domingo, 22 de junho de 2014

tratado da partitura e do canto em costa seguro

Da série "Frases que impõem respeito" [858]



Há programas comuns, mas a mesma partitura cantada pela Maria Callas ou por Natália Carvalho é diferente, depende do talento de quem canta.

      José Manuel dos Santos, ex-assessor dos Presidentes da República Mário Soares e Jorge Sampaio, a pôr em relevo as diferenças entre Costa e Seguro

3 comentários :

Victor Nogueira disse...
Ahhhhhhhhhhhhhhh ! Então se a partitura e enredo são os mesmos, o que conta serão as lantejoulas e as encenações mais ou menos ao estilo de ópera buffa, duma commica opera que terminará em drama e tragédia para a maioria dos distraídos espectadores pelo belcanto das prima donnas ?
Anónimo disse...

Victor Nogueira, ou não percebeste mesmo ou não queres perceber. O que têm o TALENTO a ver com lantejolas? Acaso pensas ser a Maria Calas uma espécie de Miley Cirus da musica classica? É que para mim é exactamente isso que é António Seguro: muita parra ( muita berraria de traições, cheiros a poder, ambições pessoais blablabla) mas uva que é bom de ve-la, nada. TALENTO, é o que lhe falta. A prova está nos maus resultados nas eleições. A prova está na POSSIBILIDADE deste desgoverno de merda vencer as eleições se elas fossem hoje, com Seguro como cabeça de cartaz do PS. Não percebeste ainda? Vocês vão arruinar o PS e de caminho, a vós mesmos.
Quem anda a fazer figura de agarrados ao poder são vocês, pois são voces que o têm agora e que não o querem disputar com um concorrente legitimo. Podem não gostar, mas Costa tem todo o direito de questionar e desafiar a liderança de Seguro como qualquer outro militante do PS. E Seguro, se fosse um bom lider, tinha a obrigação de não ser um maricas de merda e enfrentar o touro pelos cornos. Tudo se resume de facto a isto : um concorrente desafiou o lider. O lider esconde-se atrás dos estatutos. Tudo o resto, isso sim, é lantejoulas e ópera bufapara esconder um cobarde.

dom Jun 22, 07:36:00 da tarde
(...)
Ao Anónimo dom Jun 22, 07:36:00 da tarde
Eh pá, isto é assim, atendendo ao que foi realçado pelo editor do blog "Há programas comuns, mas a mesma partitura cantada pela Maria Callas ou por Natália Carvalho é diferente, depende do talento de quem canta." José Manuel dos Santos deve ser uma pessoa responsável e que sabe o que diz e o que se lê é que o programa [político]  de costa é comum ao de seguro e que costa "canta" melhor que seguro.

E entre costa e seguro com idênticos programa e partitura não meto prego nm estopa. Apenas me causa perplexidade que uns estatutos presumivelmente discutidos pelos militantes a todos  os níveis no  partido e aprovados em Congresso pelos delegados ao mesmo possam ser arredados com a mesma facilidade com que pedro e paulo tripudiam  sobre a constituição da república. Bem ou mal, foram ou não aqueles os estatutos maioritariamente aprovados pelo PS ?

Quanto a Seguro, bem sei que desde sempre tem andado de mãos dadas com pedro e paulo, fazendo figuras tristes nas interpelações ao governo e nas moções de censura, não se vislumbrando o ps a dinamizar e manifestações como o fez nos idos de 74/76. Mas costa e seus apoiantes sairão para a rua contra este governo e referendarão os Tratados da União Europeia e denunciarão  o Pacto Orçamental ? E que farão relativamente ao memorando assinado com a troika antes de Seguro ser secretário-Geral ?

Voltando ainda à Direcção Nacional do PS, eleita em Congresso e da qual Seguro é Secretário Geral, a mim causa-me perplexidade que perante uma folgada vitória do PS nas autárquicas 2013 e duas clamorosas derrotas do psd/cds nas mesmas e  nas europeias 2014, onde nestas o PS se aguentou em Portugal face ao descalabro dos seus congéneres europeus, causa-me perplexidade que em vez de unir fileiras para exigir a imediata demissão deste Governo, o PS dê este espectáculo de desunião face ao “inimigo” que dizem pretender derrubar, tanto tempo decorrido desde a irrevogável demissão de portas.


Caro “anónimo”,  dom Jun 22, 07:36:00 da tarde, espero que não leve a mal este meu pensar em voz alta, depois do seu descabido arrazoado.

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