sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Sobre o Amor e a Amizade

* Victor Nogueira
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Enquanto dura o amor parece infinito, só que tem que ser refeito ou reconquistado ou reconstruído no dia a dia. em cada dia que passa. Só assim a consciência da sua finitude o poderá tornar infinito.
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Quando estudante de Economia em Lisboa, tinha então vinte anos, frequentei um curso intensivo de inglês. A professora, uma jovem inglesa, a Maureen Baltazar, era alegre, encantadora e todos nós gostávamos muito dela. Mas entretanto ela resolveu regressar a Inglaterra, já não me lembro se por se ter entretanto separado do marido português. E o surpreendente para mim era o desgosto e a ideia expressa nas palavras duma das empregadas da escola pelo facto da Maureen abalar, creio que definitivamente, dizendo que mais valia não a ter conhecido porque assim não teria o desgosto de perdê-la. E surpreendia-me esta atitude, pelo que então lhe contrapuz que o que era importante era termos conhecido e convivido com a Maureen, porque a recordaríamos sempre com alegria e ao tempo em que tínhamos estado com ela, porque era um tempo que tinha valido a pena ter sido vivido!

3 comentários:

De Amor e de Terra disse...

Olá Victor, bom dia!
Concordo com o que dizes sobre o carinho que o Amor e a Amizade devem merecer-nos, para continuarem vivos; é sem dúvida assim, acertando agulhas, alisando diferenças ou adicionando modos de as enterder, que nos tornamos melhores Amigos ou Amadores e "Coisa Amada";
Mas muita vez, ao fim de alguns tropeços na vida, acabamos por concluir que o Amor, principalmente, só é infinito(eterno) enquanto dura e procuramos proceder em conformidade!
Quanto à tua professorinha e a tantas outras pessoas inesquecíveis que encontramos pelo caminho e que acabam por partir, o verdadeiramente importante é termos tido a benção de as conhecermos, de as termos amado e termos sido, de algum modo, amados(as) por elas.
Gostei muito.
Maria Mamede

Anónimo disse...

sabes! agora me deixaste a pensar e em certas pessoas k tenho encontrado na vida ,por vezes era melhor nao a termos conhecido. depois se vão por algum motivo e fica sempre a saudade a vontade de a ver de novo e por fim uma lágrima acaba por caír. kuanto á tua professora , há sempre alguma k a gente gosta em especial. eu sempre tive a sorte de ter bons professores k gostavam muito de mim e nao sei pq me faziam as vontades todas e te digo? eu era sempre a mais mazinha da escola, talvez desobdiente seja a palavra certa. oppss... 2 comentarios no mesmo dia,será k mereces' ?
bjos :) carla granja

redonda disse...

Parece-me muito certo, embora às vezes não seja fácil.