sábado, 20 de novembro de 2010

Juventude e Contestação !


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Ana Albuquerque
Esta cultura de resignação e de aceitação das dificuldades, de facto, já vem de longe motivada por diversos factores, a Igreja teve muita influência nisso, já para não falar do Estado Novo, que estupidificou de tal maneira o povo, que o tr...ansformou em seres completamente acéfalos mas até quando continuaremos neste estado de apatia generalizada?
Quantas gerações vão ser necessárias para que este panorama mude?
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Filipe Sancho
Já depois do 25 de Abril, foi a regressão despoletada pela contra-revolução do 25 de Novembro e respectivas consequências, sob a condução maquiavélica dos sociais-democratas do PPD e do PS, que despolitizou a fraca consciência popular então... nascente e paulatinamente afastou os portugueses da vida política. Graças a Mário Soares e respectiva comitiva de arranjistas e oportunistas! Depois o cavaquismo consolidou este triste marasmo pantanoso.
Devemos-lhes um "muito obrigado"!...
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Jose Domingues excelente texto com o qual tenho muita empatia. Algo se vai passar em Portugal prazo. Não sei que será, mas sinto-o no ar. Espero não estar enganado.
há cerca de uma hora · GostoNão gosto · 1 pessoaA carregar...
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Jose Domingues curto prazo
há cerca de uma hora · 
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Victor Nogueira
O que surpreende é que o Povo Português toma muitas vezes a dianteira mas depois as classes dominantes estrangulam-no pondo-lhe o açaimo e ele conforma-se. Portugal é o País Europeu com fronteiras definidas há mais tempo e sem rivalidades internas, foi primeiro a país europeu a sair pelo mar fora em busca de outras terras e fontes de riqueza por rotas alternativas, repeliu com sucesso a tentativa de anexação por Castela em 1383/85, numa das primeiras revoltas da burguesia nascente, mas falhou em 1580, Foi o primeiro a abolir a pena de Morte, foi um dos primeiros  na Europa a proclamar a república, foi o único em que as forças armadas se revoltaram contra um Governo Fascista para instaurar uma (malograda) Democracia, com a Constituição mais avançada do seu tempo no mundo capitalista ! Mas foi também gravemente prejudicado pela aliança com ao Reino Unido, de que se tornou um protectorado a partir do Tratado de Methuen e pela expulsão dos judeus (comerciantes e cientistas) e pelo estabelecimento da Inquisição, mordaças que regressaram após a morte de D. José I e afastamento do Marquês de Pombal ou a vitória do PS/Mário Soares/Guterres/Sócrates sem esquecer o PSD/Cavaco/Durão Barroso. e a entrada para a União Europeia !Foi também o primeiro país negreiro do Ocidente e o último a descolonizar ! E é curioso verificar que os radicais de Maio de 68 ou da Universidade Portuguesa de 69 "traíram" os ideias que diziam defender e são agora, muitos deles, os mais fiéis serventuários do capitalismo.
há cerca de uma hora
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Victor Nogueira 
E há uma diferença entre os jovens dos anos 60 e 70 do século passado e os de hoje: no século passado o "canudo" universitário, na generalidade dos casos, possibilitava a entrada no mundo do trabalho; actualmente o "canudo" pouco vale e o desemprego ou subemprego são a realidade para a esmagadora maioria dos jovens. Os de ontem, mais ou menos radicais, terminados os "verdes anos da revolta e da dolce vita", encaixavam-se melhor ou pior; os de hoje não têm futuro nem saída !
há 2 segundos
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Maria Clara Roque Esteves
Amigos, boa noite. Estive a ler cuidadosamente a entrevista e bem assim as postagens que se lhe seguiram. Parabéns à Ana pela iniciativa. Concordo com os teus comentários ( quase na globalidade). Quanto ao Vítor, permito-me lembrar-te que h...oje o mundo está um pouco para além deste nosso rectângulo. Eu sou uma das participantes das manifestações dos anos sessenta, sobretudo do Maio de 68. Tive o privilégio de obter colocação imediata qdo saí da universidade, cá ou lá fora. Escolhi o "rectângulo"....Hoje, as minhas filhas poderão mais facilmente mostrar as suas competências pelo mundo dito civilizado. Há informação disponível que nós não tínhamos, salvo raras excepções. Por que razão fomos em busca das Terras de Prestes João???? Sou uma portuguesa ferrenha mas defendo que " a minha terra é o local onde me sentir realizada, pessoal e profissionalmente". Cá ou seja onde for.
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Quanto à matéria em apreço, julgo que hoje existe uma menor apetência pela luta limpa pelos direitos sociais. Não apenas pelas razôes expostas pelo autor mas também porque os jovens estão mais dispersos por áreas menos "comprometedoras". O COMPROMISSO OU PACTO SOCIAL não são muito importantes, excepto quando os toca directamente. A dependência da família e bem assim as responsabilidades que esta assume por eles, coarta-lhes a motivação no que diz respeito à luta. Eu própria, " intelectual" dos anos 60, apesar de ter procurado transmitir valores que me estão intrínsecos, sinto que não fui bem entendida...
há 33 minutos · 
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Victor Nogueira
Clara - Eu não sou Português, apesar do BI, não tenho pátria e perdi todas as raízes ! Quanto à falta de futuro para a maioria dos jovens e dos maiores de 40 anos, a perspectiva é a mesma para a maioria em quase todo o mundo: um poço sem fu...ndo e sem luz ao fundo deste túnel em que nos querem manter ! Eu não me considero um intelectual, nunca me considerei, mas apenas e desde sempre um trabalhador que tem apenas para vender não a força braçal mas os conhecimentos, a inteligência, a independência do criticismo apesar da disciplina livremente aceite e a sabedoria. Mas como não aceito qualquer comprador ...
há alguns segundos
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