domingo, 5 de outubro de 2014

Entre as brumas da memória: Nem no tempo do fascismo

* Victor Nogueira

o post e o meu comentário

Nem no tempo do fascismo notícias destas seriam permitidas ("o que não é notícia, não existe") e não poucos professores foram expulsos do ensino ou impedidos de leccionar mesmo particularmente enquanto outros tiveram de emigrar.

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Blogger Joana Lopes disse...
Certamente e eu não disse que o tempo do fascismo era melhor. Mas ESTA falta de respeito pelos professores não existia.
5 de Outubro de 2014 às 18:46
Blogger Victor Nogueira disse...
Joana - Percebo mas ... No tempo do fascismo não havia qualquer respeito, quer pelos trabalhadores, quer pela generalidade das populações, quer pelos propfessores. Havia a declaração de repúdio activo pelo comunismo e outras actividades subversivas, para além das prisões políticas, da repressão, da tortura, do assassinato político ao virar duma esquina ou nos campos do Alentejo, sem deixar de referir a negação das liberdades cívicas "burguesas" (associação, reunião. greve, sindicalização, informação ... ) nem direitos à saúde, habitação ou expressão do pensamento e havia a PIDE e a censura. E havia uma enorme taxa de analfabetismo, um ensino sexualmente segregracionista e discriminatório e uma universidade elitista. Ah!E tb a sujeição da mulher ao poder paternal ou marital. Se isto é respeito pelos professores (m/f)....
5 de Outubro de 2014 às 19:03
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Blogger Joana Lopes disse...
Víctor, escusa de descrever todos os malefícios do fascismo porque também os conheço. Se não quer perceber o que eu quis dizer, paciência...
5 de Outubro de 2014 às 21:32

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É óbvio que o fascismo poderá ter tido alguns aspectos positivos.Mas entre eles não está o respeito pela generalidade das pessoas e por quem trabalha, fossem ou não professores. Não desejo entrar em polémicas desnecessárias e admito indubitavelmente que a Joana sabe o que foi o fascismo na vida das  pessoas por um saber e sentir de vivências pessoais feitas. E o fascismo como "positivo" não é de modo algum defensável nem termo de comparação. Eu percebo a Joana e a Joana percebeu-me. Faço-lhe essa  justiça. Sem acrimónia.

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