domingo, 8 de janeiro de 2012

Para a história do ISESE ~ desENCONTROS


  • PUBLICAÇÕES ACTUALIZADAS



  • Caros Colegas,
    Muito me apraz ver uma conversa interessante sobre o ISESE.
    Tive muito orgulho e honra em ser aluno dessa Escola que formou bons cidadãos.
    No segundo encontro geral de antigos alunos, que se realizou no passado dia 17 de Dezembro, apenas apareceram cerca de 50 pessoas. Foi pena, a meu ver.
    No entanto devo dizer que lutei muito pelo ressurgimento do Instituto enquanto Escola do Social, e ninguém negará que foi precursora nessa área. Neste sentido fizemos o primeiro encontro geral em 2002, salvo erro, apresentei o meu ponto de vista na comemoração dos 450 anos da Universidade de Évora, 'esgrimei' para que funcionasse como Universidade Senior (entretanto a própria Universidade de Évora abriu essa valência/ departamento (?)) e fiz o que consegui para a continuidade da Biblioteca...
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     ·  ·  · 8/1 às 19:08
    • Tu, João Gonçalves e Varela José Inácio gostam disto.
      • Victor Nogueira Oh ! Nuno. Essa de ver o dedo dos comunistas nos acontecimentos de 1974 é obra, muito enviesada e pouco "científica". Talvez nem todos os jesuítas façam essas tua interpretação e leitura dos factos. 

        Pena não me teres contactado para comparecer e participar nesse segundo Encontro [bastava teres contactado todo o pessoal membro desta página que tu bem conheces ] nem ter sabido do primeiro a tempo e horas.

        Sabes, pelo modo como "dirigiste" as convocatórias sei de colegas nossos que não participaram . Eu e outros gostaríamos não só de ter comparecido mas também participado activamente com as nossas "visões" e testemunhos.
        8/1 às 20:08 ·  ·  1
      • Victor Nogueira Mas podes contar comigo e com outros nossos colegas para a organização dum 3º Encontro, devidamente publicitado aberto e com objectivos definidos

        Um abraço do Victor Nogueira
        8/1 às 20:10 · 
      • Victor Nogueira Em tempo - Em boa verdade nos anos posteriores a 1974 houve dois ou três encontros de antigos alunos do ISESE, abertos, organizados pelo nosso professor de Psicologia do Trabalho, que não tiveram continuidade possivelmente por razões opostas às que levaram a que só meia centena tivesse comparecido a este "teu" 

        E já agora, Nuno, passou-te a Companhia Portuguesa de Jesus procuração para falares em nome dela? E não poderá haver outras "verdades" tão respeitáveis e dignas de serem conhecidas como as que o Pe António da Silva sj publicou?

        Como escreveu António Alçada Baptista no 1º volume da sua "Peregrinação Interior", eu não sei se os Jesuítas são bons ou maus educadores, mas que são educadores, lá isso são. E foram bastante abertos nas aulas e nunca perseguiram os estudantes que nas aulas e nos exames manifestavam opiniões e posições contrárias ou que os contradissem, mesmo que radicalmente contrárias. 

        Aos alunos deram as ferramentas, os conhecimentos e a sabedoria que sem cangas qualquer de nós ficou livre de utilizar na sua vida.

        Sem acrimónia, Nuno :-)
        8/1 às 20:39 ·  ·  2

      • Não por acaso tenho falado com o Pe Augustoa da Silva sj. Por ele soube posteriormente da realização do que chamas 1º Encontro.

        Quanto ao segundo, tinhas nomes aqui nesta página que conhecias já na altura. E talvez na Residência do Espírito Santo - que os jesuítas foram obrigados a abandonar em troca da Cartuxa. Publicitar através da Defesa e do Diário do Sul é quase uma inutilidade pois a maioria de nós não os lê.

        Teria tido muito gosto em ajudar na realização do Encontro que deu origem ao teu post e a esta troca de textos. Conta comigo para o próximo.

        Estou de acordo contigo sobre o pioneirismo do ISESE. Costumo dizer que antes do ISCTE ser verbo já o verbo surgira em Évora. Não como escola totalmente nova que busquei, mas como escola autocrática e condicionada pelo espartilho sufocante da sociedade de então e da cidade em que "ressurgiu" como percursora da Universidade extinta pelo Marquês de Pombal no sécculo XVIII.e que se desenvolveu a partir de 1975.

        Seguramente que a Companhia de Jesus analisou todo o processo político e social que levou à SUSPENSÃO das actividades do ISESE em Dezembro de 1974, considerando todos os dados, bem como não foi de ânimo leve que tomou a de decisão política de EXTINGUI-LA, como sei por ti

        Um cordial abraço
        8/1 às 21:21 ·  ·  1

      • Carlos Arriaga Eu fui aluno das duas escolas e não sinto que o tenha sido de duas instituições diferentes, embora sejam efetivamente diferentes... A esta distância dos acontecimentos, sinto-me afetivamente ligado ao ISESE, que no percurso revolucionário da altura a transformou (no projeto de ensino) em ESESE-BJC por 5 anos. Mas o que faz sentido é a história do ISESE! Embora a ESESE-BJC não seja o ISESE, a história do ISESE também não pode esconder esse percurso que foi a ESESE-BJC... Como todos os alunos da ESESE-BJC também o foram do ISESE!
        8/1 às 21:57 ·  ·  2

      • Jose Eliseu Pinto ‎@Fonseca: devo lembrá-lo de que foi o Nuno Potes Cordovil, nesta mesma mensagem que aqui comentamos, quem inaugurou aquilo a que chama (com notório desprezo, aliás) "fazer política", quando afirma que o ISESE morreu "às mãos de meia dúzia de alunos comunistas".
        Fui aluno do ISESE e conheço a generalidade dos membros deste grupo. Conheço também - de ginjeira - a postura dos "pensadores" da extrema-direita, bem como a sua noção peculiar de tolerância e convivência democrática, de que, apesar de tudo, não tenho saudades. Conheço, ainda, essa coisa bizarra que é fazer política, deplorando a própria, quando nos é adversa.
        A si, no entanto - e apesar de não o conhecer de lado nenhum - reconheço-lhe o direito de participação neste grupo, já que cumpre os requisitos mínimos de pertença. Reconheço-lhe, até, o direito de aqui fazer política, ao exprimir livremente as suas opiniões (de resto, para que raio de outra coisa serve o facebook?). Mas sinto-me no direito de lhe exigir que não as manifeste de forma ofensiva e intolerante para os que opinam de forma diversa, por mais que tal contrarie as suas convicções autoritárias.
        10/1 às 16:26 ·  ·  1

      • Carlos Arriaga Gostaria de relembrar o ISESE / ESESE como duas excelentes escolas de Economia/Gestão e Sociologia que eram. E que antes do re-aparecimento da Universidade de Évora,o ISESE representava o ensino superior universitário de todo o Alentejo!
        10/1 às 16:44 ·  ·  3

      • João Gonçalves Tenho que entrar e dizer alguma coisa. Esqueçam essas querelas que só prejudicam os alunos das duas instituições e aproveitem o que de positivo as escolas trouxeram para Évora que era uma cidade esquecida do poder central desse tempo e foi necessário implementar-se no País. Eu como antigo aluno o reconheço e depois paseei pela Faculdade de Ciências de Lisboa aonde fiz Matemáticas Aplicadas que me serviram no futuro profissional apesar de andar ligado ás Economias por aquilo que agora passamos devido ás asneiras que têm feito os partidos do Bloco Central!!!! Grande Abraço a todos os meus amigos e quero felicitar o Nuno em especial pois ainda trabalhei com o irmão por aqui pelo encontro de antigos alunos que não soube antecipadamente. Bom Ano de 2012 a todos que estão neste Grupo.
        10/1 às 19:37 ·  ·  1
      • Victor Nogueira Oh João, salvo um que se terá auto-apagado, nenhum de nós, incluindo o Nuno Cordovil, está num debate destrutivo. Cada um tem exposto com civismo os respectivos pontos de vista. Francamente, amigo João !
        10/1 às 21:21 ·  ·  1
      • Victor Nogueira E João, em Évora as forças conservadoras terra-tenentes, entre as quais não incluo o Conde de Vilalva e a Fundação Eugénio de Almeida, é que fecharam Évora num círculo asfixiante, obscurantista e lamacento, exceptuando alguns ilhéus naquilo que para mim era "uma ilha de pedra e cal no deserto e na planície alentejanas" Naturalmente que a Reforma Agrária pôs em causa o sistema socio-económico vigente na altura e, por tabela, as forças progressistas dentro daquele que era globalmente posto em causa e aí está de retorno e em força. Esta é a minha leitura ! O Instituto formaria essencialmente os quadros superiores das grandes empresa capitalistas e do aparelho de Estado e da Administração Pública. O ISESE pretendia criar quadros dirigentes superiores não anquilosados, com outra abertura , capazes de perceber os mecanismos da sociedade e dando-lhes os instrumentos teóricos e práticos para nela intervirem e a transfonarem mas talvez sem a pôr em causa no fundamental. Uns aprenderam, pondo ou não em causa o sistema, outros continuaram, fossilizados, sem ofensa.
        10/1 às 21:45 ·  ·  2
      • Victor Nogueira Mas há quem seja Incapaz de perceber e actuar com eficácia. Mas muitos dos diplomados, na direcção ou gestão de grandes empresas capitalistas, no aparelho de Estado, partidos políticos, organizações cívicas e sociais, no poder local democrático, utilizaram e continuam a utilizar os instrumentos teóricos e práticos que o ISESE lhes facultou. E penso - como hipótese teórica - que isso não enjeitam os Jesuítas ao contrário de alguns - poucos ou muitos - dos seus antigos alunos
        10/1 às 21:57 · 

      • Jose Eliseu Pinto ‎@Henrique Salles da Fonseca: à vida? Implicitamente, já que não concebo a realização do direito à crítica por parte de quem está morto. Suponho, enfim...
        11/1 às 16:05 · 

      • João Gonçalves Havia mais forças progressistas em Évora que não citaste Victor mas digo-te que uma das funções do Instituto seria formar economistas no país para lugares que estavam por preencher no sector público e privado e a novidade da sociologia que não existia nos tempos antes do 25 de Abril dado termos uma ditadura e isso não pode ser comparável com os dias de hoje pois são sistemas antagónicos... Hoje temos democracias camufladas de ditaduras económicas e monetárias !!!! Vamos ver o que isto vai dar? Abraços.
        11/1 às 22:43 ·  ·  1
      • Victor Nogueira João, o que estava em causa eram o ISESE, os jesuítas e o Conde de Vilalva e a Fundação. Não Év ora. Aliás os terra-tenentes anquilosados estavam bem protegidos pel Governo de então e pelas forças repressivas. Daí que os jesuítas, em meu entender, tivessem de na alltura dar uma no crevo e outra na ferradura para chegar ao porto deles quie não era o dos fossilizados de então e de agora
        11/1 às 22:56 ·  ·  1

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