sexta-feira, 16 de maio de 2008

Raizes - Victor Nogueira

Victor Nogueira disse...

Comentário por mim colocado na travessadoferreira

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Viva :-)

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Era Angolano mas hoje não tenho Pátria. Eu não fiz a guerra colonial, mas sei do absurdo e da alienação do que de humano possa haver em cada um de nós por causa dela. O livro que o Antunes Ferreira vier a publicar, terá o sentido que ele lhe der: o absurdo da guerra, em que os soldados são muitas vezes joguetes de interesses que estão fora do seu alcance, picaresco se for de apresentar as cenas cómicas ou irónicas, estilo In Illo Tempore do Trindade Coelho. Ou ser uma entremeada das duas. Parece-me que a tragédia, o absurdo da desumanização, a igualdade entre os homens e o respeito pela causa defendida pelo «adversário» são o fio condutor das suas crónicas. Tragédia e absurdo que aringiu os vários povos em conflito, numa guerra justa ou injusta conforme o modo como a interpretarmos e da visão que adoptarmos. Creio que o Henrique tem uma visão humana dos homens em confronto e que é isso que pretende transmitir, sem «trair» ou diabolizar o adversário. Claro que de ambos os lados há anedotas, episódios humorísticos, uns ofensivos, outros não. Será correcto entremear a «tragédia e suavizá-la com o picaresco para aliviar ou descomprimir o mal estar? Esta a minha pergunta. A resposta e a decisão cabem exclusivamente ao meu camarada das letras, ouça ou não o «conselho dos comentadores.


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Nenhuma guerra é alegre!

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Para ti, Henrique,um abraço.

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VM

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12:41 AM

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