* Victor Nogueira
Não leio tudo o que DO escreve on line - o expresso em papel há muito deixei de comprar - mas algumas crónicas que leio resultam do que aqui é escrito. DO gosta das suas picardias e com o "calo" que tem não é inocente quanto ao que escreve. Hoje, p. ex, a despropósito da Crimeia encerra com picardias aos comunistas (entenda-se, PCP) e à "morte" da URSS e à queda do Muro (de Berlim, entenda-se, pois outros, uns mais virtuais que outros persistem)
Não leio tudo o que DO escreve on line - o expresso em papel há muito deixei de comprar - mas algumas crónicas que leio resultam do que aqui é escrito. DO gosta das suas picardias e com o "calo" que tem não é inocente quanto ao que escreve. Hoje, p. ex, a despropósito da Crimeia encerra com picardias aos comunistas (entenda-se, PCP) e à "morte" da URSS e à queda do Muro (de Berlim, entenda-se, pois outros, uns mais virtuais que outros persistem)
A crónica sobre Rui Tavares é sobre as relações entre DO e o
seu "amigo", publicamente expressa, e
posições do BE relativamente a RT, com recorrentes desconsiderandos à
mistura.
Se o PCP (e tb o BE) surgem nas crónicas, isso é motivo para
que os comentadores on line na sua maioria debatam
não o tema essencial da crónica mas pavlovianamente "discutam" e se
atirem contra o comunismo, a urrs, estaline, cuba, etc, etc. Pk tirando isso,
em Portugal, na União Europeia e nos EUA, tudo estaria panglossianamente bem.
De tudo o que DO escreve retenho que ele considera que RT não
"mudou" em relação à UE, daí divergindo “evolução” do articulista e
que este, afirmando que votará à esquerda do PS, mas não sabendo em quem,
afirma que não dará público apoio a quem quer que seja. Admitindo DO que o
Livre e Rui Tavares são de esquerda, parece-me que apesar da
"amizade" de longa data, DO não votará nem no Livre nem em RT, embora
para mim isso seja de somenos importância.
Cito: «Depois da
apresentação da candidatura de Francisco Assis (…), sei que votarei à esquerda
do PS. Não sei em quem. Também sei que não apoiarei ninguém publicamente. E sei
que, apesar de duas décadas em que estivemos muito mais vezes de acordo do que
em desacordo, tenho hoje algumas divergências centrais com o Rui Tavares em
matéria europeia»
E retenho outra afirmação, que se perde no meio do ruído: «À
esquerda, na realidade, o Livre e o PCP são hoje os únicos partidos com
posições que se compreendam sobre os caminhos da Europa e do euro.»
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