sábado, 8 de setembro de 2007

Banda Desenhada

* Victor Nogueira
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Vou ainda ler dois álbuns de BD do Lucky Luke: um deles é A Noiva de Lucky Luke, em cujas histórias não aparecem normalmente mulheres, pois ele é um cowboy solitário, muito longe de casa. Houve três excepções: Calamity Jane (vaqueira, pistoleira e prostituta) e Sarah Bernardt (actriz), ambas com existência real. Mas neste A Noiva de Lucky Luke o autor é de um reacionarismo atroz, apresentando as mulheres como frívolas, sem cabeça, e uma "manada" conduzida pelo herói, atravessando os Estados Unidos à procura de marido, facto que é real. (...) (MMA - 1987.01.08)
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Quanto ao Rantanplan é um cão muito inteligente, tanto ou mais quanto o mais alto dos irmãos Dalton. No entanto costumo comprar ali na tabacaria uma revista cujo herói é um guerreiro chamado Groo, que a páginas tantas arranjou um cão, o Ruperto, não ficando qualquer deles atrás do Rantanplan em termos de perspicácia. Nada que se compare à Milou, fiel acompanhante do Tintin. (MMA - 1993.08.03)
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Trouxe quatro álbuns do "Calvin e Hobbes" bem como uma colectânea de anedotas, muitas das quais me divertem imenso. E também uma colectânea de anedotas. A primeira vez que folheei este livro numa livraria dei por mim a rir às gargalhadas, pelo que resolvi arrumá-lo de novo e rapidamente no mostruário, não fossem pensar que tinha enlouquecido e me ria a bandeiras despregadas só por folhear um simples mas volumoso livro de capa azul. Depois comprei-o numa Feira do Livro e durante algumas noites o meu vizinho velhote do andar de baixo deve ter pensado que eu me passara da mioleira, pois até altas horas da madrugada me deve ter ouvido rir, numa altura em que eu já vivia sozinho. (MMA - 1993.08.20)

1 comentário:

De Amor e de Terra disse...

Já não compro Banda desenhada, mas continuo gostando muito!
Por vezes alguém me chega com algum (s) livros destes e então sim, relembro tempos felizes em que ler BD. me fazia esquecer de coisas tristes e rir.

Maria Mamede