Badajoz
Tal como em Badajoz [em Setúbal] existem ruas onde só passam pessoas, cheias de lojas. (MCG - 1972.12.29)
Lembro-me, sim, que em Badajoz, no tempo da outra senhora. fiquei retido na fronteira, como refém, às ordens da PIDE com outros colegas, por causa do contrabando (de bebidas, roupas e chocolates), enquanto o prevaricador mor ia a casa (em Évora) buscar dinheiro para pagar a pesada multa. (MBC - 1990.09.19)
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Atrasámo-nos nas compras e nas voltas e quando chegámos à fronteira estava já fechada, pelo que tivemos de dormir nos carros. Naquele onde eu ia, um Wolkswagen, o condutor guardou o contrabando todo debaixo do banco traseiro. No dia seguinte lá fomos com ar inocente ao ritual da alfândega, um com uma garrafa de bebida, outro com um pacotinho de caramelos ... Vai daí o guarda perguntou-nos se nada mais tinhamos a declarar e, perante a nossa negativa, dirigiu-se ao Wolkswagen, levantando sem mais delongas o banco traseiro, cheio de garrafas de bebidas alcoólicas. E assim ficámos como reféns, à guarda da PIDE, até ao regresso do dono do carro e das bebidas, que teve de ir a Évora buscar o money.
3 comentários:
Era sempre essa cá uma adrenalina gostosa!...
Acontecia e voltava a acontecer e tudo sabia melhor.
Fruto proibido!...
Bj
Maria
Concordo com a Maria simplesmente... quem não passou por isso algum dia?!...
Bj
Maria Mamede
Estou livre de me acontecer isto na próxima viagem. Gostava de ter experimentado.
Maria
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