domingo, 6 de abril de 2008

Em conversa com ... (13) TODO O MUNDO e NINGUÉM

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* Victor Nogueira
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Que penso, Pass(e)ante?
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Vejo que tudo é efémero! Que a realidade e o dia a dia tudo cilindram, tudo transformam em pó e areia, ficando em nós uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma. E que tu tal como outros/as comentadores/as «desapareceram». Apesar do aparente interesse de alguns/mas por mim ou pela minha obra.
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Não tenho coisas lindas a dizer, charmosas ou «lisonje-adoras», nem versos a deixar, apenas uma carreirinha de letras insignificantes, duma formiga no carreiro, em contra-mão, como os meus blogs: a minha estima, carinho e amizade virtuais. E a virtualidade não enche a vida real. Fica a minha fraca solidariedade real para com os milhões de «deserdados da sorte», analfabetos, famintos, doentes, mal vestidos e mal-cheirosos espalhados pelas sete partidas do Mundo, sem acesso à «partilha». Mesmo inteligente, burro velho não muda!
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Mas se quiseres passa pelo Ao Sabor do Olhar, onde é sempre bem-vindo quem vier por bem.
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quadro - Magritte - O Falso Espelho
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