1. - Discutem-se os argumentos e ponderações do PCP? Não. São questionáveis e discutíveis? Sim, tanto como os dos que se lhe opõem. E lá vem a despropósito o CDS, o social-fascismo mais o Estalinismo. e patatipatatá.
2.- EUTANÁSIA – Em 2017 eram estes os pontos que o PCP enunciou como devendo ser objecto de reflexão e debate.
Ver quem se diz de esquerda e muitos eleitores, incluindo comunistas ou que se apresentam como tal, ignorarem desconhecerem ou desvalorizarem os argumentos do PCP, preferindo surfar com ligeireza o “sofrimento”, acusando o PCP de conservadorismo reaccionário e de ser igual ao CDS faz lembrar a mentira com base no mestre Goebbels de que comunismo é igual a fascismo, numa altura em que se pretende reconstituir `sem disfarces o bloco ps(d)cds, com o beneplácito do Presidente da República.
Em 2018 afirma o PCP - «Perante os problemas do sofrimento humano, da doença, da deficiência ou da incapacidade, a solução não é a de desresponsabilizar a sociedade promovendo a morte antecipada das pessoas nessas circunstâncias, mas sim a do progresso social no sentido de assegurar condições para uma vida digna, mobilizando todos os meios e capacidades sociais, a ciência e a tecnologia para debelar o sofrimento e a doença e assegurar a inclusão social e o apoio familiar.»
3. - Eu, eu, eu. Pois EU gostaria que as pessoas idosas não fossem despejadas em lares, autênticos depósitos de pessoas à espera da morte. EU gostaria que a carga de cuidar das pessoas doentes ou incapacitadas recaísse também na sociedade. EU, que todos os dias visitei e estive com os meus pais num lar, EU gostaria que o meu pai não tivesse morrido em sofrimento, mandado do lar para morrer no banco de urgência só num corredor apinhado e do banco reenviado para o lar para morrer neste e assim em ciclo durante cerca duma semana. EU gostaria de ter tido condições para que os meus pais e muitas pessoas idosas tivessem condições para viverem os últimos tempos de vida com dignidade – fosse a vida longa ou breve - a dignidade que resulta de ter trabalho, salário, assistência na doença, habitação e uma reforma condignas. EU defendo que antes do “direito” à morte assistida estivessem a “solidariedade”, a “entre-ajuda”, e o “direito” a uma vida com dignidade, com respeito pelos direitos a esta associados. Mas isto sou EU desfasado a pensar em “NÓS”, com laços.
Sem comentários:
Enviar um comentário