Cavaco Silva é homem de silêncios ruidosamente ensurdecedores. À lista deveria ser acrescentado o caso Saramago e a ausência em certas "homenagens" nacionais. Mas no que ao Conselho de Estado se refere é defensável o seu silêncio, dado o caracter sigiloso das respectivas reuniões. O que não impede que seja possível deduzir qual o seu pensamento sobre as sanções, considerando os seus argumentos contra um Governo do PS e a favor dum do PSD/CDS e as "exigências" que tentou impor considerando a solução maioritária aprovada na Assembleia da República. Mas Cavaco gosta de silêncios "tabúlares". Mas, voltando ao CE, mal estaríamos se cada vez que fossem publicadas notícias sobre eventuais declarações deste ou daquele conselheiro dentro das reuniões fosse autorizado o levantamento do "dever de sigilo". Mas do afã populista de Marcelo todos os enredos são admissíveis ?
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