Olá :-)
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Não nos conhecemos a não ser de eu reparar no teu nome qd passo por imensos blogs. Nalguns lá estás nos comentários.
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E tive curiosidade em visitar-te.
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E deixar-te este comentário sobre a miséria e a pobreza:
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Antes do 25 de Abril havia muito quem se preocupasse. Como depois. Como sempre. Nos tempos actuais com especial destaque dos militantes do Partido Comunista Português, homens e mulheres com as virtudes e os defeitos do tempo em que estão mas pretendem seja outro. Acusados ontem de estar a soldo de Moscovo para instaurar uma nova ditadura - a dos pobres.
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E agora em «democracia» «forçados» a revelarem a identificação dos seus militantes, i.e., a tentarem forçá-los a entregar aquilo que a PIDE nunca conseguiu. Aos de agora, da União Europeia + States, muito mais sofisticados, não lhes chegam os números de identificação único ou a possibilidade do cruzamento de vários, os rastos deixados com os cartões de plástico ou as câmaras de videovigilância, a espionagem por satélite ou meios sofisticados que a nossa imaginação nem sonha que existem, ou a centralização e controle de todas as polícias de investigação, informação e repressão.
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As misérias não se resolvem com caridades, com palavras, mas com lutas e sacrifícios, com perda de carreiras brilhantes e bolsa folgada que alguns teriam se aceitassem vender-se por um prato de lentilhas ou uma saqueta de ouro ou diamantes.
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Por minha conta desde o 25 de Abril já tenho cinco saneamentos políticos, seguidos de despedimento ou prateleira praticados pelo PS. Os 1ºs foram no tempo desse pai da «democracia» e defensor da «liberdade» chamado Mário Soares. Que deixou filhotes, como um tal Sócrates tão mentiroso e bem falante como ele. Como a maioria daqueles que sairam do PC ou foram expulsos em rota de colisão, para se juntarem ao PS e «subirem» na vida com o doce perfume do dinheiro. Com uma única excepção dum que conheci pessoalmente e teve a minha consideração até morrer: o Barros Moura. Que sendo do PS, não fez qualquer frete à Senhora de Felgueiras/PS, demitindo-se de Presidente da Assembleia Municipal
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A minha avó materna tinha o seu pobrezinho de estimação. Tal como refere Alçada Baptista em relação à sua família e outras na sua «Peregrinação Interior».
A pobreza e a riqueza não existem por ganância. A ganância é própria dos sistemas socio-económicos cujos senhores vivem à custa da ignorância, da mentira da alienação ou da falta de consciência da sua força se unidos: os explorados que não são donos dos meios de produção. Prendendo, matando, tortutando todos aqueles que tentam pôr em causa o poder e desmascarar senhores e mandantes bem como seus mandatários ou homens/mulheres de mão.
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Pk havia povos que receberam os europeus de braços abertos onde não vigorava a «concorrência» e foram logo de seguida mortos, aprisionados ou escravizados por causa de ouro, esmeraldas e outras riquezas.
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Antes do 25 de Abril havia miúdos a fazerem mandados ou a venderem jornais pela rua ou velhotes ou não pedindo pelas ruas ou à porta das igrejas, a mão estendida à caridade pública. E outros sentados nas esquinas ou nos passeios mostrando as suas chagas ou membros paralizados.
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Depois do 25 de Abril desapareceram, não porque tivessem sido escondidos ou mortos, mas porque lhes foram reconhecidos direitos que agora estão paulatinamente a ser retirados. A qualidadade de vida das populações melhorou graças às nacionalizações, que sujeitaram as empresas à lógica do serviço público e não à ganância do lucro e da mentira.
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E melhorando significativamente, essa melhoria foi mais avançada nos municípios geridos pelo PCP, cujos autarcas não aparecem acusados ou condenados por corrupção como sucede com os do CDS, do PPD ou do PS.
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Além de pretenderem imiscuir-se na vida interna do PCP, qd têm estatutos que se lhe assemelham no que se refere à disciplina de voto e ao centralismo democrático, PS/PSD já fizeram e querem fazer leis que lhes permitam «extinguir» os outros partidos, forçando à abstenção de quem não se referisse nos dois candidatos ao alterne. Mesmo que os que deixassem de votar superassem largamente os que votassem PS ou PSD.
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O CDS é uma excrecência que já não tem razão de ser. Ficava o PCP. Mas ó deus, aqueles «amigos do povo» descobriram que assim iam ser extintos microscópicos partidos que ninguém conhece: o dos monárquicos, os reorganizadores do partido do proletariado e mais alguns. E agora andam numa fona para mudar a lei, não para permitir que o PCP «sobreviva» mas para assim conseguirem mais facilmente impor o «democrático» colete de forças do alterne.
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E fica para outra conversa a discriminação que é feita ao PCP nos órgãos de comunicação de massa, sejam administrados pelos grandes capitalistas, seja pela Igreja, sejam «órgãos ditos de referência», sejam tablóides.
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Voltam assim os pobrezinhos de estimação. Seja para que a piedosa Igreja exerça o seu múnus caritativo e anestesiante, seja para que os ricos possam lavar a alma pelos milhões que condenam à miséria extrema mas com esperança de salvação à hora da morte porque tiveram um pobrezinho de estimação, humilde e bem comportado.
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PS (salvo seja :-)- Gostei do teu blog
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Não nos conhecemos a não ser de eu reparar no teu nome qd passo por imensos blogs. Nalguns lá estás nos comentários.
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E tive curiosidade em visitar-te.
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E deixar-te este comentário sobre a miséria e a pobreza:
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Antes do 25 de Abril havia muito quem se preocupasse. Como depois. Como sempre. Nos tempos actuais com especial destaque dos militantes do Partido Comunista Português, homens e mulheres com as virtudes e os defeitos do tempo em que estão mas pretendem seja outro. Acusados ontem de estar a soldo de Moscovo para instaurar uma nova ditadura - a dos pobres.
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E agora em «democracia» «forçados» a revelarem a identificação dos seus militantes, i.e., a tentarem forçá-los a entregar aquilo que a PIDE nunca conseguiu. Aos de agora, da União Europeia + States, muito mais sofisticados, não lhes chegam os números de identificação único ou a possibilidade do cruzamento de vários, os rastos deixados com os cartões de plástico ou as câmaras de videovigilância, a espionagem por satélite ou meios sofisticados que a nossa imaginação nem sonha que existem, ou a centralização e controle de todas as polícias de investigação, informação e repressão.
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As misérias não se resolvem com caridades, com palavras, mas com lutas e sacrifícios, com perda de carreiras brilhantes e bolsa folgada que alguns teriam se aceitassem vender-se por um prato de lentilhas ou uma saqueta de ouro ou diamantes.
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Por minha conta desde o 25 de Abril já tenho cinco saneamentos políticos, seguidos de despedimento ou prateleira praticados pelo PS. Os 1ºs foram no tempo desse pai da «democracia» e defensor da «liberdade» chamado Mário Soares. Que deixou filhotes, como um tal Sócrates tão mentiroso e bem falante como ele. Como a maioria daqueles que sairam do PC ou foram expulsos em rota de colisão, para se juntarem ao PS e «subirem» na vida com o doce perfume do dinheiro. Com uma única excepção dum que conheci pessoalmente e teve a minha consideração até morrer: o Barros Moura. Que sendo do PS, não fez qualquer frete à Senhora de Felgueiras/PS, demitindo-se de Presidente da Assembleia Municipal
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A minha avó materna tinha o seu pobrezinho de estimação. Tal como refere Alçada Baptista em relação à sua família e outras na sua «Peregrinação Interior».
A pobreza e a riqueza não existem por ganância. A ganância é própria dos sistemas socio-económicos cujos senhores vivem à custa da ignorância, da mentira da alienação ou da falta de consciência da sua força se unidos: os explorados que não são donos dos meios de produção. Prendendo, matando, tortutando todos aqueles que tentam pôr em causa o poder e desmascarar senhores e mandantes bem como seus mandatários ou homens/mulheres de mão.
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Pk havia povos que receberam os europeus de braços abertos onde não vigorava a «concorrência» e foram logo de seguida mortos, aprisionados ou escravizados por causa de ouro, esmeraldas e outras riquezas.
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Antes do 25 de Abril havia miúdos a fazerem mandados ou a venderem jornais pela rua ou velhotes ou não pedindo pelas ruas ou à porta das igrejas, a mão estendida à caridade pública. E outros sentados nas esquinas ou nos passeios mostrando as suas chagas ou membros paralizados.
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Depois do 25 de Abril desapareceram, não porque tivessem sido escondidos ou mortos, mas porque lhes foram reconhecidos direitos que agora estão paulatinamente a ser retirados. A qualidadade de vida das populações melhorou graças às nacionalizações, que sujeitaram as empresas à lógica do serviço público e não à ganância do lucro e da mentira.
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E melhorando significativamente, essa melhoria foi mais avançada nos municípios geridos pelo PCP, cujos autarcas não aparecem acusados ou condenados por corrupção como sucede com os do CDS, do PPD ou do PS.
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Além de pretenderem imiscuir-se na vida interna do PCP, qd têm estatutos que se lhe assemelham no que se refere à disciplina de voto e ao centralismo democrático, PS/PSD já fizeram e querem fazer leis que lhes permitam «extinguir» os outros partidos, forçando à abstenção de quem não se referisse nos dois candidatos ao alterne. Mesmo que os que deixassem de votar superassem largamente os que votassem PS ou PSD.
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O CDS é uma excrecência que já não tem razão de ser. Ficava o PCP. Mas ó deus, aqueles «amigos do povo» descobriram que assim iam ser extintos microscópicos partidos que ninguém conhece: o dos monárquicos, os reorganizadores do partido do proletariado e mais alguns. E agora andam numa fona para mudar a lei, não para permitir que o PCP «sobreviva» mas para assim conseguirem mais facilmente impor o «democrático» colete de forças do alterne.
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E fica para outra conversa a discriminação que é feita ao PCP nos órgãos de comunicação de massa, sejam administrados pelos grandes capitalistas, seja pela Igreja, sejam «órgãos ditos de referência», sejam tablóides.
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Voltam assim os pobrezinhos de estimação. Seja para que a piedosa Igreja exerça o seu múnus caritativo e anestesiante, seja para que os ricos possam lavar a alma pelos milhões que condenam à miséria extrema mas com esperança de salvação à hora da morte porque tiveram um pobrezinho de estimação, humilde e bem comportado.
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PS (salvo seja :-)- Gostei do teu blog
2 comentários:
NOTA PRÉVIA - Por razões que desconheço não consigo publicar directamente este comentário de A LUZ A SOMBRA
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A Luz A Sombra deixou um novo comentário na sua mensagem "Em conversa com ... (13) a Maria, o Manel, a lut...":
Eu nunca tive pobrezinhos de estimação, nem dou esmolas a ninguém, na época a que te referes, trabalhei para aqueles que necessitavam de poder deixar os filhos em qualquer lado, para irem trabalhar e isso tudo saiu da algibeira de todos aqueles que como voluntários, aderiram a nossa odeia.
Ainda te digo mais, o bébé que eu refiro, não era só uma consequência da miséria era da miséria moral duma mãe que dava a desculpa dos filhos para não trabalhar, mas enganou-se, porque arranjamos-lhe trabalho e ficamos com os filhos para os tentar salvar. Quando tivemos comhecimento de que aquela criança existia foi tarde, morreu passado tampo, eu senti o que era ossos criados sofridos devorados pela fome, vi junto ao meu rosto aqueles olhos enormes que nem lágrimas tinham, por causa duma mãe como aquela, e penso muita vez, que se nós tivessemos feito como muita genta só pondo culpas para os governos e não se mechendo os outros não se tinham salvo. Uma coisa não pode esperar que a política mude para ser tratada, o estomago de tanta criança. As de ontem e as de hoje, assim como as de amanhã.
São elas as vitimas de tudo o que de mais baixo há no mundo.
Obrigada a tua visita.
Ainda bem que gostaste do meu blog.
Recebo-te com sinceridade e amizade.
Lá por viver Longe do Céu gosto do meu cantinho que não é o inferno que eu por vezes digo mas é um paraíso para mim.
Gostei de te ler.
Aparece sempre que queiras.
Maria
Minha muito querida amiga
Este texto é dirigido a ninguém - Maria e Manel são nomes de muita gente. É a reelaboração dum texto anterior e não é personalizado.
Eu dei o meu testemunho e ninguém referi.
Tu deste o teu testemunho, que publico, verificando que não terminas com o habitual beijo, que de qualquer modo te dou, se aceitares.
Victor Manuel
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