sábado, 26 de fevereiro de 2011

A parva da Geração Parva, por Isabel Stilwell e o que mais se comentará !

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EDITORIAL
A parva da Geração Parva
17 | 02 | 2011 21.12H
Isabel Stilwell | editorial@destak.pt  [1]
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Victor Nogueira
LOL. Claro que o problema do desemprego não se limita aos jovens licenciados. Claro que dar volta por cima só é possível com o fim desse sistema predador e autofágico que é o capitalismo, que num passe de mágica transforma o século XXI em ...XIX. Claro que o jornal light e descartável que é o DESTAK nunca traria a receita ! E no tempo do fascismo a Isabel Stilwell nunca faria a guerra colonial [e não guerra do Ultramar], salvo eventualmente como enfermeira, pois as mulheres eram cidadãs de 2ª sujeitas ao pátrio ou marital poder ! Claro que a geração da guerra colonial tinha poemas e músicas mais interventivas. Claro que os recibos verdes e o trabalho precário não são fortuitos como o não são o desmantelamento do Estado Social. Mas com mil diabos, a Idabel St. tem de defender o seu prato de lentilhas e as migalhas que o DESTAK e similares lhe dão !
há 3 horas · GostoNão gosto · 1 pessoaAna Albuquerque gosta disto.
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Victor Nogueira Esqueci-me de acrescentar que foi no tempo de Cavaco, a Virgem, que proliferaram privadas bancas e universidades da treta e do lápis e papel, fábricas de enchouriçar lucros e diplomas a granel, todas envoltas em fumos de corrupção e criminalidade. [Para sacar lucros às famílias devido aos "estrangulamentos" no acesso às universidades públicas, enquanto as "privadas", de lápis e papel e licenciaturas ao domingo, apostavam na "diversificação" e facilitismo, sem investigação, sem vultosos investimentos e sem correspondência com as necessidades do País ! Era o saque completo com a bênção de Cavaco, Portas, Guterres e Companhia ! ]
há 2 horas · GostoNão gosto · 2 pessoas
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EDITORIAL
A parva da Geração Parva
17 | 02 | 2011 21.12H
Isabel Stilwell | editorial@destak.pt
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Parva que eu sou - Deolinda


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Acho parvo o refrão da música dos Deolinda que diz «Eu fico a pensar, que mundo tão parvo, onde para ser escravo é preciso estudar». Porque se estudaram e são escravos, são parvos de facto. Parvos porque gastaram o dinheiro dos pais e o dos nossos impostos a estudar para não aprender nada.
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Já que aprender, e aprender a um nível de ensino superior para mais, significa estar apto a reconhecer e a aproveitar os desafios e a ser capaz de dar a volta à vida.
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Felizmente, os números indicam que a maioria dos licenciados não tem vontade nenhuma de andar por aí a cantarolar esta música, pela simples razão de que ganham duas vezes mais do que a média, e 80% mais do que quem tem o ensino secundário ou um curso profissional.
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É claro que os jovens tiveram azar no momento em que chegaram à idade do primeiro emprego. Mas o que cantariam os pais que foram para a guerra do Ultramar na idade deles? A verdade é que a crise afecta-nos a todos e não foi inventada «para os tramar», como egocentricamente podem julgar, por isso deixem lá o papel de vítimas, que não leva a lado nenhum.
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Só falta imaginarem que os recibos verdes e os contratos a termo foram criados especificamente para os escravizar, e não resultam do caos económico com que as empresas se debatem e de leis de trabalho que se viraram contra os trabalhadores.
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Empolgados com o novo ‘hino’, agora propõem manifestar-se na rua, com o propósito de ‘dizer basta’. Parecem não perceber que só há uma maneira de dizer basta: passando activamente a ser parte da solução. Acreditem que estamos à espera que apliquem o que aprenderam para encontrar a saída. Bem precisamos dela.
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Uma opinião de quem já nasceu com a certeza de que a vida lhe seria fácil. Fala de barriga cheia e pode dar-se ao "luxo" de enfiar a cabeça na areia para não ter de enfrentar a realidade. Sei do que estou a falar. Gosto da crítica quando ela é construtiva, não é o caso, por conseguinte não vou dizer mais nada, nem ela o merece!
Adicionado há 4 horas
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