não existem partidos políticos e o Poder administrativo está nas Famílias e nos municípios?
  • Jose Ferreira David, não sou contra as candidaturas independentes. Mas sei que todos os vícios dos partidos se devem à necessidade que têm de financiar campanhas. Quando os candidatos independentes tiverem de arranjar dinheiro para fazer a campanha, deixaram de ser uma mais valia,.
  • Carlos Único As pessoas (famílias) deveriam escolher as suas opções políticas a cada investimento ou necessidade municipal, bem como através do seu município representado na Assembleia Nacional, controlar e sugerir acções e necessidades ao Chefe de Estado.
  • Jose Ferreira Assim funciona Cuba, meu caro Carlos Único!
  • Carlos Único O caminho da democracia está não nas ideologias mas no personalismo e no respeito pelas famílias!...
  • Carlos Único Em Cuba não há partido Único? Está a brincar comigo?...
    há 5 horas · Gosto · 1
  • Carlos Único A representação em Cuba funciona através do Partido!
  • Jose Ferreira que não elege mais que 20% dos cargos políticos, com tendencia a diminuir. 80% dos cargos políticos são eleitos nos bairros. E as assembleias de cidade elegem a assembleia nacional que, por sua vez, elege o presidente. o partido Único tem apenas 20% dos cargos, em todos os órgãos à sua disposição e vem reduzindo.
  • David Nunes Não te esqueças que uma candidatura independente, funcionaria apenas a nível regional, ao contrário de um partido, que tem de arranjar financiamento para uma campanha a nível nacional. Além disso, essas iriam promover pessoas da terra, que lidam com os problemas da região no seu dia-a-dia. Logo, não seria um desconhecido qualquer que se iria apresentar a candidato. E quantas pessoas, particulares, não apoiariam essa campanha? Eu próprio apoiaria, só pelo simples facto de conhecer o rosto da pessoa que me iria representar, coisa que não conheço actualmente.
  • Jose Ferreira Da terra? Estamos a falar de eleições distritais, David Nunes.
  • Victor Nogueira David Nunes Os "independentes vão e voltam, ou não. Mas não os partidos Os partidos têm um historial de promessas, de programas, de lutas, de objetivos que depois defendem ou não. Os partidos podem ser confrontados !

    Se a classe dominante tiver "queimado" os partidos que trapaceiramente a defendem fingindo que defendem o eleitorado, a Nação, Portugal, os Portugueses, então faz avançar os independentes. 

    Onde vão os "independentes" angariar fundos para as suas campanhas? Que compromissos por baixo da mesa assumem? Que capacidade ou possibilidade individuais têm para contactar ou serem contactados pelos cidadãos ? Para ouvi-los? Para estudar as medidas de governo ou para proporem alternativas ? Quem lhes paga os gabinetes de apoio? E os técnicos ? Como se podem desdobrar para intervirem nas comissões parlamentares ? 

    Acabado o mandato, transitando para as empresas (cujos interesses teriam defendido), que contas o manel ou a Maria prestam ao eleitorado Servidos oui queimados, outros "independentes" avançarão !

    O mal está nos partidos ou estará também nos cidadãos eleitores que fugindo do PCP ou do Bloco, com a sua abstenção ou voto maioritários, colocam na Assembleia da República e no Governo, por exemplo, a troika ps-psd-cds dos grandes grupos económicos e financeiros nacionais e transnacionais.
    há 5 horas · Gosto · 1
  • David Nunes Victor Nogueira... eu acho que fui claro. Não defendo o fim dos partidos na nossa democracia mas sim o alargamento desta para além dos partidos, nomeadamente na eleição de deputados independentes para a AR. Acho que até nem alterava em muito o nosso sistema eleitoral, uma vez que na teoria, nós já elegemos deputados. O problema do actual sistema é que estes têm sempre que responder primeiro ao partido e só depois aos eleitores.
  • Octavio Da Purificação Até o crime organizado será legal
  • Carlos Único Caros, a reflexão de Victor Nogueira faz muito sentido!... Efectivamente não adianta nada promover pessoas no lugar de apenas partidos a votos... Isto porque continuam sujeitas á "disciplina partidária e fazem parte do esquema de valores e interesses instalados que suportam a partidarice a votos!
  • Octavio Da Purificação já agora deixem-me perguntar-lhe utliza a resina epoxi?ou utiliza outra?
  • Carlos Único A solução está na representatividade directa e orgânica não consigo vislumbrar outra!
  • Octavio Da Purificação TAVA PENSANDO NISSO AGORA.
  • Carlos Único Nem partidos nem pessoas dentro dos partidos! É tudo a mesma chulice ao Estado e é tudo PERCA de reprsesentatividade quer das Famílias nos municípios, quer destes na Assembleia Nacional (noutro regime, sem partidarice, é claro!)
  • Octavio Da Purificação Eu sou sou a favor da pena de morte
  • Octavio Da Purificação tem de cer queimados
  • Carlos Único Mas assim eles não sofrem... Terão de pagar em vida, a começar pelas contas bancárias chorudas a custas do Zé Povinho em negócios corruptos e em luvas imorais!...
  • David Nunes Carlos Único, para todos os efeitos, os partidos são organizações politicas onde convergem pessoas que acreditam numa causa comum. Ou pelo menos, era assim que deveria ser. Mas não é. Actualmente, estes também atraem pessoas que não acreditam na causa dos partidos, alguns por mera ambição, mas outros porque infelizmente só através de um partido poderão seguir uma via politica. Mas esses acabam sempre por entrar em confronto com as regras internas do partido e ai, ou comem ou saem.
  • Octavio Da Purificação e no fim está tudo bem
  • Octavio Da Purificação povo portugal esta na hora de fazer justiça popular na praça publica
  • Carlos Único Comum ou não dentro de cada ideologia partidária, este regime permite colocar portugueses contra portugueses e admite que pelo voto as família e os portugueses deixem de ter a palavra directa na sua administração, a a favor de uma vanguarda dirigente a prazo! Até podem ser governo por 5% de votos que está tudo bem! O regime não prevê que não existam "votos sufientes" mas a credibilidade está sempe em jogo! Com 5% ou menos de votantes, qual a credibilidade do regime da partidarice?...

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