ESCREVE O ARTICULISTA
Hoje discute-se muito (agora mesmo decorre na TVI24 um debate sobre o assunto) a questão das dívidas ilegítimas (e as não menos ilegítimas cobranças) ao fisco, que apanham de surpresa e desfazem – financeira e psicologicamente – tantos cidadãos contribuintes, enredados em processos tantas vezes improcedentes. Como se fosse justo a punição preceder o julgamento. Ou, em termos mais pistoleiros, “disparar-se primeiro e perguntar-se depois”. Porém, gostaria de lembrar aqui que este dispositivo do “pagas primeiro e reclamas depois”, mesmo quando é evidente que o contribuinte tem razão, foi criação de Teixeira dos Santos, ministro cujos truques e maningâncias têm sido deveras subestimados. Só para lembrar, para que a trovoada actual não nos apague da memória as tempestades passadas.
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