quinta-feira, 13 de março de 2014

o perfume do dinheiro e do poder ou o manifesto dos 70

Victor Nogueira escreve : O "perfume" do poder, para que os moscardos não morram com as moscas mas tudo continue igual no essencial. Eles não estão contra o Capital, eles querem tornar viável um governo de salvação nacional ou de "união" nacional, como preconizam Cavaco e os grandes capitalistas "inteligentes". Eles são os "notáveis", que pensam pela maioria, desde Louçã e Carvalho até Ferreira Leite passando por Freitas do Amaral e, pasme-se, por Adriano Moreira e pelos "patrões" das Confederações do Comércio e da Indústria. Quem não quer ser lobo, pode vestir a pele de cordeiro entre os lobos, como fazem Louçã e Carvalho da Silva ou Cravinho, o patcholi de esquerda ? São os "perfumes" do poder com ou sem h e do dinheiro, das "ma$$a$"

António Paço escreve:
Assinar um manifesto com figuras ‘de um grande espectro político’, que vão do Francisco Louçã à Manuela Ferreira Leite (agorinha antes das eleições, ainda por cima) tende a dar a ideia de que pode haver ‘um grande consenso nacional’ em torno de como resolver o problema da ‘dívida’. Ora não há consenso nenhum: uns querem pagá-la e usá-la para destruir o Estado social e a classe trabalhadora, outros têm de repudiá-la para poder viver. E quando há um bloqueio na sociedade, como havia na África do Sul do apartheid, ou no Portugal de antes do 25 de Abril, ‘a vida’, como dizia o outro, tem de encontrar um caminho para resolvê-lo. E ou ganham uns ou ganham outros, não há meio termo possível.

Assinar um manifesto com figuras 'de um grande espectro político', que vão do Francisco Louçã à Manuela Ferreira Leite (agorinha antes...
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